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Alunos da rede municipal ganham óculos

Criado: Segunda, 21 de Outubro de 2019, 08h16 | Publicado: Segunda, 21 de Outubro de 2019, 08h16 | Última atualização em Quarta, 24 de Fevereiro de 2021, 20h56

Projeto Olhar Carente é parceria entre a Prefeitura de Goiânia e a Fundação Banco de Olhos, que promoveram mutirão oftalmológico neste sábado (19/10)

saude mutiraooftalmoCerca de 400 alunos de 31 escolas municipais participaram, na manhã deste sábado (19/10), do Projeto Olhar Carente, um mutirão oftalmológico na Fundação Banco de Olhos. A ação é uma iniciativa da Prefeitura de Goiânia, por meio das secretarias municipais de Assistência Social (Semas), de Saúde (SMS) e Educação e Esporte (SME), em parceria com o hospital, a ótica japonesa Hoya e as Óticas Diniz.

No evento, foram realizados exames de acuidade visual, teste de daltonismo, consultas, exames oftalmológicos e doação de óculos visando a prevenção contra a baixa visão e em favor da promoção de hábitos saudáveis voltados para educação, articulada de forma intersetorial. A seleção das crianças foi feita com base em triagem do Programa Saúde na Escola (PSE), desenvolvido entre SME e SMS, e contempla alunos a partir de seis anos.

Representando o prefeito Iris Rezende, o secretário da SME, professor Marcelo Costa ressaltou a importância do projeto para os alunos da rede: "Essa parceria é muito importante para nós, nos ajuda a fazer o que fazemos na escola. Para ensinar bem, é preciso que as crianças tenham todo o suporte, tanto da família, quanto para enxergar, ouvir e se locomover", disse.

O Ministério da Saúde estima que 30% das crianças em idade escolar apresentam alguma deficiência oftalmológica (erros de refração, ambliopia, conjuntivite, estrabismo, sequela de acidente ocular, malformação congênita etc.).

Vaneide Alves, de 41 anos, levou o filho João Roberto, de 7, aluno da Escola Allan Kardec, no Bairro Santo Hilário. "A ação é de grande importância, eu não tinha condição de comprar um óculos para ele. Acredito que muitas mães aguardavam uma oportunidade dessas. Se nossos filhos não enxergam direito, eles não aprendem direito", destacou a professora.

Bianca Ribeiro, 8 anos, foi com a mãe Ione para realizar os exames. "Eu não vejo direito o quadro da escola, não consigo terminar as tarefas. Agora vou fazer todas as tarefas", falou. A mãe frisou que moram no Bairro Goiá e atravessaram a cidade para poder participar.

 

Núbia Alves, da editoria de Educação e Esporte

Fotos: Laís Borges

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