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Rogério Cruz lança Operação Escolas Sem Violência, anuncia detectores de metais, botão do pânico e inspeção de mochilas na entrada de alunos nas unidades de ensino, nesta quarta-feira (12/04)

Criado: Sexta, 14 de Abril de 2023, 12h06 | Publicado: Quarta, 12 de Abril de 2023, 09h06 | Última atualização em Sexta, 14 de Abril de 2023, 12h06

Força-tarefa conta com 800 agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM), 105 viaturas, unidade de cães farejadores e equipes de inteligência que acompanham entrada e saída dos alunos. “Adotamos medidas necessárias para que todos tenham um ambiente saudável e harmônico para aprender e se desenvolver como cidadãos”, diz prefeito durante entrevista coletiva. Ele determinou uso de detectores de metais móveis nas portarias das unidades, autorizou inspeção de mochilas em busca de objetos que possam colocar em risco segurança no ambiente escolar, e destacou importância dos pais ou responsáveis no combate à violência. Secretaria Municipal de Educação (SME) vai implantar botão do pânico, ampliar câmeras de monitoramento e concertinas (cerca de proteção para muros)

cruzO prefeito Rogério Cruz anunciou uma série de medidas para garantir a segurança na rede municipal de ensino, na manhã desta quarta-feira (12/04), na entrada do Paço Municipal, durante entrevista coletiva. Ele determinou o uso de detectores de metais nas portarias das unidades e autorizou a inspeção de mochilas em busca de objetos que possam colocar em risco a comunidade educacional. A Operação Escolas Sem Violência, coordenada pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), conta com estrutura de 800 agentes, 105 viaturas, unidade de cães farejadores e equipes de inteligência que acompanham a entrada e saída dos alunos. 

“Nós estamos aqui para anunciar a todos os pais, aos professores e às famílias goianienses que já estamos em ação para garantir a segurança das nossas crianças nas escolas municipais e Cmeis. Adotamos medidas necessárias para que todos tenham um ambiente saudável e harmônico para aprender e se desenvolver como cidadãos”, afirma Rogério Cruz. 

Durante a entrevista, o prefeito afirmou que determinou que fossem utilizados detectores de metais na entrada das unidades escolares, bem como autorizou a inspeção de mochilas em busca de objetos que possam colocar em risco o ambiente escolar. Os equipamentos devem estar disponíveis a partir da próxima semana. As medidas estão em consonância com as anunciadas pelo governador Ronaldo Caiado, que conversou com Rogério Cruz na terça-feira (11/03), tendo em vista ações conjuntas para prevenir a violência nas escolas da capital.

A Operação Escolas Sem Violência iniciou, em formato piloto, no último dia 05 de abril. A Guarda Civil Metropolitana destinou um contingente de 800 agentes e 105 viaturas para acompanhar a entrada e saída dos alunos das unidades de ensino. O Grupo de Operações com Cães (GOK-K9) também está em ação para identificar indivíduos em posse de armas de fogo e drogas. Grupos de inteligência da corporação atuam nas imediações das escolas e acompanhando as redes sociais para identificar possíveis ameaças.

A GCM também percorre as unidades de ensino da rede municipal com o programa Anjos da Guarda, em que agentes realizam palestras lúdicas focadas no combate à prática de bullying. O termo em inglês é utilizado para descrever atos sistemáticos de violência física e psicológica, tais como intimidação, humilhação, xingamentos e agressões físicas de uma pessoa ou grupo contra um indivíduo.

“A Guarda Civil Metropolitana está atenta para garantir a segurança das escolas como se ali estivessem os nossos próprios familiares”, diz o comandante, Wellington Paranhos, pai de quatro filhos. Ele destacou o esforço da corporação e as parcerias com as forças de segurança do Estado. 

Botão do Pânico

O secretário municipal de Educação (SME), Wellington Bessa, explicou que a prefeitura já desenvolvia ações voltadas para o combate à violência nas escolas. No entanto, com o atual cenário de violência no país, novas medidas estão sendo implantadas, inclusive sistemas de alerta de invasão e a instalação de um “botão do pânico” nas unidades. 

“Nossas instituições já recebem, desde 2021, kits de segurança. Agora, vamos intensificar as ações. Ainda nessa semana, vamos destinar recursos para as escolas que ainda não possuem câmeras de segurança e concertina (proteção de muros) para que possam adquirir esses itens. Nós também teremos um sistema de alerta de invasão e um botão do pânico em cada instituição”, informa o secretário.

A rede municipal de ensino conta com 376 unidades, entre escolas e Cmeis, com um total de 110 mil alunos. São 36 mil matriculados na Educação Infantil (crianças até 6 anos de idade), 50 mil no Ensino Fundamental 1 (1º ao 5º ano), 20 mil no Ensino Fundamental 2 (6º ao 9º ano) e 4 mil no Ensino de Jovens e Adultos.

Pais

O prefeito Rogério Cruz também destacou o papel dos pais no combate à violência nas escolas e pediu para que verifiquem o material escolar que os filhos levam para sala de aula. “É importante que os pais observem o que levam na mochila, que conversem com eles, isso ajuda muito na parte psicológica. Sabemos que muitas crianças estão com medo, assustadas”, destaca. 

O secretário Wellington Bessa afirma que serão realizadas reuniões de conscientização com diretores e coordenadores para que se tornem multiplicadores junto aos pais dos alunos e trabalhem a cultura de paz no ambiente escolar. “Todos os pais serão alertados a respeito da conscientização e da responsabilidade sobre a conduta dos filhos, especialmente o que levam na mochila, e que é dito nas redes sociais”, pontua. 

O comandante Wellington Paranhos também reforça a importância da participação dos pais no acompanhamento da vida dos filhos. “Muitos pais pensam que pegar o celular do filho, entrar dentro do quarto, abrir uma mochila, é uma invasão de privacidade. Não. Nós temos que, de fato, assumir o nosso papel como pais e cuidar dos nossos filhos. Verificar, conversar com eles, sermos amigos e questionar se têm algum amigo que sofre bullying. Muitos desses casos acontecem devido à agressões de que crianças são vítimas”, alerta.

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