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Escolas da rede municipal participam de programa que incentiva participação feminina na Ciência

Criado: Terça, 12 de Novembro de 2019, 12h00 | Publicado: Terça, 12 de Novembro de 2019, 12h00 | Última atualização em Quarta, 24 de Fevereiro de 2021, 20h56

Alunas de duas unidades da Rede Municipal integram o projeto Steam 4Girls, cujo objetivo é proporcionar protagonismo feminino na tecnologia

4 11 2019 Steam 4 Girls 20 capa internoA popularização da Ciência é parte integrante dos projetos pedagógicos desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME). Nisso, insere-se o incentivo à participação feminina na área, comprovadamente menor quando comparada à masculina. Segundo dados do Instituto de Estatísticas da Unesco, apenas 28% dos pesquisadores do mundo são mulheres. No intuito de reverter tal panorama de desigualdade, a SME, em parceria com o Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG), participa do projeto Steam4Girls: aprendizagem criativa para estímulo de meninas cientistas. Na ação, são realizadas oficinas destinadas a alunas de ensino fundamental (8º e 9º anos) de duas escolas municipais, promovendo o ensino de conteúdos interdisciplinares nas áreas de Tecnologia, Informática e das Engenharias.

O projeto teve início no mês de agosto mediante a participação de 16 alunas das Escolas Municipais João Braz, situada no setor São Judas Tadeu, e Professora Dalísia Elizabeth Martins Doles, localizada no setor Goiânia 2. A iniciativa tem como foco estimular o interesse de meninas em temáticas relacionadas ao conceito STEAM (sigla em inglês de Science - Ciência, Technology - Tecnologia, Engineering - Engenharia, Arts - Artes e Math – Matemática), como: Matemática, Física, Química, Estatística, Informática e Engenharias, incluindo uma visão humana e criativa. Ademais, visa dirimir o estereótipo de que as áreas de Exatas, Informática e Tecnologias são só para meninos.

A iniciativa surgiu a partir dos resultados de projeto anterior realizado no ano de 2018. Com a experiência, o professor Carlos Roberto, professor do Câmpus Goiânia e coordenador do projeto, afirma que foi possível observar que alunas das escolas envolvidas tinham receio em se envolverem com os exercícios práticos executados em computadores e, consequentemente, não assumiam o protagonismo das atividades em equipe. A proposta, então, é mudar esse quadro e incentivar as meninas para que conheçam as áreas de conhecimento relacionadas à tecnologia e inovação desde o ensino fundamental. “Na história, observa-se o distanciamento das meninas nas áreas de Informática, de Exatas, por causa de um certo machismo nessas áreas. Mas a história mostra diferente, pois as primeiras pessoas no Brasil a trabalharem com a parte de programação (de computadores) foram as meninas que saíam da área de Matemática”, destaca.

Oficinas

No projeto Steam4Girls, são realizadas oficinas com alunas das duas escolas, nas quais as tecnologias serão ensinadas de maneira interdisciplinar aos conteúdos pertinentes ao ensino fundamental (como disciplinas de matemática, português etc). Nas primeiras aulas, as alunas participantes aprendem sobre o conceito de cidades inteligentes e suas tecnologias. Ao final de cada oficina, são incentivadas a programarem por conta própria e a realizarem atividades práticas com o que aprenderam. As oficinas ocorrem nas tardes de segundas e quartas-feiras e reúnem as estudantes participantes no contraturno das aulas.

Stefanie Jaques, aluna da E. M. João Braz e participante do projeto, diz aprender muito nas oficinas, especialmente conteúdos de robótica. "Isso me motiva a seguir futuramente carreira na área de Computação", revela. Giovana Fernandes da Costa, professora de Matemática da E. M. João Braz, contribui para a realização do projeto na escola e o considera benéfico tanto para as alunas quanto para a escola municipal. “O projeto é de extrema importância para as alunas porque incentiva elas a buscarem os cursos nas áreas de Exatas e de Tecnologia”, destaca a docente.

A diretora da E. M. João Braz, Solange Mendes, destaca a satisfação da instituição em receber o projeto. “As alunas estão super empolgadas. Primeiro, é muito importante pela valorização das meninas nessa área da robótica, pois já há um tabu que é só dos homens. E as meninas estão aí tomando conta, mostrando todas suas habilidades. Sem contar que mostra novos horizontes para essas alunas buscarem uma profissão para o futuro”.

 

Fonte e imagens: Secom IFG

 

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