Ciência Itinerante realiza quinta edição na Escola Municipal Maria da Terra
Professores e alunos em parceria firmada entre UFG, Sedetec e SME possibilitam experiências e conhecimentos na área de Ciências
Para o secretário municipal de Educação e Esporte, Marcelo Costa, “há várias formas de ensinar e aprender, não apenas do banco, do quadro e do giz, mas ferramentas verdadeiras para o exercício pleno da cidadania”. E assim tem sido, com as parcerias firmadas pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetec), Univesidade Federal de Goiás e Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME), levando a Ciência de forma mais atraente para os alunos.
Hoje, a Escola Municipal Maria da Terra, no Bairro Floresta, recebe a 5ª edição do Projeto Ciência Itinerante, das 8h às 17h. O objetivo da iniciativa é popularizar a ciência e quebrar a distância da prática entre a população em geral. Alunos dos ciclos I e II, de 5 a 12 anos, participam do evento composto por três bancadas. Os alunos têm a oportunidade de olhar as células de sangue com soluções por um microscópio e através do ambiente suas alterações, tem a extração do DNA e o sistema respiratório.
O responsável por esta edição é o professor doutor Daniel Alves Rosa, do Instituto de Ciências Biológicas, da UFG. Ele enfatiza que o objetivo desse projeto é popularizar a ciência de forma universal, de fácil acesso e despertar a curiosidade científica nos nossos jovens estudantes. “As atividades trazidas aqui hoje são ligadas à fisiologia, genética e bioquímica, com uma demonstração prática dessas atividades. Só o fato deles terem essa apresentação visual já desperta a curiosidade, a principal proposta dessa ação', explica.
Segundo a diretora da escola, Danielle Nunes, é um projeto muito válido, diferente de tudo que os meninos veem geralmente na sala de aula e o trabalho de ciência precisa ser mais explorado, desde a educação infantil até os meninos da turma F. “É a oportunidade que eles têm de ver como funcionam experiências científicas, então eu acho muito importante”, afirma.
Tudo começou há cinco anos, numa tentativa de aproximar a pós-graduação da educação básica, com a proposta do programa ciência itinerante. A programação é construída para o ano todo levando, a cada 15 dias, laboratórios e pós graduandos para alguma escola indicada pelo município. O principal objetivo é mostrar para esses alunos o que é a pesquisa e desenvolver sua curiosidade, fazendo com que percebam as transformações que ocorrem ao redor deles e entendam que tudo é fruto de uma investigação. Tudo isso de forma lúdica e acessível à população, destacando a importância da ciência em todos os aspectos.
Adriene Bastos, da Editoria de Educação e Esporte
Fotos: Giovanna Sodré