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Escolas ofertam inglês em turmas de primeiro a terceiro ano do Ensino Fundamental

Criado: Quinta, 22 de Fevereiro de 2018, 08h43 | Publicado: Quarta, 21 de Fevereiro de 2018, 05h42 | Última atualização em Quarta, 24 de Fevereiro de 2021, 20h58

O componente curricular é oferecido em algumas instituições, que possuem ao mesmo tempo, ciclo I e II

A aprendizagem de uma língua estrangeira é obrigatória a partir do sexto ano, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996. Entretanto, algumas unidades educacionais de Goiânia oferecem aulas de inglês em turmas de ciclo I, a partir do primeiro ano do Ensino Fundamental.

O ensino da língua estrangeira nas escolas de Goiânia, no caso o inglês, tem como objetivo contribuir para a formação do educando em uma sociedade cada vez mais globalizada e comunicativa. Na Escola Municipal Coronel Getulino Artiaga, no Setor Leste Vila Nova, a professora Flaviana Mesquita começou a introdução ao inglês com as crianças de primeiro, segundo e terceiros anos.

De acordo com a diretora da instituição, Lorenna Silva Soares, a novidade agradou os alunos, pais e professores. “As aulas de inglês são um leque de aprendizagem para as crianças. É um sonho, que estimula o conhecimento, estendendo para outras disciplinas. Os alunos estão muito entusiasmados e levam para o dia a dia o que aprenderam, até para casa com os pais, que aprovaram a ideia”, ressalta.

Ana Clara Oliveira da Silva, 8 anos, aluna da turma de terceiro ano da Escola Municipal Coronel Getulino Artiaga, já consegue falar algumas palavras na língua inglesa. “Aprendi a cumprimentar: hello, good morning, bye bye. Sei falar teacher, please, thank you. Gosto da minha professora e sei que falar um pouco em inglês vai me ajudar a ir para outros lugares”, conta.

Para a educadora Flaviana Mesquita, 24 anos, formada em Letras com habilitação em inglês e recém-concursada da rede municipal, as aulas para o ciclo I são um desafio. “Tem um mês que começamos e percebemos o quanto é diferenciado o trabalho com as crianças. Tem que ser lúdico, visual, oral. Nessa faixa etária, eles não tem vergonha de se comunicar, são extrovertidos e mais abertos”, afirma.

Desde o início do ano letivo, Flaviana tem recebido o apoio dos colegas da escola. “Nós saímos da universidade sem preparo para trabalhar com essa faixa etária. Pego a experiência com os professores das outras áreas, que já dão aula há mais tempo que eu”, completa Flaviana.

Trabalho integrado

Em Goiânia, o Ensino Fundamental é organizado em Ciclos de Formação e Desenvolvimento Humano, cujo objetivo é a formação integral dos educandos, possibilitando o desenvolvimento de sujeitos críticos, capazes de tomar decisões conscientes e solidárias em relação a si e aos outros.

Em algumas escolas da rede municipal de Goiânia, a Nova Diretriz Organizacional de 2018 possibilita a entrada dos profissionais de inglês não somente nos Ciclos II e III (4° ao 9° ano). A Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME) tem orientado essas instituições que possuem, ao mesmo tempo, turmas de ciclos I e II, a ofertarem o componente curricular também para o ciclo I, por meio de projetos.

Alcione Francinete de Carvalho Camargo, gerente de Educação Fundamental para a Infância e Adolescência (Gefia) da SME, destaca que o trabalho deve ser integrado. “O coletivo de professores deve ser único, onde todos são responsáveis pela escola, independente de qual ciclo o profissional atue. E a leitura e escrita é responsabilidade de todas as áreas do conhecimento”, relata.

Para a professora de inglês e apoio técnico da Gefia, Marcela Ferreira Marques, quanto mais cedo a criança tem contato com a língua estrangeira, melhor. “Quanto mais nova a criança for, mais fácil será familiarizar com a língua e mais natural será a comunicação. Quando mais velhos, criamos filtros, temos medo e vergonha”, explica.

 

Daniela Rezende, editoria de Educação e Esporte

Créditos fotos: Luiz Fernando Hidalgo

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