Pacto Nacional vai fortalecer alfabetização de jovens e adultos na capital
Educação de Jovens e Adultos (EJA) da SME adere a programa que pretende erradicar o analfabetismo
A Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio da Gerência de Educação de Jovens e Adultos (Gereja), adere ao Programa Brasil Alfabetizado (PBA), do Ministério da Educação, propondo a criação de turmas alternativas para a alfabetização de jovens e adultos. Visando a qualidade do ensino na educação de jovens e adultos (EJA), o programa prevê um acompanhamento pedagógico nas turmas ativas, por meio do Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo.
O objetivo do Programa Brasil Alfabetizado é contribuir para a superação do analfabetismo, em um esforço nacional de universalização da alfabetização, entre as pessoas de 15 anos de idade ou mais. Além de estimular a elevação da escolaridade, a iniciativa contribui para a potencialização do exercício da cidadania. A proposta consiste em capacitar alfabetizadores populares e matricular o maior número de alunos possíveis, entre jovens e adultos que ainda não foram alfabetizados.
Atualmente, a SME organizou oito turmas ativas, totalizando 135 alunos em atendimento, ligadas ao programa. As salas de aula são instaladas não apenas em escolas, mas também em espaços alternativos, mais próximo aos estudantes, como associações de bairro, igrejas, centros de convivência de idosos, centro comunitário e espaços de cultura.
Para atuar como alfabetizador popular, os candidatos devem ter experiência com educação popular ou alfabetização de jovens e adultos e, preferencialmente, ter nível superior. Os selecionados vão receber uma bolsa no valor de R$1.200. Ao todo, serão ofertadas 60 mil bolsas, a serem distribuídas de acordo com definições do MEC, em conjunto com os municípios.
Fabíola Correia de Souza Araújo Moreira, técnica de apoio da Gereja e gestora local do programa, comenta que a prioridade do programa é atender municípios e regiões com altos índices de analfabetismo e deve atender uma política nacional de erradicação, buscando envolver o governo federal, os municípios, os estados e o Distrito Federal na criação de redes de apoio.
“A alfabetização de jovens, adultos e idosos deve ser encarada como uma abordagem central e não apenas como uma ação compensatória, mas sim como parte de uma política educacional que assegure que existam políticas públicas voltadas para grupos sociais historicamente marginalizados”, ressalta Fabíola.
Secretaria Municipal de Educação (SME) – Prefeitura de Goiânia