Após acordo que põe fim à greve, Rogério Cruz envia substitutivo à Câmara Municipal com reajuste salarial de 15% para professores
Proposta prevê percentual de 10,16% a partir do mês de abril, e de mais 4,84% de setembro em diante. Matéria também assegura aumento de 50% no auxílio locomoção e de mais 15% na gratificação de regência, que é destinada aos professores que atuam em sala de aula. “Levamos em consideração nossa capacidade orçamentária, e o limite prudencial da folha de pagamento do município", destaca prefeito
A Prefeitura de Goiânia teve a proposta de reajuste salarial de 15% para profissionais da Educação aceita pela categoria, que colocou fim à greve, nesta terça-feira (12/04). O prefeito Rogério Cruz enviou, à Câmara Municipal, Projeto de Lei (PL) substitutivo que prevê percentual de 10,16% a partir do mês de abril, e de mais 4,84% de setembro em diante. Escolas preparam retomada de atividades para a próxima segunda-feira (18/04). Nesta quarta-feira (13/04), professores já trabalham no planejamento de volta às aulas.
A matéria também assegura aumento de 50% no auxílio locomoção e de mais 15% na gratificação de regência, que é destinada aos professores que atuam em sala de aula.
“Fizemos tudo conforme a nossa capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento do Município, para atender e contemplar esta que é uma das mais importantes categorias”, afirma Rogério Cruz.
A proposta inclui, também, pagamento da data-base de 2020 e 2021 nos vencimentos dos servidores administrativos ainda em abril, e o de 2022 em maio; além da criação de vale locomoção no valor de R$ 300 para a categoria.
Impacto financeiro
O pacote de benefícios anunciado pela gestão municipal para os mais de 18 mil profissionais da Educação de Goiânia terá custo anual superior a R$ 165 milhões. Em 2021, a folha de pagamento dos servidores da SME teve valor total de R$ 1,079 bilhão.
Agora, com o reajuste salarial de todos os professores e servidores administrativos acatado pela categoria, prefeitura prevê gasto anual de R$ 1,24 bilhão, somente com a folha da Educação.
Os reajustes propostos pela Prefeitura de Goiânia, segundo o secretário Municipal de Educação, Wellington Bessa, levaram em consideração a capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.
“A gestão do prefeito Rogério Cruz cumprirá integralmente o piso nacional dos professores e, com muita responsabilidade e seriedade, garantirá série de benefícios para os servidores administrativos, como a criação do vale locomoção. Vamos seguir com investimentos na valorização dos profissionais e melhorar, cada vez mais, a qualidade do ensino”, afirma o secretário.
Após aprovação pela Câmara Municipal, o PL volta para o Executivo para sanção do prefeito Rogério Cruz.
Secretaria Municipal de Governo (Segov) e Secretaria Municipal de Educação (SME) – Prefeitura de Goiânia