Goiânia participa de estudo sobre qualidade da Educação Infantil no Brasil
Iniciativa é feita em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e, além de Goiânia, abarca mais onze cidades espalhadas pelo país
A Prefeitura de Goiânia participa, a partir desta segunda-feira (4/10), do Estudo Nacional sobre a Qualidade da Educação Infantil. A iniciativa que envolve a Secretaria Municipal de Educação (SME) é realizada em parceria com o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Economia Social (Lepes) da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.
O estudo consiste em avaliar ambientes, práticas pedagógicas, uso dos tempos, espaços e materiais, assim como as interações, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além de Goiânia, a pesquisa é realizada em Boa Vista, Porto Velho, Caruaru, Fortaleza, Recife, Suzano, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Joinville, Porto Alegre e Campo Grande.
Com a faixa etária de crianças de 2 a 5 anos, a pesquisa tem o objetivo de obter um retrato da qualidade da Educação Infantil no país, sem comparar instituições educacionais, professores e crianças. A participação no Estudo Nacional sobre Qualidade da Educação Infantil possibilitará à rede municipal de Educação de Goiânia um diagnóstico que subsidiará políticas públicas que garantam a qualidade da Educação Infantil.
Na manhã desta segunda-feira (4/10) teve início o período de treinamento dos profissionais da SME que estarão envolvidos nos estudos. Esta formação conta com a participação da Gerência de Educação Infantil, da Gerência de Formação dos Profissionais da SME, Núcleo de Estudos, Estatísticas e Avaliações Educacionais e Inteligência Local (UFG). Na abertura da cerimônia, o secretário de Educação e Esporte, professor Wellington Bessa, falou sobre a importância do desenvolvimento deste tipo de estudo.
“Sabemos que a Educação Infantil precisa de um cuidado e um olhar especial. E, essencialmente, para que isso ocorra, precisamos de um diagnóstico real e fidedigno de como está nossa educação, nossas escolas. Acredito que será possível, diante desse estudo, termos esse diagnóstico específico, para que possamos evoluir na formação de nossos profissionais e a Educação chegue aos nossos educandos da forma que eles merecem”, destacou o titular da pasta, professor Wellington Bessa.
Núbia Alves, da Editoria de Educação