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História – O desenvolvimento social: Somos o resultado de muitos povos.

Olá, educando (a)! Esta videoaula de História foi veiculada na TV no dia 07 de Maio de 2021 (Sexta-Feira). Aqui no Portal Conexão Escola, ela está disponível juntamente com a proposta de atividade.

Hoje vamos falar sobre a influência dos nossos ancestrais, os povos, as pessoas que vieram antes de nós. Nesta aula de História, veremos alguns costumes, religiosidade, trabalho, saúde, educação, lazer, cultura que influenciam em nossa formação e nos nossos direitos humanos.

Temática – História – O desenvolvimento social: Somos o resultado de muitos povos. Disponível em: <https://www.publicdomainpictures.net/pt/view-image.php?image=126450&picture=mundial-dos-povos>.

Assista a videoaula abaixo, com a temática – História – O desenvolvimento social: Somos o resultado de muitos povos.

AGRUPAMENTO E | 5º ANO | CICLO DA INFÂNCIA |HISTÓRIA| PROF.ª: JUSSARA

Somos o  resultado de muitos povos

Então, vamos falar um pouco sobre o que a maioria das religiões procura responder sobre essas perguntas. De acordo com o livro texto Buriti mais história, as principais religiões do mundo na atualidade, cristianismo acreditam em Jesus Cristo, judaísmo religião dos Hebreus, Islamismo seguem os escritos no alcorão, Hinduísmo reverencia centenas divindades Budismo reconhece o sofrimento e busca superá-lo, Iorubá existência de um ser supremo aliado a muitas divindades associadas aos elementos da natureza. buscam enfatizar suas crenças e ideais. Porém, ao longo dos tempos, houve dois tipos principais de religião: As que têm um único Deus, todo poderoso, como é o caso do judaísmo, do cristianismo, do islamismo, do siquismo e do baaísmo que são chamadas de religiões monoteístas. E temos as religiões politeístas, aquelas onde tem-se a crença em mais de um deus. Em grego, poli quer dizer “muitos”. Entre essas fés estão o hinduísmo, o jainismo, o xintoísmo , o zoroastrismo, as religiões indígenas, as africanas e as afro-brasileiras.

Fonte: Buriti Mais História/Organizadora Editora Moderna; Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editora responsável: Lucimara Regina de Souza Vasconcelos – 1ed.-Sao Paulo: Moderna,2017.

O que vale é acreditar que somos únicos, especiais e que sim, cada um de nós tem sua fé. É comum falarmos e ouvirmos que  provavelmente foi na África onde surgiram os primeiros seres humanos. No site Escola Britannica, constatamos que Acredita-se que isso aconteceu há mais de 1 milhão de anos atrás, durante a fase inicial de sua história, onde o continente africano teve muitos reinos e impérios.

Fonte: Escola Britannica. Disponível em:<https://escola.britannica.com.br/artigo/%C3%81frica/480539/recursos/149962>. Acesso em 31 de março de 2021.

Uma das primeiras civilizações do mundo, a do antigo Egito, surgiu no baixo vale do rio Nilo há quase 5 mil anos. Esses fatos contribuíram para que a  África fosse o terceiro maior continente do mundo, tendo em sua composição, mais de 50 países. Nos dias atuais, mais de um oitavo da população do mundo vive nela e, ali encontramos a maior diversidade física do mundo. Seu povo é formado em maior parte, de povos negros, que se dividem em quase 3 mil grupos étnicos diferentes. O norte da África é povoado por um grande número de árabes. No sul, principalmente, vivem alguns descendentes de europeus que formaram colônias séculos atrás. Falam mais de mil línguas na África, mas algumas delas são faladas por poucas pessoas. O árabe é a língua principal do norte do continente, na porção ao sul do equador fala uma das muitas línguas bantas. De modo geral, o islamismo é a religião do norte da África e o cristianismo é a do sul. Porém, são praticadas também as religiões africanas tradicionais.

No site escola Britannica, encontramos que, os africanos têm um longo histórico de contato com outras potências. Por volta do século VIII a.C., os fenícios ergueram a cidade de Cartago na região que hoje constitui a Tunísia. No século II a.C., o Império Romano dominou parte do norte da África. Árabes vindos do Oriente Médio se espalharam pela região no século VII d.C. Grandes estados mercantes, como o Império de Gana, o Império do Mali e o Império Songai, floresceram no oeste da África. Na África oriental, poderosas cidades-estado, como Mogadíscio e Mombaça, comerciavam com a Arábia. Os primeiros europeus que chegaram à África foram os portugueses, no final do século XV. Pouco tempo depois, britânicos, holandeses e franceses também ergueram cidades e centros comerciais no continente. Entre o século XVI e o início do XIX, eles mantiveram um comércio de escravos. Os escravos eram levados da África para as Américas, inclusive para o Brasil. No entanto, nesse período os europeus não chegaram a assumir o controle sobre os territórios africanos nos quais penetraram. A partir do final do século XIX, Grã-Bretanha, França, Bélgica, Portugal e Alemanha passaram a colonizar a maior parte da África. Os europeus extraíam matérias-primas, como minerais e madeira, de suas colônias e as enviavam para a Europa.

Os povos africanos não tinham influência alguma na maneira como eram governados. Com frequência, eram expulsos das melhores terras, para que estas pudessem ficar para os europeus. Muitos povos africanos resistiram ao controle europeu durante todo o período colonial. No século XX, a independência foi finalmente concedida às colônias. Muitos países africanos enfrentaram grande turbulência depois de se tornar independentes. Muitos países africanos são pobres. Em todos os países do continente têm ensino público, pago pelo governo, mas a maioria dos governos não consegue oferecer educação para todos. Milhões de africanos ainda são analfabetos. Boa parte do dinheiro para custear a saúde pública vem de outros países. Doenças infecciosas, como a malária, ainda são um problema sério, e cerca de 70 por cento dos casos de aids no mundo acontecem na África.

Da África, vamos para as Américas, onde os primeiros povos já viviam no continente milhares de anos antes da chegada dos exploradores europeus. Esses povos são conhecidos como índios, nativos americanos ou indígenas. No Canadá também são chamados de Primeiras Nações. Muitos desses povos ainda vivem no continente. Povos árticos, como os esquimós (inuítes) e os aleútes, viveram (e ainda vivem) nas áreas mais longínquas do norte da América do Norte. Muitos outros povos viveram na região em que hoje ficam o Canadá e os Estados Unidos. Os astecas, os maias, os caraíbas e os incas viveram no México, na América Central (no continente e nas Antilhas) e na América do Sul (na região dos Andes). No Brasil, diferentes nações indígenas se espalhavam pelo território do país. Os portugueses mantiveram maior contato com os tupis-guaranis, que habitavam a faixa litorânea.

Índios ianomâmis na Amazônia venezuelana. Disponível em: <https://escola.britannica.com.br/artigo/%C3%ADndio-ou-nativo-americano/482011>. Acesso em 02 de abril de 2021.

Primeiros povos da América 

Os primeiros povos da América provavelmente vieram da Ásia para o Alasca. Os cientistas acreditam que isso ocorreu entre 60 mil e 20 mil anos atrás. Durante esse período, possivelmente havia terra firme onde hoje se encontra o estreito de Bering, que separa a Ásia da América do Norte. Por volta de 10000 a.C., esses povos se espalharam pelas Américas do Norte, Central e do Sul. Alguns dos primeiros povos da América do Norte caçavam grandes animais, como o mastodonte, já extinto. Outros pescavam e juntavam sementes e plantas silvestres. Com o tempo, alguns povos começaram a se dedicar à agricultura.

Povos da América do Norte 

Os povos da América do Norte formavam mais de 240 grupos, ou nações. Eles falavam línguas diferentes, mas seu modo de vida era semelhante. Os chipewyans e os crees viviam na região ao sul do Ártico, onde hoje estão o Canadá e o Alasca. Eles dependiam das renas, dos alces e dos castores para se alimentar, além de confeccionar tendas e roupas com as peles dos animais.  Entre os nativos do leste da América do Norte estavam os iroqueses, no norte, e os creeks, no sul. Eles usavam cascas e galhos de árvores para construir casas, armas, ferramentas e canoas. Suas roupas eram confeccionadas com peles de veado e de outros animais. Eles caçavam, pescavam e colhiam plantas e frutos, além de plantar milho, abóbora, feijão e tabaco. Entre os povos das Grandes Planícies do centro da América do Norte se destacavam os cheienes e os sioux. Nos pastos naturais dessa região viviam enormes rebanhos de animais, como alces, cervos, antílopes e bisões. Os nativos obtinham dos bisões quase tudo de que precisavam para viver. Eles comiam sua carne, faziam roupas com sua pele e construíam ferramentas usando seus ossos. Os índios pueblos e navajos viviam na região árida do sudoeste dos Estados Unidos. Eles aprenderam a cultivar grãos usando pouquíssima água. Alguns construíam suas casas com pedras e adobe, um tipo de barro. Outros viviam em moradias mais simples. Muitos grupos de índios habitavam a costa oeste dos Estados Unidos, vivendo da caça e da pesca. Os chumashs construíam casas em forma de cúpula. Já as moradias dos miwoks tinham uma parte que ficava embaixo da terra.

Os atuais estados de Nevada e de Utah, no sudoeste árido do país, foram o refúgio de alguns grupos. Ao norte dessa região viviam os nez-percés, os cabeças-chatas e outros grupos. Eles caçavam e pescavam. No inverno, viviam em aldeias; no verão, acampavam em tendas. Já pela costa noroeste, viviam os tlingits e os kwakiutls, entre outros povos. Eles pescavam no mar e nos rios. Alguns povos caçavam baleias. Esses grupos construíam casas grandes e canoas de madeira resistentes. Descendo para o sul do México e Guatemala, e na América Central, vamos ver onde viveu a grande civilização, os maias, um povo pré-colombiano. Eles foram os habitantes da América Central e da região dos Andes que já ocupavam essas áreas antes da chegada dos europeus. O nome “pré-colombiano” significa “antes de Colombo”. Os maias formavam uma civilização avançada, organizada em cidades-estado. Eles tinham uma escrita hieroglífica e uma agricultura bem desenvolvida. Além dos maias, houve também os incas e os astecas, que viviam no México. Ao chegar à região, encontraram os toltecas e se misturaram a eles. Sua grande atividade era o comércio, que realizavam com produtos luxuosos negociados com outros povos da América do Norte e com os da América Central. Os incas, eram os mais avançados entre essas civilizações, viviam nos planaltos andinos, ocupando a região que corresponde ao Equador, à Colômbia, à Venezuela, ao Peru, à Bolívia e ao Chile. Dedicavam-se à agricultura e ao pastoreio e viviam em aldeias. Resistiram à invasão e ao domínio espanhol durante quarenta anos.

Povos indígenas do Brasil A primeira classificação dos povos indígenas nativos do Brasil estabeleceu quatro grupos, ou nações, considerando os idiomas falados: os tupis-guaranis, os jês ou tapuias, os aruaques ou maipurés e os caraíbas, e, calcula-se que aproximadamente 5 milhões de índios viviam no Brasil quando os portugueses aqui chegaram. Os portugueses tiveram mais contato com os tupis-guaranis, que viviam no litoral. Por algum tempo, o interior do vasto território brasileiro permaneceu inexplorado. Até o século XX existiam povos indígenas que nunca haviam tido contato com o homem branco. Os tupis-guaranis viviam em aldeias populosas, que tinham de 500 a 750 habitantes. Praticavam a caça, a pesca e a coleta de raízes e frutos, além da agricultura. O Brasil tem cerca de 220 povos indígenas, de diferentes grupos étnicos. São cerca de 180 línguas faladas por eles. É importante a influência dos índios na cultura brasileira. O idioma português falado no Brasil incorporou muitas palavras indígenas. A forte expressão artística dos diversos povos, com domínio do uso da cor, é uma riqueza valorizada pelos brasileiros. Na culinária, a mandioca, a pipoca, o mingau, a tapioca, o pirão e o beiju são de origem indígena. Nos cuidados com a higiene e a saúde, os brasileiros aprenderam com os índios o hábito do banho diário e o uso de remédios naturais em forma de chás, xaropes e compressas. Na música, nos cantos, no uso da rede, no artesanato e em muitas outras coisas, a cultura brasileira mostra sinais da presença indígena.

Conquistadores espanhóis supervisionam escravos indígenas na construção da Cidade do México sobre as ruínas astecas de Tenochtitlán e cativos a bordo de um navio negreiro na costa ocidental da África. As condições nos navios eram terríveis, e muitos escravos morriam antes de chegar ao destino. Disponível em: <https://escola.britannica.com.br/artigo/escravid%C3%A3o/482519>. Acesso em 03 de abril de 2021.

Os índios e os europeus 

O navegador italiano Cristóvão Colombo foi o primeiro europeu a chegar nas Américas, em 1492. Os europeus chamaram os habitantes que encontraram na região de índios porque pensavam que tinham desembarcado na Índia (na Ásia). Os europeus trouxeram novas plantas e animais. O cavalo provocou grande mudança na vida dos nativos. Grupos montados a cavalo podiam viajar longas distâncias e caçar mais facilmente do que a pé. Os nativos receberam muito bem outros produtos, como espelhos, facas e ferramentas de metal. Porém, os europeus também trouxeram doenças, como o sarampo e a varíola. Muitos nativos não resistiram a essas doenças porque nunca haviam sido expostos a elas. Eles não tinham anticorpos contra as doenças trazidas da Europa. Por isso, muitos povos foram rapidamente dizimados. No século XVII, um grupo de refugiados religiosos imigrou da Inglaterra para o leste da América do Norte. Eles ocuparam as terras indígenas. Para os índios, a terra era uma propriedade coletiva, de uso geral. Mas os colonos ingleses tinham outra visão. Para eles, cada indivíduo tinha sua própria terra. E, assim, foram tomando as terras dos nativos. A mesma coisa ocorreu em outras regiões da América. Os espanhóis dominaram os astecas, os incas e vários outros povos nativos. Os portugueses unificaram o território brasileiro, dominando e escravizando os povos indígenas, antes mesmo que os africanos. Muitas guerras aconteceram entre os colonos europeus e os indígenas. Os colonizadores venceram os confrontos decisivos e estabeleceram os países que hoje existem no continente americano.

Relembrando a aula – Hoje falamos sobre a cultura de nossos ancestrais, os povos africanos e indígenas. Vimos seus costumes, lutas para sobreviver, suas crenças e assim, pudemos compreender muitas de nossas ações atuais, dos costumes que temos hoje. Nós brasileiros, somos o resultado da mistura de muitos povos. Somos o resultado de muitas mãos.

Atividade

Questão 1. Agora é com você, crie um desenho e pinte inspirado nas culturas africana e indígena. Lembre-se de que eles são povos alegres e que gostam de cores vivas e marcantes.

Beijos da Professora Jussarinha pra todos vocês. Tchauzinho pessoal.


Habilidade estruturante:(EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos. 
(GO-EF05HI03-A) Identificar as principais influências culturais do povo brasileiro em relação ao conhecimento científico e popular, na perspectiva de compreender a contribuição de cada povo, indígena, europeu e africano, na constituição da nossa sociedade. 
(GO-EF05HI03-B) Conhecer e refletir sobre os diferentes papéis sociais das mulheres africanas e indígenas, na formação social e identitária do povo brasileiro.
(GO-EF05HI03-C) Compreender a diversidade religiosa como princípio ético, respeitando e valorizando a liberdade de expressão entre os povos e as culturas. 
(EF05HI04) Associar a noção de cidadania com os princípios de respeito à diversidade, à pluralidade e aos direitos humanos. 
(GO-EF05HI04-A) Compreender como em diferentes épocas, crianças e adolescentes, brancos, negros e indígenas, vivem na sociedade brasileira, discutindo aspectos como: trabalho, saúde, educação, lazer e cultura. 
(GO-EF05HI04-B) Conhecer os marcos legais que garantem os direitos das crianças e adolescentes, a Declaração dos Direitos Humanos, na perspectiva do exercício da cidadania. 
(GO-EF05HI04- C) Entender que para viver em sociedade é preciso respeitar e exercer a equidade entre os diferentes grupos étnicos, culturais e religiosos que a constituem. 
(EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos e das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica. 
(GO-EF05HI05-A) Entender o processo de luta e construção da cidadania como direito universal de todos os povos. 
Referências:África. Disponível em: <https://escola.britannica.com.br/artigo/%C3%81frica/480539#294335>. Acesso em 31 de março de 2021.
Profissionais de saúde mostram como usar o mosquiteiro aos habitantes de uma vila da Etiópia, na África. Mosquiteiros tratados com inseticida ajudam a prevenir a malária. Disponível em https://escola.britannica.com.br/pesquisa/imagens/guerras%20na%20africa/recursos/245478 Acesso em 02 de abril de 2021.
Buriti Mais História/Organizadora Editora Moderna; Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editora responsável:Lucimara Regina de Souza Vasconcelos – 1ed.-Sao Paulo: Moderna,2017.
Índios ianomâmis na Amazônia venezuelana. Disponível em https://escola.britannica.com.br/artigo/%C3%ADndio-ou-nativo-americano/482011 Acesso em 02 de abril de 2021.
Vista das ilhas Rat, parte das ilhas Aleutas, no mar de Bering. Disponível em: https://escola.britannica.com.br/artigo/mar-de-Bering/480775 Acesso em 03 de abril de 2021
A Grande Mesquita de Djenné, no Mali, foi construída com adobe no século XIII.Disponível em: https://escola.britannica.com.br/artigo/adobe/480531 Acesso em 03 de abril de 2021.