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História – Colonização nas Américas: conquistas, mortes e silêncio.

Olá, educando (a)! Esta videoaula de História foi veiculada na TV no dia 07 de Setembro de 2021 (Terça-Feira). Aqui no Portal Conexão Escola, ela está disponível juntamente com a proposta de atividade.

Nesta aula será apresentado as civilizações da América Espanhola e Portuguesa no período anterior às conquistas empreendidas pelos europeus. Exibido as localizações geográficas de cada povo, sua cultura e economia. Faremos uma viagem conhecendo os povos ameríndios existentes no Brasil antes de 1500 e apresentaremos alguns desses povos distinguindo-os em relação a sua localização, técnicas e práticas. Seus processos de resistências e lutas por respeito e igualdade.

Temática – História – Colonização nas Américas: conquistas, mortes e silêncio. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Montaje_amerindios.png#/media/File:Montaje_amerindios.png>. Acesso em: 20 de Agosto.

Assista a videoaula abaixo, com a temática – História – Colonização nas Américas: conquistas, mortes e silêncio.

AGRUPAMENTO G | 7º ANO | CICLO DA ADOLESCÊNCIA |HISTÓRIA | PROF.: UILSON DUARTE

Colonização nas Américas: conquistas, mortes e silêncio.

Com o início da expansão marítima no século XV, os Estados europeus buscaram ampliar suas atividades mercantis por meio da exploração dos domínios ultramarinos. No continente americano, fundaram colônias que tiveram um importante papel na política mercantilista.

As colônias forneciam matéria-prima para a fabricação dos artigos manufaturados na Europa e metais preciosos para criar moedas, a principal fonte de riqueza no mercantilismo. Deveriam consumir os produtos manufaturados europeus, já que não podiam fabricar produtos semelhantes (o comércio de manufaturados na colônia era monopólio de algumas companhias europeias).

A expropriação econômica das colônias por parte dos reis europeus ficou conhecida como política colonialista. Ela submeteu a América e a África ao sistema econômico das metrópoles. Essa relação ficou conhecida como pacto colonial.

A colonização do continente americano apressou o desenvolvimento comercial europeu. Por causa dela, incalculáveis riquezas foram levadas da América para a Europa e se agruparam nas mãos dos grupos mercantilistas. Esse processo reforçou o desenvolvimento e o enriquecimento dos burgueses.

O domínio do território americano, por Espanha e Portugal, está envolvida por ações violentas contra os povos nativos, com o objetivo de subordiná-los e explorar suas riquezas. Esse processo, no entanto, fez surgir diversos modos de resistência por parte dos povos indígenas.

Disponível em:<https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/ensino_fundamental/quem-estava-na-america-antes-da-chegada-dos-europeus/>. Acesso em: 31 agosto 2021. 

Os maias

A civilização maia desenvolveu-se na região que hoje corresponde à península de Iucatã, no México. Esse povo recebeu influências das civilizações anteriores da região, especialmente dos olmecas e de Teotihuacán.

Os maias viveram o ápice econômico e cultural entre os séculos III e X. Eles organizavam-se em cidades-Estado. Existiram mais de 50 delas, das quais das quais podemos destacar Palenque, Tikal e Copán.

Como outros povos, os maias tinham na agricultura sua atividade principal, com destaque para a plantação de muitas variedades de milho.

Os governantes, que simbolizavam os deuses maias, estavam no topo da hierarquia social, ao lado dos sacerdotes, responsáveis pelos rituais para garantir as boas colheitas. Os chefes guerreiros completavam esse grupo dominante. A seguir, os camponeses, a maioria da população. Viviam nas imediações das cidades, realizavam diversos trabalhos e pagavam impostos.

Existiam ainda outros grupos mediadores, como comerciantes, arquitetos, escultores, soldados e artesãos. Abaixo de toda a hierarquia social existiam os prisioneiros de guerra, que eram escravizados.

Após o ano 800, os núcleos populacionais mais comuns foram abandonados. Desenvolveram outras cidades na Mesoamérica, que antes eram secundárias, como El Tajín, Xochicalco e Cholula. Suspeita-se que as invasões de outros povos colaboraram para a ruína da civilização maia. Explicações mais precisas sobre esse declínio, entretanto, ainda são pouco conhecidas.

Disponível em: VICENTINO, Cláudio Teláris história, 6° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.p 58.

Saberes e práticas

Os maias se dedicavam à Astronomia e à Matemática e realizavam cálculos precisos. Eles foram um dos primeiros povos a possuir a noção de zero. O conhecimento técnico permitiu-lhes construir sofisticados sistemas de irrigação.

Disponível em: VICENTINO, Cláudio Teláris história, 6° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.p 60.

Os maias eram arquitetos talentosos e possuíam apurado senso artístico. Suas construções, representadas por imponentes palácios e templos de adoração aos deuses, eram decoradas com pinturas e murais cheios de detalhes. As esculturas reproduziam a riqueza e a variedade de trajes e ornamentos usados por guerreiros, governantes e sacerdotes.

A religião tinha grande importância para os maias. Nas cerimônias religiosas, muitas vezes eram realizados sacrifícios humanos para oferecer aos deuses o coração das vítimas.

Os maias criaram o sistema de escrita mais completo da Mesoamérica. Eles também desenvolveram vários calendários. Um deles, o Tzolkin, possuía 260 dias. Outro, o Haab, tinha 365 dias, como o nosso.

Os astecas

Desde o século IX, grupos de caçadores-coletores nômades chegaram à região central do atual México. Os astecas foram os últimos deles e, em 1325, fundaram a cidade de Tenochtitlán, em uma ilha no lago Texcoco, na atual Cidade do México.

Posteriormente, os astecas conquistaram os povos à sua volta, por meio da força ou de alianças, e formaram um dos maiores impérios da Mesoamérica.

O Estado era altamente centralizado. Controlava as atividades agrícolas, determinava a construção de sistemas de irrigação e cuidava da cobrança dos impostos, cujo pagamento era obrigatório (em alimentos, ouro, cacau, algodão e tecidos). A autoridade máxima era o imperador.

A sociedade era composta de nobres, sacerdotes, comerciantes, artesãos, camponeses, carregadores e escravizados (em geral, prisioneiros de guerra). Os camponeses astecas viviam em agrupamentos chamados calpulli. Um calpulli era uma comunidade agrícola formada por grupos familiares que cuidavam coletivamente das terras, produzindo milho, feijão, abóboras, cacau e pimentas. Eles construíram aquedutos para água potável e ligaram a ilha à terra firme com canais e pontes. A cultura asteca possuía avançados conhecimentos matemáticos e astronômicos, que permitiram a elaboração de calendários. Os astecas conheciam técnicas de metalurgia e tinham uma escrita pictográfica (que utiliza imagens para expressar ideias). Na arquitetura, realizaram obras importantes, como os templos e palácios existentes até hoje no vale do México.

Disponível em: VICENTINO, Cláudio Teláris história, 6° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.p 60.

Os astecas eram politeístas e, em seus cultos, praticavam sacrifícios humanos. A guerra também estava relacionada à religião – morrer em uma batalha era uma honra para um guerreiro asteca.

Embora fossem guerreiros destemidos e mais numerosos que os espanhóis, os astecas não resistiram às doenças trazidas pelos europeus, às suas armas de fogo e espadas e às alianças entre europeus e outros povos nativos. Assim, a partir de 1519, eles foram destruídos pelos conquistadores.

Disponível em: VICENTINO, Cláudio Teláris história, 6° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.p 61.

Disponível em: VICENTINO, Cláudio Teláris história, 6° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.p 61.

Império Inca

Perto do ano de 1200, ao sul do atual Peru, o povo quíchua fundou uma pequena aldeia rural que, com o passar do tempo, deu origem a uma grandiosa cidade: Cuzco.

A partir de 1438, sob o comando do imperador Pachacuti Inca Yupanqui, Cuzco (que na língua quíchua significa ‘umbigo’) tornou-se um grande centro administrativo e passou a dominar as regiões vizinhas. Surgia, assim, o Império Inca.

As conquistas incas eram feitas pela força militar e também pela persuasão. Em geral, os chefes dos povos conquistados eram levados para Cuzco, onde aprendiam a história inca, seus valores, sua língua, seus costumes e seus conhecimentos administrativos. Para isso, havia centros especiais, e a reeducação durava anos. Só depois de terem passado por esse aprendizado, os chefes retornavam aos seus locais de origem para servir ao império.

Organização social

A sociedade inca obedecia a uma estrutura hierárquica rígida. Na posição mais elevada estava o imperador (o inca), seguido por seus parentes, que formavam a aristocracia, e por seus funcionários (curacas). Os sacerdotes também faziam parte dessa elite. Esses grupos representavam a menor parcela da população, mas concentravam o máximo de poder e riqueza.

Na base da sociedade estavam os camponeses, que viviam em pequenas aldeias chamadas ayllus. As famílias recebiam e cultivavam lotes de terras proporcionais ao número de seus integrantes.

Cada ayllu era comandado por um curaca, encarregado de distribuir as terras, consideradas propriedades do imperador. Ele também organizava as atividades da comunidade e recebia os tributos devidos ao imperador (a mita), pagos em gêneros e em trabalho. No ayllu também havia as terras comunais em que trabalhavam os homens responsáveis pelo sustento dos anciãos, dos inválidos e do próprio curaca.

Para administrar o reino, foi construída uma rede de estradas com mais de 25 mil quilômetros de extensão. Os incas não conheciam a roda: as viagens eram feitas a pé, pois os animais eram usados somente para transporte de carga. O sistema de correio era rápido, com postos a cada dois quilômetros, que permitiam uma comunicação ágil entre todas as províncias e Cuzco. A administração imperial contava ainda com centros fortificados e depósitos de alimentos.

Os funcionários do imperador usavam um instrumento chamado quipo, que servia para controlar os estoques de alimentos e outros bens do império. Ele era formado por várias cordas coloridas nas quais se faziam diferentes tipos de nós: cada um deles tinha um significado.

A base da economia era agrária: cultivavam-se mais de 40 tipos de vegetais (como o milho, a batata, a mandioca, o algodão, o tabaco, o tomate, etc.) e criava-se a lhama para obter couro, carne, lã e estrume para adubação. Para isso também usavam o ghamo, um produto decomposto dos dejetos e restos de milhares de aves marinhas.

Os incas eram politeístas, mas cultuavam principalmente o deus Inti (Sol), considerado o antepassado da família imperial. Outras divindades cultuadas por eles eram a Lua, o trovão, a terra, o mar, as estrelas e Viracocha, o criador do Universo.

Os incas acreditavam que Viracocha era capaz de fazer brotar água das rochas. A água foi importante para essa civilização, que soube desenvolver técnicas de irrigação fundamentais para sua sobrevivência.

As sociedades Ameríndias no Brasil

Até a década de 1990, achava-se que as sociedades amazônicas fossem simples, limitadas a explorar os recursos obtidos na natureza e isoladas. No entanto, estudos das últimas décadas mostraram que grande parte da Amazônia foi densamente povoada, e de maneira organizada.

Com o uso de imagens feitas a partir de satélites, foram descobertas mais de 500 escavações feitas em formas geométricas distribuídas em 250 quilômetros de terras perto da fronteira do Brasil com a Bolívia. Essas formações, chamadas de geoglifos, ficaram muito tempo encobertas pela floresta e começaram a surgir com o avanço do desmatamento na contemporaneidade.

 Os geoglifos

Essas grandes figuras geométricas são formadas por espécies de túneis abertos com 11 metros de largura, cercados por barrancos que variam de 1 a 4 metros, conectados por estradas.

Eles foram construídos entre 2000 e 650 anos atrás, por grupos que podem ter chegado a somar de 100 a 200 pessoas. Cerca de 30 grupos viviam perto dessa região e se reuniam para construir ou reformar os geoglifos.

Não se sabe ao certo por que eles foram construídos. O mais provável é que funcionassem como centros cerimoniais.

Disponível em: VICENTINO, Cláudio Teláris história, 6° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.p 66.

Outro estudo mostra que no alto Xingu havia conjuntos de aldeias interligadas por grandes estradas, alinhadas entre si.

Cada povoado tinha um centro principal, que era rodeado por outras aldeias cujas distâncias desse centro eram semelhantes. Essa distribuição espacial demonstra a ordenação desses povoados, que tinham conhecimento de Cartografia, Astronomia, Matemática e Engenharia.

Em cada um desses locais teriam morado mil habitantes ou mais. Estima-se que poderia ter havido, no mínimo, 15 agrupamentos como esses, ocupando uma vasta área.

Disponível em: VICENTINO, Cláudio Teláris história, 6° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.p 67.

Outros povos habitaram o Brasil, entre eles os povos dos sambaquis, os Tupi, os Macro-jê, os Marajoaras e os Tapajoaras. Observe o mapa a seguir:

Disponível em: DIAS, Adriana Machado Vontade de saber: história: 6° ano: ensino fundamental: anos finais / Adriana Machado Dias, Keila Grinberg, Marco César Pellegrini. — 1. ed. — São Paulo: Quinteto Editorial, 2018.p. 122.

Marajoaras e Tapajoaras

No século XIX, foram encontrados na região da Amazônia vestígios arqueológicos feitos de cerâmica que indicam o alto grau de complexidade das sociedades que habitavam essa região há cerca de 1 500 anos. Vasos decorados com inscrições, esculturas ricas em detalhes, potes de armazenar alimentos, vasos usados como urnas para os mortos eram feitos de barro e colocados em fornos para que adquirissem maior resistência.

Muitas dessas peças representavam elementos da natureza, como animais característicos da região. Dois grupos populacionais conhecidos pela sua arte em cerâmica foram os Marajoaras e os Tapajoaras.

Disponível em: VICENTINO, Cláudio Teláris história, 6° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.p 61.

Disponível em: VICENTINO, Cláudio Teláris história, 6° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.p 61.

Os povos dos sambaquis

Algumas populações que habitavam o litoral brasileiro ou regiões fluviais há milhares de anos construíram sambaquis, estruturas que formavam uma espécie de monte com resquícios diversos: conchas, rochas, mariscos, ostras, ossos, fragmentos de cerâmica, entre outros.

Alguns dos mais antigos sambaquis datados pelos arqueólogos são estruturas construídas há cerca de 10 mil anos.

Disponível em: VICENTINO, Cláudio Teláris história, 6° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.p 53.

Disponível em: VICENTINO, Cláudio Teláris história, 7° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.p 70.

Leia os dois textos atentamente para compreender quais fatores também influenciaram nessa conquista!

“A medida que o império Asteca se expandia pelo México Central no final do séc. XV e início do séc. XVI, a pequena cidade estado de Tlaxcala conseguiu manter uma precária independência, mesmo depois de estar completamente cercada por outras cidades submetidas ao império Asteca. Tlaxcala, situada no ponto médio entre a costa do golfo e Tenochtitlán, representava, por sua vez, um obstáculo e uma oportunidade crucial para a expedição de 1519 liderada por Cortés. Como sabiam os Tlaxcalas, com a ajuda espanhola poderiam destruir o império Asteca e sua capital. Não podemos saber com certeza quantos aliados indígenas tinha Cortés, mas, segundo uma estimativa, a contagem superava várias vezes o número dos europeus. Gomára declarou que Cortés chegou na primeira vez em Tenochtitlan com 6000 aliados indígenas. Segundo destaca o historiador da conquista, Ross Hassig, o ataque final à capital do império Asteca foi realizado com 200.000 indígenas aliados. (Apesar de não se dar o crédito ou recompensa para eles)”.

(RESTALL, M. Los siete mitos de la conquista española. Barcelona, 2004. pg, 84.)

“Para o planalto central mexicano era estimada uma população (talvez exagerada) de 25 milhões de habitantes antes da chegada dos espanhóis.” “[…] Nos trinta anos que se seguiram à invasão, no entanto, a população decaiu vertiginosamente. […] no planalto mexicano a população decresceu em mais de noventa por cento.” 

“1519: 25,0 milhões 

1532: 16,8 milhões 

1548: 6,3 milhões 

1568: 2,65 milhões 

1580: 1,9 milhões.”

 (WACHTEL, Nathan. Os índios e a Conquista Espanhola. In: História da América Latina. vol 1, 2ed. São Paulo: Edusp, 2004. pp. 200.)

 “Quais foram os motivos dessa catástrofe? A causa principal foram as doenças. Os europeus trouxeram consigo novas doenças (varíola, sarampo, gripe, peste) contra as quais os índios americanos, isolados por milhares de anos do restante da humanidade, não tinham defesas.”

 (WACHTEL, Nathan. Os índios e a Conquista Espanhola. In: História da América Latina. vol 1, 2ed. São Paulo: Edusp, 2004. pp. 202.)

 Disponível em: https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/7ano/historia/o-conquistador-espanhol-e-a-conquista-uma-visao-diferente-da-historia/4990 acesso em 9 agosto 2021.

Nesta aula foi apresentado as civilizações da América Espanhola e Portuguesa no período anterior às conquistas empreendidas pelos europeus. Exibido as localizações geográficas de cada povo, sua cultura e economia. Faremos uma viagem conhecendo os povos ameríndios existentes no Brasil antes de 1500 e apresentaremos alguns desses povos distinguindo-os em relação a sua localização, técnicas e práticas. Seus processos de resistências e lutas por respeito e igualdade.

  • Durante o processo de tomada do Império Asteca, os espanhóis fizeram alianças com indígenas inimigos dos astecas.
  • A resistência indígena durante a tomada de Tenochtitlán e de Cuzco foi minada pelos espanhóis, que mataram os líderes dos astecas e dos incas.
  • A conquista e a colonização do território americano causaram a morte de milhões de indígenas.
  • Atualmente, os descendentes de indígenas continuam lutando por seus direitos.
  • Na época da chegada dos europeus, a América era habitada por cerca de 50 milhões de indígenas.
  • Cada um dos povos indígenas que viviam na América tinha sua própria língua, costumes, tradições, enfim, sua própria cultura.
  • Atualmente, o Brasil é habitado por diversos povos indígenas que mantêm muitos dos aspectos do modo de vida de seus antepassados.

ATIVIDADES 

Questão 1 – Observe o gráfico abaixo e em seguida responda o que se pede.

Disponível em: DIAS, Adriana Machado Vontade de saber: história: 7° ano: ensino fundamental: anos finais / Adriana Machado Dias, Keila Grinberg, Marco César Pellegrini. — 1. ed. — São Paulo: Quinteto Editorial, 2018.p.159

a ) O que está representado no gráfico?

b ) Quantas pessoas havia no Império Inca em 1530?

c ) E no ano de 1590, qual era a população do Império Inca?

d ) O que é possível concluir com base na análise desse gráfico?

e ) Como essa diminuição da população inca pode ser explicada?

Questão 2 – Leia o texto a seguir sobre o modo de vida de alguns povos indígenas na época da chegada dos portugueses. Responda as questões:

Os [indígenas] viviam em aldeias, praticando a agricultura, a caça, a pesca e a coleta […]. Essas aldeias podiam mudar de lugar depois de alguns anos à medida que as comunidades necessitavam deslocar-se à procura de locais mais apropriados ao exercício das atividades que lhes garantiam a sobrevivência, áreas de solo mais rico ou regiões de maior abundância de caça, peixes ou frutas de acordo com as estações. Assim, populações indígenas tinham grande mobilidade e poucos bens, que deviam ser transportados de um lugar a outro.

[Eles] cultivavam basicamente a mandioca, mas também podiam plantar milho […], feijão, batata-doce. Alguns plantavam cará, abacaxi, abóbora, além de algodão e tabaco. Consumiam praticamente tudo o que produziam e nunca formavam grandes estoques. O objetivo de seu trabalho não era a acumulação de bens. 

A divisão das tarefas na sociedade indígena determinava que além de caçar, pescar, cortar lenha e combater, os homens construíssem canoas e cabanas e limpassem o terreno para o plantio da lavoura. As mulheres plantavam, colhiam, preparavam o alimento, fiavam, teciam, faziam cestos e potes de barro e coletavam frutos, raízes e insetos comestíveis, cuidavam da casa e das crianças. […] As crianças participavam das atividades produtivas conforme sua capacidade física e aprendiam suas tarefas observando os adultos.

MESGRAVIS, Laima; PINSKY, Carla B. O Brasil que os europeus encontraram: a natureza, os índios, os homens brancos. São Paulo: Contexto, 2000. p. 38-43. (Repensando a história).

Disponível em: DIAS, Adriana Machado Vontade de saber: história: 7° ano: ensino fundamental: anos finais / Adriana Machado Dias, Keila Grinberg, Marco César Pellegrini. — 1. ed. — São Paulo: Quinteto Editorial, 2018.p.182 

a ) Por que os indígenas frequentemente mudavam suas aldeias de lugar?

b ) Quais eram os principais produtos que eles cultivavam?

c ) Que objetos eram considerados propriedade pessoal entre os indígenas?

d ) Quais eram as tarefas dos homens? Quais eram as tarefas das mulheres?

e ) Como as crianças aprendiam as tarefas cotidianas?

f ) Em sua opinião, por que os indígenas não faziam grandes estoques de alimentos?


Habilidades estruturantes:(EF07HI08) Descrever as formas de organização das sociedades americanas no tempo da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e resistências.
(GO-EF07HI09-A) Identificar as nações indígenas originárias no período pré-colonial do Brasil e estabelecer relação com as nações indígenas na atualidade, refletindo sobre os contatos entre povos europeus e indígenas, conflitos e resistências no passado e no presente.
Referências: BOULOS JÚNIOR, Alfredo. Sociedade e Cidadania. São Paulo: FTD, 2015.
DIAS, Adriana Machado Vontade de saber: história: 6° ano: ensino fundamental: anos finais / Adriana Machado Dias, Keila Grinberg, Marco César Pellegrini. — 1. ed. — São Paulo: Quinteto Editorial, 2018.
Usado e reformulado: Pedoneze, Felipe Asbahr . Plano de aula: O conquistador espanhol e conquista, uma visão diferente da história. Disponível em: https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/7ano/historia/o-conquistador-espanhol-e-a-conquista-uma-visao-diferente-da-historia/4990 acesso em 9 agosto 2021.
DIAS, Adriana Machado Vontade de saber: história: 7° ano: ensino fundamental: anos finais / Adriana Machado Dias, Keila Grinberg, Marco César Pellegrini. — 1. ed. — São Paulo: Quinteto Editorial, 2018.
VICENTINO, Cláudio Teláris história, 6° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.
VICENTINO, Cláudio Teláris história, 7° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.