Esta proposta de atividade de EDUCAÇÃO FÍSICA é destinada aos estudantes é destinada aos estudantes do 6º ANO do Ensino Fundamental – Anos Finais.
Acesso: 07 de março de 2022.
ORIGEM
Essa prática corporal de aventura urbana foi concebida por alpinista ucraniano, da década de 1970, durante o período de inverno rigoroso. Como não poderia sair para escalar montanhas em virtude condições climáticas não favoráveis, teve uma ideia nada convencional, decidiu prender pedras e agarras artificiais nas paredes de sua casa, para treinar, surgindo assim a escalada artificial.
CONCEITO
A escalada artificial também conhecida como escalada em ginásios, começou a ganhar popularidade no final da década de 1980 nos Estados Unidos. Na época os montanhistas, começaram a usar paredes artificiais utilizando estribo, cordas, mosquetão, freios, grampos, móveis, para auxiliar na sua progressão em ginásios para treinar e se preparar para as montanhas.
POPULARIDADE
Na década de 80, as paredes de escalada artificial começaram a aparecer em locais públicos, como parques e escolas, e a serem usadas em competições de escalada. A popularidade dessa prática corporal de aventura cresceu rapidamente e ginásios especializados em escalada artificial começaram a surgir em todo mundo.
EVOLUÇÃO
Durante as ultimas décadas, a escalada artificial evoluiu significamente, com a introdução de novas técnicas, de escalada, equipamentos de segurança mais eficientes e designs de paredes cada vez mais complexos e desafiadores. Passou por uma mudança significativa com o advento da escalada esportiva, que se concentra em escalar vias pré-estabelecidas, utilizando apenas proteções naturais ou fixas previamente instaladas.
Isso levou ao desenvolvimento de técnicas de escalada mais eficientes e seguras, como o uso de costuras rápidas e equipamentos de proteção móveis, como friends e nuts. Além disso, a escalada artificial também evoluiu com o surgimento da escalada em ginásios indoor. Os ginásios de escalada oferecem paredes artificiais com diferentes graus de dificuldade, permitindo que os escaladores pratiquem e aprimorem suas habilidades em um ambiente controlado.
BENEFÍCIOS
A prática da escalada artificial oferece uma série de benefícios físicos, mentais e sociais. Aqui estão alguns dos principais benefícios:
Desenvolvimento físico: A escalada artificial é um exercício físico completo, que trabalha diversos grupos musculares, como braços, pernas, abdômen e costas. Ela melhora a força, resistência, flexibilidade e equilíbrio.
Desafio mental: A escalada artificial requer concentração, tomada de decisões rápidas e resolução de problemas. Ela estimula o raciocínio estratégico e a capacidade de superar obstáculos, o que pode ajudar a desenvolver habilidades mentais como foco, paciência e perseverança.
Conexão com a natureza: A escalada artificial é frequentemente praticada em ambientes naturais, como montanhas, rochas e paredes de pedra. Isso proporciona uma conexão direta com a natureza, permitindo que os escaladores apreciem paisagens deslumbrantes e experimentem a sensação de liberdade e aventura ao ar livre.
Autoconfiança e superação de limites: A escalada artificial desafia os limites físicos e mentais dos praticantes. Ao superar obstáculos e alcançar metas, os escaladores desenvolvem autoconfiança, autoestima e uma sensação de realização pessoal.
Comunidade e socialização: A escalada artificial é frequentemente praticada em grupo, o que promove a socialização e o trabalho em equipe. Os escaladores compartilham experiências, conhecimentos e dicas, criando laços de amizade e pertencimento.
Redução do estresse e melhoria do bem-estar: A prática da escalada artificial em ambientes naturais pode ajudar a reduzir o estresse, melhorar o humor e promover o bem-estar geral. A sensação de estar em contato com a natureza e a adrenalina da escalada podem proporcionar uma sensação de calma e felicidade.
VAMOS RESPONDER ALGUMAS QUESTÕES?
QUESTÃO 01
O precursor da escalada artificial foi
(A) na década 50, por soldados alemães que utilizavam a escalada artificial em seus treinos, para não serem capturados.
(B) na década 70, por um austríaco, durante o clima mais quente do ano, escalando paredões das montanhas locais para aperfeiçoar seus treinos.
(D) um austríaco, na década de 70, durante o inverno rigoroso, ambientando sua casa, com paredes com agarras artificiais preparando-se para realizar seus treinos em montanhas.
QUESTÃO 02
A escalada artificial oferece benefícios físicos, mentais e sociais. Essa prática pode trazer uma série de vantagens para a vida dos praticantes. Os principais benefícios da prática da escalada artificial referem-se a
(A) conexão com a natureza.
(B) autoconfiança e superação de limites.
(C) desafios físico e mental.
(D) todas as opções referem-se aos benefícios.
QUESTÃO 03
Para responder em seu caderno. Em sua opinião, de que maneira a evolução da escalada artificial impactou a experiência dos escaladores?
QUESTÃO 04
Sobre os equipamentos básicos para prática da Escalada Artificial, marque:
01 – FREIOS.
02 – ARNÊS OU BAUDRIER (CADEIRINHA).
03 – MOSQUETÕES.
04 – SAPATILHAS.
05 – CORDAS.
06 – CAPACETE.
07 – LUVAS.
| Sua principal função é proporcionar uma excelente tração em superfícies rochosas ou íngremes, permitindo que os praticantes se agarrem a pequenas saliências, fendas ou bordas, proporcionando maior segurança e estabilidade durante a escalada. | |
| Sua principal função é conectar e segurar as cordas, fitas ou outros equipamentos utilizados nessas atividades, garantindo a segurança dos praticantes. Composto por um corpo em formato de “D” ou oval, com uma trava que pode ser de rosca, automática ou de pressão. Utilizado para prender as cordas aos pontos de ancoragem, como grampos, chapeletas ou costuras, garantindo que o praticante esteja sempre conectado e seguro durante a atividade. | |
| Sua principal função é proteger a cabeça contra impactos e lesões graves, projetado para absorver o impacto e distribuí-lo de maneira uniforme, reduzindo assim o risco de lesões graves como traumatismo craniano. Oferece proteção contra objetos que possam cair de cima, como pedras soltas em uma escalada ou galhos em uma trilha de mountain bike. | |
| Sua principal função é proteger as mãos dos praticantes contra abrasões e cortes. Ajudam a manter as mãos aquecidas em condições frias e protegem contra queimaduras em condições quentes. | |
| Sua principal função é garantir a segurança do praticante, proporcionando um ponto de ancoragem seguro e confortável. Composta por tiras de nylon ou poliéster, que são ajustadas ao redor da cintura e das pernas do usuário. Apresenta pontos de fixação, geralmente em forma de argolas metálicas, onde são conectados os mosquetões e cordas de segurança. | |
| Sua principal função é garantir a segurança dos praticantes durante a realização de atividades em altura. Elas são usadas para amarrar os praticantes a pontos de ancoragem seguros, como mosquetões, chapeletas ou nós, evitando quedas e acidentes. | |
| Ele é um dispositivo de segurança que apresenta como função permitir e controlar a velocidade de descida do praticante, garantindo sua segurança durante a atividade. Fixado na corda permitindo que o escalador desça de forma controlada, ajustando a pressão exercida sobre a corda para controlar a velocidade. |
ASSISTA AO VÍDEO SOBRE ESCALADA ARTIFICIAL PARA TODOS.
| Autoria | Elaine Faria de Oliveira |
| Formação | Educação Física |
| Componentes Curriculares | Educação Física |
| Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento | (GO-EF07EF20) Praticar diferentes práticas corporais de aventura urbanas e na natureza, respeitando o patrimônio público e utilizando alternativas para a prática segura em diversos espaços |
| Referências | DC-GO Ampliado – Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, 2017. Práticas corporais: educação física: 6º ao 9º anos: manual do professor/ Suraya Cristina Darido. et AL 1 ed. – São Paulo:: Moderna, 2018 Ginástica, dança e atividades circenses / Fernando Jaime González; Suraya Cristina Darido; Amauri Aparecido Bássoli de Oliveira, org.; prefácio de Leandro Cruz Fróes da Silva. 2. ed. – Maringá : Eduem, 2017. v. 3 (232 p.) : il. (algumas color); 25,0×17,6 cm.– (Práticas corporais e a organização do conhecimento). ISBN 978-85-7628-708-7 (Coleção completa) ISBN 978-85-7628-711-7 (v. 3) 1. Ginástica. 2. Dança. 3.Artes circenses.I. Jaime González, Fernando. II. Darido, Suraya Cristina. III. Oliveira, Amauri Aparecido Bássoli de. IV. Cappelli, Ricardo Garcia, pref. V. Título Cdd 22.ed.796. |