Olá! Seja bem-vindo(a)!
Hoje, vamos falar sobre cultura brasileira.
Creio que todo mundo goste de uma história bem contada. Não é à toa que muitos sentam próximos aos seus avós e ficam ouvindo atentos eles contarem suas aventuras e experiências de quando eram pequenos e o que faziam para se divertir.
Então, vamos lá.
Você já ouviu falar da Boiúna?
Esse é um dos mitos mais importantes do nosso folclore, a Boiúna – ou Cobra Grande – era uma gigantesca serpente, que habitava os rios caudalosos da Amazônia. Ligada à criação do mundo, a Boiúna podia mudar o curso das águas e dar origem a muitos animais. Ela saía do fundo dos rios para atacar os barcos e devorar pescadores, levando-os para as profundezas.
Fonte: MultiRio. Disponível em: http://www.multirio.rj.gov.br/media/PDF/pdf_4234.pdf
Agora que você sabe quem foi a Boiúna, vamos ouvir uma contação de história sobre ela, com tradução em Libras, com as atrizes goianas Ludmyla Marques e Kamila Marques.
Gostou da história?
A Boiúna foi muita sábia para espantar o caçador e deixar os animais em paz para ver o luar.
Atividade 1
Agora vamos fazer um exercício de memória?
Que tal você contar para seus familiares como a Boiúna espantou o caçador?
Uma dica: ela “desengoliu” o jacaré e, depois… ?
A história da Boiúna é conhecida por várias etnias indígenas e recontada de muitas formas. Nessa narrativa que ouvimos, citaram um grande Rio, você lembra qual foi?
Isso mesmo, Rio Araguaia. Lugar onde vários povos indígenas da nossa região habitavam e ainda habitam mas, infelizmente muitos desses povos foram expulsos de suas terras.
Mas, a Boiúna deixa uma lição bem legal, até mesmo uma lagarta pode ser importante para proteger os povos e os animais da floresta.
Atividade 2
A história da Boiúna nos faz lembrar de outras histórias do folclore e da cultura brasileira. Você se lembra de mais alguma?
Que tal você chamar a família para contarem outras histórias? E seria muito bacana poder escrever algumas delas e desenhar (ilustrar) alguns destes personagens, não é mesmo?!
Falando em cultura popular, você deve conhecer muitos ritmos musicais….
Certeza que conhece um modão de viola, já dançou uma quadrilha ou mesmo ouviu um forró.
Mas, você conhece o coco?
Sim, o nome é igual à fruta, e ela é muito boa mesmo. Mas estamos falando do ritmo musical afro-indígena.
Para entender melhor, vamos assistir uma apresentação da cantora e compositora pernambucana Cybele Araújo, com participação de Dona del Coco e o Grupo Coco das Afilhadas.
Que ritmo bom, deu até vontade de dançar !
Mas se segura aí que ainda não acabou.
Agora é mão na massa!
Vamos fazer um ganzá?
Ganzá é tipo um chocalho usado em muitos ritmos no Brasil. Veja o que você vai precisar:
– Potes plásticos como de iogurte ou leite fermentado
– Balão
– Fita Adesiva
– Arroz cru
Marcus Vieira – https://www.youtube.com/watch?v=gW92a3DMXqM
Assista ao vídeo ao lado que ensina direitinho como fazer o ganzá.
Siga o passo a passo para construir um Ganzá:
Primeiro: coloque o arroz dentro dos potes plásticos;
Segundo: corte o “bico” do balão;
Terceiro: estique o fundo do balão sobre todo o pote de iogurte. Se preferir, use a fita adesiva para fixar melhor o balão.
Agora, você pode acompanhar o coco, com seu próprio ganzá.
Te convido a assistir novamente e entrar na dança!
Divirta-se aprendendo! Assista a este programa acessando o link: https://www.youtube.com/watch?v=cE2w-d-DlHU&t=1s
| Componentes: | Habilidades |
| História | ( GO- EF01HI04-B) Conhecer e valorizar a cultura afrodescendente e indígena reconhecendo a sua presença de forma positivada nos diversos aspectos da sociedade como: na literatura, arte, culinária, religião, música e dança, bem como nas ciências e nas tecnologias. (EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes. GO- EF03HI08-A) Conhecer os modos de vida da cidade e do campo observando as peculiaridades e as semelhanças, em suas culturas e modos de viver, pensar e produzir. |
| Língua Portuguesa | (EF15LP19-C) Recontar, a partir de textos originais e integrais, escritos em registro literário, em situações comunicativas específicas para a contação de histórias, como rodas com familiares e /ou colegas, saraus. (EF04LP27-A) Conhecer cordel e cantar repentes e emboladas, da cultura local, regional e nacional. |
Ciclo da adolescência – Ética e Cidadania – 6º, 7º, 8º e 9º anos – F, G. H, I