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Arte/Teatro – Teatro de Formas Animadas

Esta proposta de atividade de ARTE/TEATRO é destinada aos estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental.

Disponível em https://www.canva.com/design/DAFrhs_tf8U/Yg3okELidkXVTr7zuZq6xg/edit Acesso em 16, ago. 2023.

 

O Teatro de Formas Animadas, uma modalidade teatral do século XX, é conhecido por várias denominações como teatro de marionetes, fantoches ou bonecos.

Disponível em https://pxhere.com/pt/photo/1183431 Acesso em 16, ago. 2023.

Os personagens são representados por meio de bonecos, objetos, máscaras, sombras e silhuetas manipuladas por atores.

Essas imagens ganham vida através da habilidade dos atores-manipuladores, envolvendo-se em personagens por meio de técnicas de manipulação.

No teatro de bonecos, a manipulação intencional confere vida aos personagens por meio dos atores-manipuladores.

Disponível em https://www.freepik.com/free-photo/front-view-woman-working-as-ventriloquist_55003019.htm#page=2&query=manipula%C3%A7%C3%A3o%20de%20marionetes&position=7&from_view=search&track=ais Acesso em 16, ago. 2023.

Elementos essenciais para construir uma conexão entre o objeto animado e o espectador incluem a expressão visual do boneco, a qualidade vocal do ator-manipulador, o ritmo e a entonação da fala do personagem, assim como a manipulação dos bonecos com gestos calmos, fortes ou bruscos.

No contexto do teatro de formas animadas, os atores manipuladores geralmente se vestem de preto para permanecerem invisíveis ao público. Eles focam seus movimentos na manipulação dos bonecos e/ou objetos, que são observados pelo público. Além de dar vida aos personagens, os atores manipuladores podem expressar, criar e dirigir as peças.

O teatro de bonecos é uma das expressões artísticas mais antigas, tendo raízes na Pré-História, onde as sombras foram utilizadas para entretenimento.

Disponível em https://www.flickr.com/photos/bibliotecasredondela/13315678465 Acesso em 16, ago. 2023.

Diversas culturas apresentam tipos específicos de bonecos, como os bunraku no Japão, bonecos de vara na Índia e marionetes e fantoches na Europa.

No Brasil, o teatro de bonecos tem tradição, incluindo o famoso mamulengo de Pernambuco.

Disponível em https://commons.wikimedia.org/wiki/File:23.04.18_Museu_do_Mamulengo_%2839842020200%29.jpg Acesso em 16, ago. 2023.

Companhias notáveis ​​no Brasil incluem o Giramundo, que se destaca por suas técnicas diversas e estética cuidadosa, e a Cia Nu Escuro, que explora hibridismo e questões sociais. O Giramundo, fundado em 1970 em Belo Horizonte, é reconhecido por suas criações comunitárias, incluindo a participação na minissérie “Hoje é Dia de Maria”. O grupo se transformou em um centro de pesquisa multimídia, contando com o Museu e a Escola Giramundo.

Disponível em https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/10/23/giramundo-chega-aos-50-anos-com-mais-de-30-pecas-1500-bonecos-museu-lives-e-ate-um-futuro-filme.ghtml Acesso em 16, ago. 2023.

A Cia Nu Escuro de Goiânia, ativa desde 1996, utiliza o teatro de bonecos e a colaboração entre membros para explorar diversas formas teatrais.

Disponível em <https://nuescuro.com.br/> Acesso em 10, out. 2022.

Ela aborda questões sociais, comédias e situações cotidianas, com influências do realismo mágico e da oralidade popular.

Fotografia Layza Vasconcelos

O grupo também experimenta outras linguagens, como a fotografia e o audiovisual, além do teatro de animação.

A Cia Nu Escuro promove o Festival do Boneco, buscando valorizar o teatro de animação e proporcionar formação e capacitação na linguagem das formas animadas. O festival impulsiona a arte em Goiás, possibilita a circulação de espetáculos nacionais e internacionais, forma públicos e capacita profissionais nessa expressão artística.

Disponível em <https://nuescuro.com.br/> Acesso em 10, out. 2022.

QUESTÃO 1

O Teatro de Formas Animadas, uma modalidade teatral do século XX, é conhecido por várias denominações como

(A) Teatro de sombras, animação e entretenimento.

(B) Teatro de marionetes, fantoches ou bonecos.

(C) Teatro de bonecos, sombras e personagens.

(D) Teatro de animação, marionetes e mamulengo.

QUESTÃO 2

O teatro de bonecos é uma das expressões artísticas mais antigas, tendo raízes na Pré-História, onde as sombras foram utilizadas para entretenimento. Qual é a origem do teatro de bonecos?

(A) Renascimento italiano.

(B) Idade Média europeia.

(C) Pré-História e uso de sombras.

(D) Século XIX e invenção da marionete.

QUESTÃO 3

O que é o teatro de formas animadas e suas principais características?

QUESTÃO 4

Qual é a principal função do ator manipulador no Teatro de Formas Animadas?

SAIBA MAIS – ARTE/TEATRO – TEATRO DE FORMAS ANIMADAS

Canal CIAR UFG. “Artes Cênicas – Bonecos: Materialização das formas animadas”. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=7KIZEy6hQvk > Acesso em 28. set, 2022.

Canal Fora da Lei. “Documentário Plural”. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=OuIAGjM-l9M> Acesso em 10. out,  2022.

Canal Eurim Pablo – Arte Educação. “Saiba Mais – Arte – Entrevista com Adriana Brito e Cia Nu Escuro. Parte I.”
Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=hUs9fQ5T6GQ> Acesso em 20, out. 2022.
AutoriaVeruska Bettiol
FormaçãoArte
Componente Curricular:Arte/Teatro
Habilidade:(GO-EF06AR25-C) Reconhecer, apreciar, explorar e comparar diferentes modalidades teatrais: teatro de rua, pantomima, teatro musical, teatro do oprimido, teatro de formas animadas – bonecos, sombras, objetos, lambe-lambe e máscaras, por meio de sites, vídeos, fotografias, revistas especializadas, livros e apreciação de espetáculos na diversidade de espaços cênicos: rua, palco, teatro, escola, feiras e circo, refletindo sobre a formação de público.
Referências:AMARAL, Ana Maria. O Ator e Seus Duplos. São Paulo: Editora Senac, 2002.
______. Teatro de Animação. São Caetano do Sul: FAPESP (Ateliê Editorial), 1997.
______. Teatro de Formas Animadas. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1996.
COSTA, Felisberto Sabino da. A poética do ser e não ser: Procedimentos dramatúrgicos do teatro de animação. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2016. p. 97.