Esta proposta de atividade de ARTE/MÚSICA é destinada aos estudantes do 8º ano do Ensino Fundamental.
O Corpo como Instrumento Musical
A improvisação na música é uma forma de expressão que muitas vezes se baseia na capacidade de extrair sons do próprio corpo de maneira espontânea e criativa. Ou seja, pode-se explorar as possibilidades sonoras do próprio corpo como um instrumento improvisado.
A voz humana é um dos primeiros instrumentos que aprendemos a dominar, e é também um dos mais versáteis. Através da improvisação vocal, os músicos podem explorar uma ampla gama de sons, desde notas melodiosas até ruídos percussivos. A boca, a garganta e as cordas vocais tornam-se ferramentas para criar texturas sonoras, semelhantes às de instrumentos musicais convencionais.
Disponível em SIMÃO, João Paulo. Música corporal e o corpo do som: um estudo dos processos de ensino da percussão corporal do Barbatuques. 2013. Tese de Doutorado. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas–SP.
Além da voz, o corpo humano oferece uma variedade de outras fontes sonoras. As palmas das mãos podem produzir batidas rítmicas, enquanto os pés podem marcar o tempo com uma série de percussões. Até mesmo o simples ato de bater palmas ou estalar os dedos pode ser transformado em uma performance musical improvisada, adicionando camadas de ritmo e textura à música.
Disponível em SIMÃO, João Paulo. Música corporal e o corpo do som: um estudo dos processos de ensino da percussão corporal do Barbatuques. 2013. Tese de Doutorado. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas–SP.
Instrumentos corporais como o beatbox, que envolve a criação de batidas e ritmos usando apenas a boca e as vias respiratórias, são exemplos notáveis de como os músicos podem extrair sons complexos do próprio corpo. Através da manipulação do fluxo de ar e da articulação dos lábios e língua, os beatboxers são capazes de criar batidas intrincadas e padrões rítmicos que rivalizam com os de uma bateria eletrônica.
A improvisação com sons corporais não se limita apenas ao domínio da percussão e da voz. Músicos também podem explorar outras partes do corpo, como o peito, as costas, os pés, dedos e mãos, para criar uma variedade de sons percussivos e tonais. Essa abordagem criativa amplia as possibilidades expressivas da música, permitindo que os artistas incorporem elementos de teatro físico e dança em suas performances improvisadas.
VAMOS RESPONDER ALGUMAS QUESTÕES?
QUESTÃO 1
Uma das formas de expressão musical que se baseia na capacidade de extrair sons do próprio corpo é a
(A) leitura de partituras.
(B) improvisação na dança.
(C) técnica vocal do beatbox.
(D) composição de musical.
QUESTÃO 2
A principal característica da improvisação na música relacionada à exploração dos sons do próprio corpo é a
(A) necessidade de seguir estritamente uma partitura.
(B) espontaneidade e criatividade na criação sonora.
(C) exclusiva utilização de instrumentos musicais convencionais.
(D) repetição de melodias pré-estabelecidas.
QUESTÃO 3
Qual é o nome do estilo musical que envolve a criação de batidas e ritmos usando apenas a boca e as vias respiratórias?
QUESTÃO 4
Quais partes do corpo podem ser utilizadas para criar texturas sonoras semelhantes às de instrumentos convencionais?
SAIBA MAIS
Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=90BTBNlzNCU> Acesso em 17, out. 2022.
| Autoria | Veruska Bettiol |
| Formação | Arte |
| Componente Curricula | Arte/Música |
| Habilidade | (GO-EF08AR23-B/C/D) Desenvolver e elaborar improvisações, composições, arranjos, utilizando sons de diversas fontes sonoras, inclusive instrumentos acústicos e/ou eletrônicos, expressando e interpretando ideias musicais de modo individual, coletivo e colaborativo, expandindo a criatividade, a imaginação, a expressividade e a criticidade. |
| Referências | LOPES, N.F.C. A música no desenvolvimento da leitura e escrita na educação infantil. Dissertação (Mestrado em Psicologia Educacional), Curso de Pós-graduação em Psicologia Educacional, Centro Universitário FIEO, Osasco, 2014. MICHELON, A. S. Percussão corporal: uma proposta didática a partir do ensino criativo de Murray Schafer. Trabalho de Conclusão de Conclusão–Licenciatura em Arte-Educação. Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO. Guarapuava, 2011. SIMÃO, J.P. Música corporal e o corpo do som: um estudo dos processos de ensino da percussão corporal do Barbatuques. Dissertação (Mestrado) em Educação. Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2013. |