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O Campo Jornalístico-midiático

Vamos aprender mais sobre jornalismo? Nesse programa, discutiremos a história e a ética no campo jornalístico-midiático. Vamos lá?

Primeiro, vamos ver um vídeo que trata da origem da imprensa. Você já ouviu falar de Gutenberg? Solta o vídeo!


Como a prensa de Gutenberg mudou o mundo

A prensa móvel, desenvolvida por Gutenberg, trouxe grandes mudanças. Ele criou uma máquina que fazia uma espécie de impressão, juntando a tinta à superfície, e isso, hoje, pode parecer simples, mas, na época, no século XV, esse advento possibilitou a publicação de vários livros, de vários jornais.

O que é super bacana na descoberta de Gutenberg é a democratização dos textos. E aí vem o fenômeno “jornalismo de massa”, quando o livro ou o jornal deixa de ser feito à mão e passa a ser produzido em larga escala, pela máquina de prensa. Já pensou um jornal sem a máquina de Gutemberg?… 

Ampliando: o jornal tem uma característica interessante, geralmente, veicula notícias mais recentes. Então, era preciso mesmo uma máquina de prensa para que as notícias pudessem ser escritas de um dia para o outro e, em seguida, publicadas. Caso contrário, ia ser muito difícil escrever várias vezes a mesma notícia.  Haja mãos! 

Vamos ver o vídeo do professor Júlio César Bueno, comentando a evolução do jornalismo, antes e depois da prensa.


A história do Jornalismo – Prof. Júlio César

Interessante saber que o jornal mais antigo data o ano de 69 Antes de Cristo, em Roma, no governo do Imperador Júlio César. Então, já vimos que antes do Século XV, o jornal era feito a mão e que, após a prensa móvel de Gutenberg, houve um jornalismo de massa.

O professor falou das duas revoluções do jornalismo, aquela causada pelo Rádio e a outra pela TV. E, ainda, há a terceira: a internet. Mesmo na rádio ou na TV, há sempre um site, um blog. Então, não é possível desconsiderar o efeito da internet na veiculação de notícias.  

O primeiro jornal, lá em Roma, só foi possível porque já havia a escrita. Os jornais, no século XV, puderam ser veiculados em larga escala por conta do advento de Gutenberg. Depois o rádio, a TV e a internet. As mudanças na nossa forma de comunicar impactam diretamente a realidade social.

Agora, uma questão fundamental é o que o jornalista divulga. E, mais, como é divulgado! Então, começamos a discutir um tema muito delicado, que é a ética no jornalismo. Discutimos até aqui um pouco da história da comunicação social, suas mudanças ao longo do tempo, e, agora, vamos ver um vídeo do filósofo João Coelho e do jornalista Elder Dias sobre ética e jornalismo. Vamos lá?


Canal do João Coelho – Ética no Jornalismo

Somos seres responsáveis pelo que dizemos, e, no jornalismo, não é diferente! Será que a não exigência do diploma de jornalista para a atuação profissional é mesmo um problema? Qual é a sua opinião?  Esse debate é amplo e há quem o defenda e quem o ataque.  

Cada um possui a sua opinião sobre esse tema. O legal do vídeo que assistimos é mostrar a importância da ética no jornalismo. Isso porque tudo que está veiculado possui subjetividade, posicionamentos. Então, cabe a responsabilidade de quem redige a notícia, bem como o compromisso de quem lê o texto. Sabe por quê? Uma notícia precisa de fonte, de responsabilidade com o outro. Por exemplo, o jornalista (formado ou não) não pode praticar crimes no exercício do jornalismo.

É bem verdade que a discussão sobre a liberdade de expressão não deve autorizar preconceitos. E, por isso, todo jornal deve ter o compromisso ético. Infelizmente, nos tempos atuais, há vários blogs e sites na Internet que não possuem um viés ético. Às vezes divulgam notícias falsas, antiéticas e nós, leitores do mundo, não podemos simplesmente passar adiante o que fere o outro.

Devemos pesquisar e avaliar o teor de cada notícia. Então, tanto o jornalista deve realizar a curadoria da informação, quanto o leitor ou espectador. Na Base Nacional Comum Curricular, inclusive, há destaque para o processo de curadoria. Se fizermos uma curadoria bem feita, comparando fontes, observando os posicionamentos, talvez, a gente não cai nas armadilhas antiéticas que estão por aí, principalmente, na internet.


ATIVIDADE:

Agora é com você. É o momento da atividade. Vamos refletir sobre a ética no jornalismo? Planeje e escreva um artigo de opinião discutindo se há ou não limites para o jornalismo. Pense: o jornalista pode divulgar tudo o que quiser? Da maneira que bem quiser? Em sua opinião, quais são os limites éticos do jornalista? Escreva, revise e, se puder, compartilhe o seu texto. Que tal enviá-lo à redação de um jornal de verdade? Boa escrita!


O CAMPO JORNALÍSTICO-MIDIÁTICO – BLOCO I

O CAMPO JORNALÍSTICO-MIDIÁTICO – BLOCO II

História(EAJAHI0307) Compreender o que é patrimônio histórico-cultural, material e imaterial, e as razões pelas quais são reconhecidos.
(EAJAHI0308) Reconhecer a importância da postura ética e consciente para a preservação do patrimônio histórico da comunidade.
(EAJAHI0513) Compreender os patrimônios materiais e imateriais como documentos criados e transformados ao longo da História.
Língua Portuguesa(EAJALP0503) Ler e apontar os efeitos de neutralidade em gêneros jornalísticos.
(EAJALP0538) Promover debate sobre tema jornalístico da atualidade.
(EAJALP0705) Discernir fato e opinião em textos jornalísticos.
(EAJALP0802) Identificar os diversos discursos presentes nos textos jornalísticos.
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento