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Língua Portuguesa – Olhares da casa velha, contos de Cora Coralina

Olá, educando (a)! Esta videoaula de Língua Portuguesa foi veiculada na TV no dia 03/03/2021 (quarta-feira). Aqui no Portal Conexão Escola, ela está disponível juntamente com a proposta de atividade.


Temática: leitura. Disponível em: pixabay.com

Olá, pessoal! Espero que todos estejam bem, se cuidando e se protegendo!

Hoje falaremos sobre o trabalho literário de Cora Coralina, sua divisão em lirismo e narrativas.

A obra da escritora não está apenas focada em poesias, ela dedicou boa parte de seus escritos a vida cotidiana e os valores sociais de uma época, a sociedade patriarcal, a família, a vida doméstica (casos de assombração e castigos humanos).  

Assista a videoaula a seguir, com a temática: Olhares da casa velha, contos de Cora Coralina


Eaja | 6ª Série | Língua Portuguesa |Leitura| Link: https://www.youtube.com/watch?v=cCgm-YSBWpY&feature=youtu.be

Estórias de assombração e seu elo com a História de Goiás

A escrita de Cora Coralina, na perspectiva de suas histórias, reforça um tempo em que o olhar feminino tomava conta apenas do lar e dos filhos. Como centro de atenção: o medo era um elemento motivador de educação e exemplo para os mais jovens. Suas narrativas retomam o tempo da submissão e crenças populares.

Agora é com você!

Atividade 1

Leia o texto abaixo com bastante atenção, ele é um conto de assombração.

Esta lenda conta sobre uma velha, que vivia sozinha na sua casa, e por não ter muito que fazer, nem com quem conversar, passava a maior parte do dia olhando a rua através da sua janela, coisa muito comum no interior.

Até que numa tarde quando estava quase anoitecendo ela viu passar uma procissão, todos estavam vestidos com roupas largas brancas (como fantasmas) com velas nas mãos e ela não conseguia identificar ninguém, logo estranhou, pois sabia que não haveria procissão naquele dia, pois ela sempre ia à igreja, e mesmo assim quando havia alguma procissão era comum a igreja tocar os sinos no inicio, mas nada disso foi feito.

E a procissão foi passando, até que uma das pessoas que estava participando parou na janela da velha e lhe entregou uma vela, disse a velha guardasse aquela vela e que no outro dia ela voltaria para pegá-la .Com a procissão chegando ao fim a velha resolveu dormir, e apagou a vela e guardou-a. No outro dia, quando acordou, a velha foi ver se a vela estava no local onde ela guardou, porém para sua surpresa no local em que deveria estar a vela estava um osso de uma pessoa já adulto e de uma criança.

Esse texto está disponível no site: https://www.sohistoria.com.br/lendasemitos/almas/

Assista ao vídeo “A sinistra LENDA da PROCISSÃO DAS ALMAS”


“A sinistra LENDA da PROCISSÃO DAS ALMAS – Canal: O INSÓLITO – Link:
“https://www.youtube.com/watch?v=CHe_uvKIRsc

Atividade 2

Com base no que você assistiu no vídeo, troque ideias com seus amigos e famílias sobre o caráter assustador apresentado pelas estórias de Cora Coralina. Registre em seu caderno os temas abordados na sinistra estória da Procissão das Almas. Observe a aproximação das estórias de assombração com os registros históricos de um tempo memorável que ainda pode ser revisitado nas cidades históricas, dentre elas nossa querida Cidade de Goiás. 

Atividade 3

Atividade integração com História

Observe a imagem a seguir, converse com seus amigos sobre a fantástica experiência de participar ou mesmo assistir uma procissão.


Temática: leitura. Disponível em: commons.wikimedia.org

Objetivos de Aprendizagem e DesenvolvimentoLíngua Portuguesa 
(EAJALP0513)
Ler e relacionar textos literários (contos populares, contos de terror, contos folclóricos goianos e lendas de outras culturas) com ilustrações e outros recursos gráficos (leitura multissemiótica).  
(EAJALP0515) Perceber e compreender os elementos das narrativas: narrador, personagem, enredo etc.                                      
História
(EAJAHI0519)
Problematizar as subjetividades (seleção de fontes e interpretação dos historiadores) inerentes às narrativas históricas.
(EAJAHI0520) Situar a escrita de sua história de vida como parte integrante do processo de constituição de sua identidade social