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Língua Portuguesa – Eufemismo e personificação

Esta proposta de atividade de Língua Portuguesa é destinada aos estudantes do 5º Período da Educação de Jovens e Adultos – EJA.


FONTE: Pixabay.com. Disponível em: https://pixabay.com/pt/photos/estudante-de-faculdade-biblioteca-3500990/ Acesso em 08/05/2023.

EUFEMISMO E PERSONIFICAÇÃO

As figuras de linguagem são recursos que enriquecem e aprimoram a comunicação verbal, tornando a linguagem mais expressiva, criativa e persuasiva. Elas são utilizadas para dar mais ênfase, clareza, musicalidade, ritmo, beleza ou humor ao discurso, e podem ser empregadas em diferentes situações comunicativas. Vamos conhecer agora duas figuras de linguagem o eufemismo e a personificação, elas conseguem tornar o discurso mais atraente e interessante, assumindo ênfase ou suavidade ao enunciado.

O eufemismo é uma figura de linguagem que consiste em utilizar uma expressão mais suave, agradável ou menos direta para substituir outra que possa ser considerada ofensiva, vulgar ou desagradável.   Por exemplo, ao invés de dizer “João morreu”, pode-se usar o eufemismo “João descansou”. Outro exemplo comum é o uso de expressões como “pessoa de idade avançada” ao invés de “velho(a)” ou “senil”.

A personificação é uma figura de linguagem que consiste em atribuir características humanas a seres inanimados, animais ou ideias abstratas. Ou seja, é uma figura de linguagem que dá vida ou personalidade a objetos, animais ou conceitos.   Um exemplo de personificação é a frase: “O sol sorriu para mim hoje de manhã”. Nessa frase, o sol é personificado, pois a expressão “sorriu” é uma característica humana atribuída a ele.

O eufemismo suaviza expressões consideradas rudes, enquanto a personificação atribui características humanas a objetos ou animais. Ambas são muito utilizadas na literatura e na comunicação cotidiana e fazem parte das diversas ferramentas linguísticas que temos à disposição para nos expressarmos de maneira mais rica e requintada.

RESPONDA AS QUESTÕES

QUESTÃO 1

Sabemos que o eufemismo é uma figura de linguagem que trabalha com a suavização de termos ou explicações desagradáveis. Identifique o eufemismo nas seguintes frases:

a) “Ele nos deixou para sempre.” –

b) “Ela é uma pessoa de vida noturna.” –

c) “A empresa precisa fazer uma reestruturação da qual você não fará parte.” –

QUESTÃO 2

Aponte a alternativa abaixo que apresenta uma personificação:

(A) A menina dos meus olhos.

(B) Ninguém é insubstituível.

(C) A cidade nunca dorme.

(D) As pessoas são como plantas estáticas.

QUESTÃO 3

Tomando como princípio o processo literário para construir uma personificação, aponte quais os seres foram personificados nas frases abaixo:

a) “O sol se despediu do horizonte com um sorriso dourado”

b) “O rio corria apressado, ansioso por chegar ao seu destino”

c) “A chuva batia na janela como se quisesse entrar em casa”

QUESTÃO 4

Os eufemismos são muito comuns na comunicação cotidiana, e podem ser utilizados em diversos contextos, como na política, na publicidade, na mídia. A partir desta consideração indique a alternativa com o uso de eufemismo:

(A) O sol era um guardião daqueles dias.

(B) A vaidade é uma grande mentira.

(C) Seus olhos são dois faróis a me guiar pela vida

(D) Olhando de perto, vejo que você está melhor idade, a meia idade.


Autoria:Regina Cácia
Formação:Letras – Língua Portuguesa
Componente Curricular:Língua Portuguesa
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:(EJALP0525) Compreender e analisar os efeitos de sentido nos textos decorrentes de fenômenos léxico-semânticos, tais como denotação/conotação, ambiguidade/duplo sentido e figuras de linguagem  
Referências bibliográficas:BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37ª ed. Rev., ampl. e atual. conforme o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.   BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2017.   COUTINHO, Afrânio. Conceito de literatura brasileira. 4ª ed. Petrópolis: Vozes, 2014.   CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.