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História – Mercantilismo e pacto colonial

Esta proposta de atividade de História é destinada aos estudantes da 6ª série da Educação de Jovens e Adultos-EJA

O mercantilismo foi um conjunto de ideias econômicas sobre a forma como os reis deveriam administrar as finanças do reino, que vigorou na Europa entre os séculos XV e XVIII. Seguindo as diretrizes mercantilistas, os portugueses estabeleceram a exploração econômica de sua colônia na América a partir do sistema de plantation. Este sistema possui quatro características principais: estrutura fundiária marcada pelo latifúndio, produção de monocultura, produção para exportação e mão-de-obra escrava.

Questão 1

Os mercantilistas acreditavam que ter ouro e prata era o que fazia um país ser considerado rico. Quanto mais ouro e prata um país tivesse, mais ele seria rico. Essa importância atribuída ao ouro e à prata ficou conhecida como metalismo.

E os países que não possuíam ouro e prata? Neste caso, precisava manter uma balança de comércio favorável. Em linguagem de hoje, isso significa que o país deveria exportar mais do que importar, ou seja, vender seus produtos para outros países mais do que comprar produtos de outros países. Era importante, então, que o país produzisse o máximo possível de produtos que precisasse dentro do seu próprio território.

O metalismo e a balança comercial favorável são as características principais do mercantilismo.

Explique com suas palavras estas duas características.

Questão 2

Agora que você já sabe o que é mercantilismo, vamos imaginar que você fosse um rei de um país europeu no século XVI e tivesse de implantar algumas medidas mercantilistas em seu país. Que medidas você adotaria para se tornar um país rico?

Questão 3

No mesmo período em que as ideias mercantilistas circulavam pela Europa, os europeus chegaram à América e iniciaram sua colonização. Criou-se um mercado que já operava em escala mundial. O continente americano constituía-se de várias colônias controladas pelas monarquias europeias, as metrópoles.

Seguindo as diretrizes mercantilistas, as metrópoles procuraram estabelecer uma exclusividade comercial com suas colônias. Por exemplo, Portugal buscava estabelecer regras segundo as quais o Brasil só podia vender seus produtos para a metrópole portuguesa e só poderia comprar produtos de Portugal. Além disso, proibiu a instalação de indústrias na colônia americana. Foi o chamado pacto colonial.

Como funcionava o pacto colonial?

Questão 4

Você já sabe o que é mercantilismo e pacto colonial. Vamos imaginar outra situação. Agora, você não é mais um rei europeu e sim um comerciante nascido e criado aqui no Brasil, no século XVI. Tendo em vistas os seus interesses comerciais, como você avalia o pacto colonial?

Questão 5

Qual a relação entre o sistema de plantation e o mercantilismo?

Questão 6

Estudamos o passado porque ele interfere no presente, há sempre partes do passado que não passam. Você acredita que o sistema de plantation é um passado superado, no Brasil, ou você identifica algumas dessas características ainda hoje em nosso país? Escreva um parágrafo sobre as heranças que recebemos desse sistema e as suas consequências.

Saiba mais

Agronegócio e pacto colonial

Canal Anísio Filho. Agronegócio e pacto colonial. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=vnTDQ3_pJTQ> acesso em 30, set. 2022.

Acesse os materiais referentes a essa atividade clicando aqui: https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/propostas_didaticas/propostas-didaticas-historia-6a-serie/

Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento(EAJAHI0634) Relacionar as práticas mercantilistas à colonização europeia
(EAJAHI0636) Caracterizar e relacionar o modo de produção escravista, a monocultura, a produção para a exportação e o latifúndio com as práticas mercantilistas.
Referencial teóricoFERLINI, Vera. A civilização do açúcar. 11. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994 (Coleção Tudo é História).
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Tradução Waltensir Dutra. 16. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1980.
SCHWARCZ, Lilia. STARLING, Heloísa. Brasil: uma biografia. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.