Será que quem conta um conto, realmente aumenta um ponto? Vamos passar por contações de histórias e ver o aprendizado que uma história pode nos trazer. As histórias além de divertidas também são fonte de transmissão de conhecimento.
A atividade de hoje é sobre histórias.
Hoje temos livros e a maioria de vocês já sabem ler, alguns ainda estão aprendendo, mas logo vão estar profissionais na arte da leitura.
Mas como faziam as pessoas que não sabiam ler e escrever? Eu pergunto a vocês, será que elas não tinham histórias? Tinham e tinham muitas histórias, as histórias só não eram escritas.
No continente Africano, por exemplo, existia uma figura responsável por passar a história dos reis, imperadores e o surgimento dos povos, as lendas de vitórias e derrotas de seu povo. Eles eram os Griots.
Até hoje existem Griots no continente africano, isso mostra a força da tradição oral. Mesmo que muitos desses povos já saibam ler e escrever, ainda mantém a tradição de contar as histórias de seus antepassados.
Mas, fala a verdade, uma boa contação de história é bom demais! Já que estamos falando disso, vamos ouvir uma história. E quem conta essa história para gente é a Professora Dryka.
Essa história nos faz pensar em várias coisas. Cada um é de um jeito e cada um é especial por ser assim, diferente. A flor sem cor, por exemplo, achava que era feia porque não tinha cor e todas as outras eram coloridas. Mas o ponto que a deixava mais especial era justamente ser diferente de todas as outras flores. Foi justamente por isso, que a borboleta foi buscá-la para provar seu néctar.
Uma curiosidade sobre borboletas, vocês sabiam que elas sentem gosto pelos pés? Isso mesmo, elas têm sensores que, apenas pousando em uma flor, podem sentir o sabor que ela tem.
Já imaginou a gente sentindo o gosto do sorvete com os pés?
Deixando de lado esse papo de experimentar o chocolate com os pés, vamos ouvir mais uma história. Porque as histórias a gente pode saborear com os ouvidos.
A história será com a professora Liliane do grupo Gwaya (Guaia).
Senta que lá que já vem a história…
Tadinha da centopeia, ou era zeropeia? Ficou ouvindo um e outro dizendo que ela deveria fazer uma coisa e outra. E, no final, ela já não era a mesma pessoa, ops… centopeia. Como na história da flor, a centopeia era especial por ser como ela é. Ou seja, cada um é importante do seu jeito. É sempre importante pensar sobre isso, assim não devemos maltratar o coleguinha da escola por ele ser diferente, afinal, isso é Bullying. Não devemos intimidar e nem perseguir ninguém, só porque ele tem a cor diferente ou anda diferente de você.
Vamos para mais uma história com a Professora Liliane. Fala que eu te escuto, professora!
Que história, hein!…. O final foi surpreendente. Saber ler e escrever foi fundamental para se salvar nessa história.
De fato é super importante saber ler e escrever, porque isso amplia o seu mundo. Além de ouvir histórias, você vai poder ler quando quiser e ainda escrever. Imagina só você como um grande escritor de histórias.
Atividade
Agora falta só a atividade de casa. Que tal você escrever uma pequena história e, depois, contá-la? Use toda a sua criatividade e conte a história para seus familiares com bastante emoção. Uma dica é usar livros para ter ideias de histórias e começar a contar aquelas que você já leu. Vamos lá?
Lembrando que essa aula foi exibida na TV no dia 28/10/2020. Assista ao programa na íntegra:
História | (EF06HI07) Identificar aspectos e formas de registro das sociedades antigas na África, no Oriente Médio e nas Américas, distinguindo alguns significados presentes na cultura material e na tradição oral dessas sociedades.(GO-EF06HI07-A) Identificar o surgimento da escrita e sua utilização pelos Povos da Antiguidade, compreendendo sua importância no passado e no presente. |
Língua Portuguesa | (EF-015LP05) Planejar, com ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores, a finalidade ou o propósito…) |
Ciclo da Adolescência – Turma G (7º ano) – Ética e Cidadania