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História – Imaginário durante a expansão marítima e a consolidação das monarquias nacionais europeias.

Olá, educando (a). Esta videoaula de História foi veiculada na TV no dia 10 de Agosto de 2021 (Terça-Feira). Aqui no Portal Conexão Escola, ela está disponível juntamente com a proposta de atividade.

Será apresentado uma série de situações que visam representar o imaginário europeu no período conhecido como Grandes Navegações, problematizando e apresentando descobertas científicas da época que contribuíram para esse feito. Será realizada uma explanação evidenciando como se deu a consolidação das monarquias nacionais na Europa.

Temática – História – Imaginário durante a expansão marítima e a consolidação das monarquias nacionais europeias. Disponível em: <https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/gT6YhdwSvDrrypnQWQBMPp5S8U9bSt64dr8kPTZDsKkp8NgewVwYCwZF3evF/his7-06und01-contextualizacao.pdf>. Acesso em: 19 Maio 2021.

Assista a videoaula abaixo, com a temática – História – Imaginário durante a expansão marítima e a consolidação das monarquias nacionais europeias.

AGRUPAMENTO G | 7º ANO | CICLO DA ADOLESCÊNCIA |HISTÓRIA | PROF.: UILSON DUARTE

Imaginário durante a expansão marítima e a consolidação das monarquias nacionais europeias.

Começaremos esta aula apresentando um meme para vocês. Observe que existe uma pergunta, leia com atenção e reflita sobre as possibilidades de resposta.

Disponível em: <https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/gT6YhdwSvDrrypnQWQBMPp5S8U9bSt64dr8kPTZDsKkp8NgewVwYCwZF3evF/his7-06und01-contextualizacao.pdf>. Acesso em: 19 Maio 2021.

O meme faz uma relação importante com o imaginário* europeu predominante na Europa. A imagem faz referência ao “1º Campeonato de surf na Terra plana”, qual a relação disso com a expansão marítima?

* Como o homem comprovou a esfericidade da Terra?

* Os navegantes do século XIV e XV acreditavam que a Terra era plana?

De acordo com o “Dicio”, imaginário é aquilo “que só existe na imaginação; quimérico: um bem imaginário”. Disponível em: https://www.dicio.com.br/imaginario/ acesso em: 19 maio 2021

O mapa acima, de autoria de Heinrich Bünting, 1581, tem o nome de “O mundo inteiro num trevo” e representa o mundo conhecido na época. O autor ainda acrescentou a América, recém-descoberta no mapa, além da Inglaterra e Dinamarca. No centro do mundo está representada a cidade de Jerusalém.

Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/87/1581_Bunting_clover_leaf_map.jpg. Acesso em: 19 Maio 2021.

A iluminura à esquerda representa uma visão bíblica do Velho Testamento. Após o dilúvio, a família de Noé foi a única sobrevivente do mundo e o mesmo foi dividido entre seus filhos: Cam, Jafé e Sem. Segundo esta passagem a Ásia teria sido ocupada por Sem (parte superior), a África teria sido ocupada por Cam (parte inferior direita) e a Ásia (parte inferior esquerda), por Jafé.

Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5f/T-O_Mappa_mundi.jpg>. Acesso em: 19 Maio 2021.

Observe as ilustrações que fazem parte do livro A crônica de Nuremberg, do ano de 1493. Estas representações de monstros estavam presentes no imaginário europeu na Idade Média e início da Idade Moderna, apresentando o sentimento de que tudo aquilo que era diferente da cultura europeia era inferior. Estes monstros habitavam não só as terras desconhecidas como também os mares. SCHEDEL, Hartmann. A crônica de Nuremberg. 1493. pg. 93.

Disponível em: <https://www.wdl.org/pt/item/4108>. Acesso em: 19 Maio 2021.

Esses exemplos utilizados visam possibilitar um entendimento do que estava presente no imaginário da sociedade europeia desde a Idade Média até o início da Idade Moderna. Precisamos recapitular  que durante todo o período da Idade Média a Igreja foi a grande senhora do saber e detentora deste. 

As imagens representam importantes aspectos relacionados à mentalidade e ao imaginário europeu na época em que se desenvolveram as Grandes Navegações. Essas criaturas fizeram parte do imaginário europeu da época, sobretudo daqueles que se lançaram ao mar em busca de novos territórios.

Na época das Grandes Navegações, os europeus tiveram de enfrentar muitos perigos nos mares, mas nada era tão assustador como o medo do desconhecido. 

Eles acreditavam que os oceanos eram habitados por peixes gigantes, dragões e outros monstros e temiam ser devorados por esses seres imaginários.

O expansionismo português: como a tecnologia e o comércio de especiarias foram catalisadores para o pioneirismo português.

Para começar essa nossa aula vamos ler uma reportagem publicada no jornal: O Tempo, intitulada: “Vida na roça ficou mais fácil com a chegada da tecnologia.”

 Em Rio Manso, produtor e os filhos têm nove celulares no sítio e na cidade. Foto: CHARLES SILVA DUARTE. Por ANA PAULA PEDROSA  24/05/08 – 18h49.

O trabalho na roça continua o mesmo, mas negociar o leite que vende ficou bem mais fácil para o produtor José Macena Maia, que mora em Paineiras, no Alto São Francisco, a 262 quilômetros de Belo Horizonte. “Fazia muita falta”, afirma ele, referindo-se ao celular, que chegou à sede do município em 2007.

Como mora no povoado de Formigueiro, e o sinal gerado pela operadora é só para a sede municipal, foi preciso instalar uma antena no sítio para poder usar o telefone, mas ele garante que o investimento valeu a pena.

O gerente geral da Cooperativa de Produtores Rurais de Abaeté e Região, Osmani de Araújo, à qual Macena é filiado, também gostou do investimento. Ele diz que das cinco cidades associadas à cooperativa, três não tinham telefonia celular até pouco tempo atrás, o que dificultava a comunicação com parte dos 6.000 produtores. “O recurso era mandar recado, mas tem lugares que ficam a 70 quilômetros de distância. Se fosse coisa urgente, já era”, lembra.

O produtor Macena conta que além de facilitar os negócios, o telefone também tornou a vida pessoal melhor. “Ligo quase todo dia para os meus filhos, que moram em Divinópolis.” Antes, ele precisava se deslocar até o posto telefônico mais próximo, que fica a quatro quilômetros de distância de sua casa.

No lucro. Em Rio Manso, o produtor Custódio Eustáquio Oliveira usa o telefone para reservar espaços na Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas) para seus produtos. Por mês, são três toneladas de cará, couve-flor, jiló e outros. “Antes, eu tinha que levar os produtos e, se não tivesse lugar, eu voltava. Se tivesse uma área ruim, eu ficava, mas vendia pouco”, lembra.

Com o celular, as vendas cresceram e a comunicação com a família também melhorou. Oliveira vive com a filha, o genro e dois netos. Em sua casa são três celulares, incluindo um que fica sempre em casa, funcionando como “fixo”, já que a rede convencional não está disponível em seu sítio, que fica a um quilômetro do centro do município. Os seis filhos, que vivem na sede de Rio Manso também têm um telefone cada.

Disponível em: https://www.otempo.com.br/economia/vida-na-roca-ficou-mais-facil-com-a-chegada-da-tecnologia-1.264037 acesso em 19 maio 2021.

Gostaria que se atentassem para o ano em que a reportagem foi publicada e refletissem sobre as perguntas abaixo e as respondesse em seu caderno.

Questão 1 – O que é tecnologia?

Questão 2 – Quais motivos tornam a vida na roça mais fácil com a tecnologia? Em qual aspecto ela ajuda?

Pondere por alguns momentos quais relações podem ser estabelecidas entre a reportagem e “As Grandes Navegações ou Expansão Marítima” ?

O acesso a alguns itens tecnológicos na época permitiram que Portugal fosse pioneiro nesta empreitada. O estreito contato com os árabes deu aos ibéricos a oportunidade de conhecer e aprender a usar uma série de instrumentos que facilitavam a orientação e as viagens a terras distantes.

Disponível em: VICENTINO, Cláudio Teláris história, 6° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.p. 38. PNLD 2020.

Transição, rupturas e permanências 

Compreender o processo de transição do feudalismo para a Idade Moderna na Europa 

A palavra transição quer dizer passagem, mudança de um lugar ou de um estado de coisas para outro. Já em História, a transição significa uma passagem vagarosa de um período para outro.

Ruptura quer dizer rompimento, interrupção. Em História, a palavra indica mudança brusca, transformação radical em relação ao passado.

Permanência designa continuidade, manutenção. Na História, as permanências são identificadas, em geral, como “heranças” do passado, características que ficaram, que não se alteraram ao longo do tempo ou que se alteraram apenas de forma superficial.

Baixa Idade Média XI – XV

Decadência do feudalismo. Estruturação do modo de produção capitalista.

Transformações básicas:

1. autossuficiência para economia de mercado;

2. novo grupo social: burguesia;

3. formação das monarquias nacionais.

Os comerciantes favoreciam os reis, pois as modificações promovidas por eles incentivavam as relações comerciais. Os nobres, embora se enfraquecessem com essas modificações, também acorriam os reis, pois mantinham muitos direitos, como a isenção de impostos e o recebimento de pensões.

O apoio da burguesia e da nobreza aumentou o poder dos reis e favoreceu a centralização política dos reinos, que foram se constituindo em Estados, ou seja, grandes extensões territoriais que tinham suas próprias regulamentações e um governo forte e centralizado.

Essa convergência possibilitou aos reis investir seus recursos na pesquisa por novos territórios e riquezas, como ouro e especiarias, estimulando as navegações marítimas a partir do século XV.

O apoio da burguesia e de parte da nobreza fortaleceu o poder dos reis e possibilitou, gradativamente, a centralização política dos reinos, que foram se constituindo em Estados, ou seja, grandes extensões territoriais que tinham suas próprias leis e um governo forte e centralizado.

A criação de exércitos permanentes, disciplinados e fiéis ao Estado e a imposição de uma única língua e uma religião oficial também foram imprescindíveis para a conquista da soberania desses territórios. Todos esses elementos estão presentes na formação dos Estados modernos.

Esse contexto histórico europeu ficou conhecido, especialmente na França, como Antigo Regime e se estendeu entre os séculos XVI e XVIII. Por causa do grande poder exercido pelos reis, as monarquias europeias desse período ficaram conhecidas como monarquias absolutas e o conjunto de práticas políticas estabelecidas pelos monarcas foi chamado Absolutismo.

Revisão

Foi apresentado e problematizado o conceito de imaginário que esteve presente no mundo europeu por alguns séculos. Discutido o poder dessa influência e da Igreja Católica. Exemplificado como o acesso a novas tecnologias favoreceu as Grandes Navegações ou Expansão Marítima. 

Conceituamos a consolidação das monarquias nacionais na Europa com sua historicidade (contexto) e seus desdobramentos.

Atividades

O mapa abaixo é o planisfério político com a divisão atual dos países do mundo.

Disponível em: <https://atlasescolar.ibge.gov.br/images/atlas/mapas_mundo/mundo_planisferio_politico_a3.pdf>. Acesso em 20 Maio 2021.

Analisando os três mapas (vá ao início do roteiro e reveja os mapas) responda: 

Questão 1 – Quais as diferenças que podemos destacar entre eles? 

Questão 2 – Como a Terra é mostrada nos dois primeiros mapas? Aparecem todos os países? O formato dos continentes é correspondente ao formato real? 

Questão 3 – Complete o quadro abaixo inserindo as principais características dos mapas. Atente-se para todos os detalhes (se for preciso, desenhe a tabela em seu caderno para ter mais espaço):

Os mapasCaracterísticas
Mapa 1
Mapa 2
Mapa 3

Questão 4 – Quais eram os interesses da burguesia em apoiar o rei? Quais benefícios essa nova classe social teria?

Questão 5 – Defina Estado Nacional.


Habilidades estruturantes:(EF07HI06) Comparar as navegações no Atlântico e no Pacífico entre os séculos XIV e XVI.(EF07HI07) Descrever os processos de formação e consolidação das monarquias e suas principais características com vistas à compreensão das razões da centralização política.
Referências: BOULOS JÚNIOR, Alfredo. Sociedade e Cidadania. São Paulo: FTD, 2015.
DIAS, Adriana Machado Vontade de saber: história: 6° ano: ensino fundamental: anos finais / Adriana Machado Dias, Keila Grinberg, Marco César Pellegrini. — 1. ed. — São Paulo: Quinteto Editorial, 2018.
Usado como base e reformulado: Morais, Luís Antônio de Castro. 5 planos de aula sobre Navegações no Atlântico e no Pacífico entre os séculos XIV e XVI. Disponível em: <https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/7ano/historia/sequencia/navegacoes-no-atlantico-e-no-pacifico-entre-os-seculos-xiv-e-xvi/821> acesso em 20 maio 2021.
VICENTINO, Cláudio Teláris história, 6° ano: Ensino Fundamental, anos finais /Cláudio vicentino, José Bruno Vicentino. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2018.