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Arte/Artes Visuais – Mulheres na Arte

Esta proposta de atividade de ARTE/ARTES VISUAIS é destinada aos estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental.

Mulheres na Arte

Ao longo da história, a participação da mulher na arte foi muitas vezes silenciada ou pouco reconhecida. Hoje, sabemos da importância de valorizar o trabalho de artistas mulheres que, com suas obras, ampliam as formas de pensar, sentir e imaginar o mundo. Estudar sua produção é também uma forma de perceber como as artes visuais podem se expressar em distintas linguagens: pintura, escultura, instalação, gravura, performance, arte digital, entre muitas outras.

Três artistas que ilustram bem essa diversidade e força são Ana Maria Pacheco, Tarsila do Amaral e Patricia Piccinini. Cada artista cria a partir de seu tempo, de suas experiências e de sua visão de mundo, e é nesse diálogo que encontramos a riqueza das diferentes formas de expressão.

Ana Maria Pacheco

Ana Maria Pacheco nasceu em Goiânia e é reconhecida por suas esculturas, pinturas e gravuras que exploram o corpo humano e a espiritualidade.

Disponível em https://sl1nk.com/3mMyE Acesso em 158, set. 2025.

Suas esculturas, muitas vezes em tamanho real ou monumental, parecem encenar histórias, rituais ou dramas da vida.

Disponível em  https://l1nq.com/Svf5P Acesso em 18, set. 2025.

Ela trabalha com madeira policromada e outros materiais, criando obras que transmitem emoção e intensidade. Pacheco aborda temas como religiosidade popular, violência, dor e resistência, mostrando como o corpo pode ser um símbolo para expressar experiências humanas profundas.

Disponível em  https://l1nq.com/AK7GK Acesso em 18, set. 2025.

Suas obras têm uma teatralidade capaz de envolver e impressionar quem as observa.

Tarsila do Amaral

Nascida em Capivari, São Paulo, Tarsila foi uma das principais artistas do modernismo brasileiro. Ela estudou artes no Brasil e na Europa, e trouxe para suas obras a influência da arte moderna internacional, mas adaptada à realidade brasileira.

Disponível em https://www.flickr.com/photos/dalbera/54161773378 Acesso em 26, set. 2025.

Tarsila buscava representar a cultura, as cores, os costumes e a identidade do Brasil, misturando elementos do cotidiano e da história do país. Obras como Abaporu e A Negra tornaram-se ícones da arte brasileira. Sua pintura é marcada por cores vibrantes, formas simplificadas e figuras que dialogam com o simbolismo, mostrando como a mulher pode ocupar um espaço central na arte e na construção da identidade cultural do país.

               “Abaporu”                                        “A Negra”

Imagem 1: Disponível em RABELO, Letícia Leite Saboia. Análise sobre Abaporu de Tarsila do Amaral e a versão apresentada na exposição Tarsila para crianças. Acesso em 26, set. 2025.

Imagem 2: Disponível em https://sl1nk.com/lzAQ2 Acesso em 26, set. 2025.

Patricia Piccinini

Patricia Piccinini é australiana, com raízes na ciência e na tecnologia, e ficou conhecida por suas esculturas hiper-realistas que misturam elementos humanos, animais e tecnológicos. Ela cria criaturas que despertam estranhamento e ternura ao mesmo tempo, questionando como vivemos e como poderemos viver no futuro.

Disponível em https://www.flickr.com/photos/kayveeinc/3066922927 Acesso em 26, set. 2025.

Suas obras abordam questões como bioética, genética, maternidade e as transformações provocadas pela ciência. Piccinini convida o público a refletir sobre a relação entre natureza e tecnologia, mostrando que a arte pode provocar emoções e pensamentos críticos.

Disponível em https://www.flickr.com/photos/alaporte/36824116560  Acesso em 26, set. 2025.

Apesar das diferenças de tempo, técnica e contexto cultural, essas três artistas se aproximam na força de suas produções e na representatividade de seus trabalhos. Elas mostram que a arte pode assumir múltiplas formas e, ao mesmo tempo, carregar mensagens que nos ajudam a pensar sobre quem somos e o mundo em que vivemos.

Assista ao vídeo sobre: Mulheres na Arte

RESPONDA AS QUESTÕES

QUESTÃO 1

Ana Maria Pacheco nasceu em Goiânia e é reconhecida por suas esculturas, pinturas e gravuras que exploram o corpo humano e a espiritualidade. Ao analisar a produção da artista goiana Ana Maria Pacheco, percebemos que suas obras destacam

(A) esculturas em madeira policromada que representam o corpo humano em situações de religiosidade, dor e resistência.

(B) pinturas modernistas que valorizam o cotidiano brasileiro com cores vibrantes e formas simplificadas.

(C) esculturas hiper-realistas de seres híbridos que misturam características humanas, animais e tecnológicas.

(D) gravuras geométricas que buscam representar símbolos da cultura indígena de maneira abstrata.

QUESTÃO 2

Tarsila do Amaral foi uma das principais artistas do modernismo brasileiro. Sua pintura é marcada por cores vibrantes, formas simplificadas e figuras que dialogam com o simbolismo. Ao observar as pinturas de Tarsila do Amaral, podemos compreender que sua principal contribuição para a arte brasileira foi

(A) criar obras modernistas que uniam influências europeias com a identidade cultural do Brasil, como em Abaporu.

(B) desenvolver esculturas monumentais em madeira que representavam dramas da vida cotidiana.

(C) apresentar instalações artísticas que relacionavam ciência, tecnologia e bioética em seus temas.

(D) produzir ilustrações infantis que destacavam a fantasia e a imaginação como forma de expressão.

QUESTÃO 3

Cite um elemento presente nas obras de Ana Maria Pacheco que chame sua atenção e diga por que ele é importante para a compreensão do trabalho da artista.

QUESTÃO 4

Escolha uma das três artistas (Ana Maria Pacheco, Tarsila do Amaral ou Patricia Piccinini) e escreva o que mais desperta seu interesse em suas obras.


AutoriaVeruska Bettiol
FormaçãoArtes Visuais
Componente CurricularArte/Artes Visuais
Objetos de conhecimento/ConteúdosContextos e Práticas: Formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas
Habilidade(GO-EF07AR01) Pesquisar, apreciar, analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas goianos, brasileiros, bem como estrangeiros, de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar, de interpretar e ampliar o repertório imagético.
ReferênciasCOSTA, Maria Alice. Artes Visuais: Linguagens e Expressões. 3. ed. São Paulo: Summus, 2020.
BARBOSA, Ana Mae. Arte e Ensino: Formação e Prática. São Paulo: Cortez, 2018.
SILVA, Luiz. Instalação, Performance e Arte Contemporânea. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.