Esta proposta de atividade de Arte/Artes Visuais é destinada aos estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental.
Brincadeiras em Culturas Distintas
As brincadeiras sempre fizeram parte da infância, mas elas mudam conforme o tempo passa e de acordo com a cultura de cada lugar. Vamos imaginar, por exemplo, uma brincadeira que era muito popular entre crianças indígenas brasileiras há muito tempo: a peteca.
A peteca era feita de folhas, penas e fibras, e os meninos e meninas se divertiam jogando a peteca para o alto, tentando mantê-la no ar o máximo possível.
Já em países asiáticos, como a China, brincadeiras como o jogo da tangram, um quebra-cabeça feito de peças geométricas, desafiam a criatividade e o pensamento lógico.
Disponível em https://pxhere.com/pt/photo/611055 Acesso em 04, nov. 2024.
E em lugares como a África, as crianças brincavam de “mancala”, um jogo de tabuleiro feito com sementes, que desenvolve a paciência e a estratégia.
Disponível em https://www.flickr.com/photos/suzieq/204680904 Acesso em 04, nov. 2024.
Essas brincadeiras antigas foram representadas em muitas obras de arte, seja nas pinturas ou em esculturas. Artistas que se inspiraram nelas, como Pieter Bruegel, retrataram brincadeiras de rua da Europa medieval, em que crianças brincavam de roda, pulavam corda e inventavam jogos.
Fonte: Netto, Marinilse; Perassi, Richard; Fialho, Francisco Antônio Pereira. Estudos Semióticos: Análise Perceptiva E A Terceiridade Peirceana Na Obra “Jogos Infantis” De Pieter Bruegel. Projética, V. 4, N. 1, P. 249-266, 2013.
Assim, hoje conseguimos ver como elas brincavam, imaginando o som das risadas e o movimento nas ruas. Essas obras nos ajudam a entender que brincar sempre foi uma linguagem universal, independentemente da época ou do lugar.
Agora, pensemos em como as brincadeiras de hoje também se transformaram. Com a tecnologia, muitas crianças se divertem com videogames, tablets e jogos digitais.
Disponível em https://www.rawpixel.com/image/9647155/photo-image-public-domain-kids-computer Acesso em 04, nov. 2024.
Mas será que essa forma de brincar é tão diferente assim?
Talvez a tecnologia só tenha mudado a maneira como brincamos. Afinal, a ideia de trabalhar em equipe, competir de forma saudável e usar a imaginação continua presente.
As brincadeiras, seja no passado ou agora, refletem o mundo e as culturas em que vivemos, e, na arte, conseguimos ver como elas guardam o jeito de ser de cada tempo.
VAMOS RESPONDER ALGUMAS QUESTÕES?
QUESTÃO 1
As brincadeiras sempre fizeram parte da infância, mas elas mudam conforme o tempo passa e de acordo com a cultura de cada lugar. Vamos imaginar, por exemplo, uma brincadeira que era muito popular entre crianças indígenas brasileiras é a peteca. O objetivo do jogo da peteca era
(A) desenvolver a habilidade de jogar e brincar de roda.
(B) manter a peteca no ar o máximo de tempo possível.
(C) ensinar as crianças a fazerem arte com elementos naturais.
(D) praticar movimentos, usando os braços e as pernas.
QUESTÃO 2
Em países asiáticos, como a China, brincadeiras como o jogo do tangram, um quebra-cabeça feito de peças geométricas, ajudam as crianças a desenvolverem
(A) força e raciocínio matemático.
(B) paciência e controle emocional.
(C) criatividade e pensamento lógico.
(D) equilíbrio físico e flexibilidade.
QUESTÃO 3
Qual é a sua brincadeira favorita? Você acha que crianças de outras épocas e lugares também poderiam gostar dela?
QUESTÃO 4
E se você tivesse a chance de criar uma obra de arte mostrando como você e seus amigos brincam, o que colocaria nela? Descreva.
Autoria | Veruska Bettiol |
Formação | Artes Visuais |
Componente Curricular | Arte/Artes Visuais |
Habilidade | (GO-EF05AR24) Caracterizar e experimentar o contato direto e indireto com brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções e histórias de distintas matrizes estéticas e culturais de diferentes épocas, relacionando-os com as experiências em artes visuais e as outras linguagens artísticas. |
Referências | BERNARDES, E.L. (2005). Jogos e Brincadeiras: ontem e hoje. Cadernos de História da Educação, São Paulo, n.4, jan/dez. CONCEIÇÃO, A.; NOGUEIRA, S. (2004). Brincadeiras e jogos tradicionais de outros tempos. Revista Virtual de Humanidades, São Paulo, v. 5, n.11, jul/set. |