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O circo é tudo isso e muito mais!

Vamos conhecer mais a arte circense? Nesse programa, falaremos da história do circo, bem como teremos atenção especial aos artistas de rua. Também, veremos que o circo pode contribuir bastante para a gestão das nossas emoções, ou seja, o circo pode ser visto como um espaço terapêutico. Para brindar esse momento, teremos alguns convidados, são eles: Marília Leles, Lua Barreto, Marcelo Marques e Davidson Machado. Então, respeitável público

Então, para começar esse momento, vamos ouvir a professora Marília Leles, que além de pesquisadora é também colega da Rede Municipal de Ensino, daqui de Goiânia mesmo. Conta pra gente, Marília, um pouco dessa história tão divertida! 


Marília Leles

A professora conta um tanto da história do circo. Chamou a atenção as transformações, as diversas formas de fazer arte circense.

Até hoje as mudanças continuam… Veja, temos os artistas de rua que nem sempre vão viajar em trailers ou montar tendas. Temos os artistas de circo que vão para as telinhas, para o cinema. Na verdade, é uma bobagem essa coisa de dizer que a TV acabou com o circo… Isso não é verdade! Os artistas são capazes de reinventar a arte, e, quando o fazem, reinventam a si mesmo. Aliás, a história do circo é parecida com a vida de cada pessoa. Se formos pensar, já tivemos várias maneiras de ser, de existir. Mais que isso, somos de várias formas ao mesmo tempo.  

A professora também disse das Escolas de Circo, que é um fenômeno recente. Antes, para ser alguém do circo era preciso “fugir”, viver aquela vida itinerante. Agora, as Escolas de Circo possibilitam outra maneira de aprendizado. Você pode continuar na cidade e ainda assim estudar, praticar em uma escola. E não podemos deixar de falar dos artistas de rua… Eles fazem a arte e depois passam o chapéu, já viu? Já pensou o tanto que a cidade é repetitiva, uma correria só. Aí, de repente, em um semáforo ou em uma praça, você depara com o artista de rua… A correria fica de lado e você é convidado à magia do circo. Eles fazem a cidade tomar vida! Vamos agora ver um vídeo de outra pesquisadora, a Lua Barreto, que é Diretora da Companhia CORPO NA CONTRA MÃO. Ela vai nos contar um pouquinho do trabalho que desenvolveu com esses artistas de rua.


Lua Barreto

Legal o que a Lua disse: o circo é tudo isso e muito mais! Se, antes, para ser do circo, a pessoa devia ter nascido em uma família circense ou fugido em um trailer, hoje, há as escolas de circo. A pesquisadora afirma que os artistas de rua, embora não sejam dependentes de Escolas, acabam utilizando esse espaço para desenvolverem as suas habilidades. Isso é legal porque tantos as Escolas crescem, quanto o artista!

Os artistas de rua dão muito valor às escolas. Pra gente entender, artistas de outras localidades vêm para Goiânia porque aqui há uma escola de circo totalmente gratuita, o Basileu França. E vale destacar que o artista de rua aprende de várias maneiras, aliás, a rua é professora de todos nós… Agora, será que as escolas de circo estão prontas para receberem esses artistas de rua?

Outro trecho legal da fala da professora é quando ela diz da cidade. Ela falou que as pessoas precisam de segurança e, também, aventura. O circo de rua possibilita esse jogo, esse lúdico nas ruas. E, assim, podemos dizer que o artista de rua é um educador social. Ele nos faz pensar, refletir, curtir… Enfim, a arte dele é um exercício de cidadania, porque é uma forma de cuidar da cidade.

Agora, continuando na pegada do conhecimento, vamos ver um vídeo que mostra a importância terapêutica do circo… Vamos lá? (Assista preferencialmente do minuto 8’30” a 14’08”)


Diálogo entre Marcelo Maques e Davidson Machado

O terapeuta Davidson Machado e o professor Marcelo Marques trazem o circo para a perspectiva terapêutica, ou seja, o circo contribui para vencer o medo, as dificuldades de cada um.

Isso acontece, conforme o terapeuta, porque o dia a dia do circo remete ao perigo, assim, cada um que pratica a arte vai vencendo, driblando o próprio mal estar. Isso é brilhante! O circo como espaço de cuidado, cuidado das emoções.  

Aprendemos muito hoje… Conhecemos um pouco da história do circo, ouvimos sobre a importância do artista de rua, e, por fim, notamos que a arte circense pode ser terapêutica, pode ajudar a cada um vencer o próprio medo. 

ATIVIDADE

Agora é com você. É o momento da atividade. Reúna a família e faça uma breve pesquisa. Pergunte aos seus familiares se já assistiram a um número de circo. Quando responderem que sim, pergunte quais foram os sentimentos que eles tiveram durante a apresentação. Tiveram medo? Venceram o medo? Ansiedade? Ah, lembrando que quando falamos de circo estamos falando das diversas formas da arte se manifestar. Na rua ou no picadeiro, tanto faz! Se possível, grave um vídeo ou apenas o áudio e envie para os seus amigos e parentes, claro, com a autorização de quem falou… Vamos divulgar a arte circense? Vamos lá?


Esta aula foi exibida nas TV UFG e TV Sagres, no dia 18/11/2020. Assista ao programa na íntegra:


BLOCO I

BLOCO II

História(EAJAHI0506) Compreender os conceitos de cidadania e diversidade cultural.
(EAJAHI0507) Associar a noção de cidadania à democracia, aos princípios de respeito à diversidade cultural e aos direitos humanos.
(EAJAHI0513) Compreender os patrimônios materiais e imateriais como documentos criados e transformados ao longo da História.
Língua Portuguesa
(EAJALP0811) Identificar as múltiplas vertentes de identidades, de sociedades e de culturas presentes em textos literários, bem como autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento