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Língua Portuguesa – Maria Grampinho e a oralidade

Esta proposta de atividade de Língua Portuguesa é destinada aos estudantes do 6º Período da Educação de Jovens e Adultos – EJA.


Fonte: Blogspot.com. Disponível em: <http://liricaclara.blogspot.com/2022/07/maria-grampinho.html >. Acesso em: 09 de agosto de 2022.

ORALIDADE

A oralidade está presente em nossos diálogos, ela garante a preservação de histórias e lendas oriundas de um povo, suas marcas comunicativas e diversidades culturais como casos, crenças e expressões coloquiais.

MARIA GRAMPINHO

Trata-se de uma lenda popular a respeito de uma mulher negra que viveu perambulando pelas ruas da Cidade de Goiás , há quem diga de fato que esta figura feminina realmente existiu. Era uma senhora que vivia acumulando coisas em um saco e trazia mais de cem grampos presos ao cabelo, daí a origem do seu nome. Vista como ser aterrorizante, Maria Grampinho também foi fruto do imaginário infantil e por onde passava levava consigo a promessa de carregar em seu saco as crianças que não se comportavam bem. Sabe-se também que Maria Grampinho era acolhida por Cora Coralina e seu lugar de descanso era um reservado ao lado de uma bica de água que até os dias de hoje permanece intacta na casa da escritora.   A figura de Maria Grampinho fez e ainda faz muitas estórias no imaginário popular, atualmente sua lenda transformou-se em uma boneca e é muito comercializada no artesanato da Cidade de Goiás, uma boneca negra feita de tecido e com muitos grampos espalhados pela cabeça. Esta graciosa boneca é exposta ao lado de artefatos artesanais, réplicas de farricocos, colchas de retalhos, vasos e panelas de barro. A representação de Maria Grampinho simboliza a liberdade e desprendimento dos conceitos sociais, longe das obrigações de seu tempo, sua figura emblemática e feminina reside na oralidade do povo vilaboense.


RESPONDA AS QUESTÕES

QUESTÃO 1

A oralidade é um registro popular que se mantém vivo a partir do diálogo. Levando em consideração a história de Maria Grampinho, de que forma esta lenda chegou até os dias de hoje?

Fonte: Pixabay.com. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/lua-espa%c3%a7o-noite-astronomia-c%c3%a9u-2776955/ >. Acesso em: 09 de agosto de 2022.

QUESTÃO 2

Toda lenda apresenta uma origem ao nome, ou mesmo uma situação que faça referência ao seu título. No caso de Maria Grampinho, por que esta figura feminina foi batizada com este nome?

QUESTÃO 3

O Brasil é rico em mitos e lendas, lendas folclóricas e lendas urbanas. Troque ideias com seus amigos e familiares, em seguida reflita sobre as possíveis lendas que cercam o território goiano.

QUESTÃO 4

Maria Grampinho também foi fruto do imaginário infantil e por onde passava levava consigo a promessa de:

(A) levar doces para crianças.

(B) levar as crianças para passear.

(C) carregar as crianças num saco.

(D) levar as crianças para o forno.

QUESTÃO 5

A figura de Maria Grampinho fez e ainda faz muitas histórias no imaginário popular, atualmente sua lenda transformou-se em uma boneca e é muito comercializada no:

(A) artesanato

(B) comércio

(C) shopping

(D) mercado

SAIBA MAIS

Com o objetivo de abordar os assuntos Maria Grampinho e a oralidade assista ao vídeo que menciona algumas curiosidades sobre esta lenda goiana.

CANAL REGINA CACIA “Maria Grampinho e a oralidade” disponível: https://www.youtube.com/watch?v=ip5Ur5H0AH8 acesso em 09 de ago de 2022

Acesse os materiais referentes a essa atividade clicando aqui: https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/propostas_didaticas/propostas-didaticas-lingua-portuguesa-eja-8a-serie/


Autoria:Regina Cácia
Formação:Letras – Língua Portuguesa
Componente Curricular: Língua Portuguesa
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:  
(EJALP0606) (Re)contar histórias diversas, empregando os recursos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais recursos de gestualidade e pantomima (gestos e/ou expressões faciais) que convenham ao gênero e à situação de compartilhamento em questão.
Referencial teórico: BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é folclore. São Paulo: Editora Brasiliense, 1982.

CASCUDO, Camara. Dicionário do folclore brasileiro. Belo Horizonte: Editora Itatiaia,1984.

CASCUDO, Camara. Geografia dos mitos brasileiros. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora S.A, 1976.

COELHO, Teixeira. O que é indústria cultural. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996.