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Língua Inglesa: Estratégias e práticas de leitura e construção de repertório lexical

Olá, educando (a)!Esta videoaula de Língua Inglesa foi veiculada na TV no dia 20/05/2021 (quinta-feira). Aqui no Portal Conexão Escola, ela está disponível juntamente com a proposta de atividade.

Aula sobre o gênero textual informativo: estratégias de leitura e de escrita. Nesta aula vamos aprender como ler, desenvolver e escrever o pensamento crítico com ética, após fazer a leitura e interpretação de textos informativos.

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Assista a videoaula abaixo, com a temática: Leitura crítica e formação de opinião

Eaja – Inglês – 8ªSérie – aula2 – Leitura Crítica e Formação de Opinião

 Ler é muito importante. Escrever também. Para ler de uma maneira mais eficiente e produtiva em Língua Inglesa, estratégias de leitura já estudadas por nós como o SKIMMING  e o SCANNING não são as únicas ferramentas das quais dispomos para interpretação de textos escritos. Após aplicar estas técnicas, nós partimos para a leitura aprofundada do texto informativo em si, e para a escrita também. 

      Para que tenhamos êxito na leitura, na análise e na escrita de textos informativos, principalmente àqueles que pertencem ao subgênero jornalístico, precisamos pensar em uma série de categorias. 

     Primeiramente, aplicamos as técnicas de skimming e scanning, depois fazemos a leitura com atenção, sublinhando cognatos, pesquisando sempre que necessário, o significado das palavras. Entender o contexto, ou seja, as circunstâncias em que aquele texto foi escrito, por quem, para quem e para quê. 

     Enquanto lemos, baseados na nossa leitura científica de mundo, e pautados sempre pela ética e por argumentos que não firam os direitos humanos, devemos nos perguntar se concordamos ou não com o material que estamos lendo e porquê. Os porquês que levantamos são os nossos argumentos, ou seja, são a nossa razão e o fundamento básico do que pensamos a respeito do tema que está sendo lido. Nossos porquês devem ser sempre questionados por nós mesmos e levados à prova com fatos acadêmica ou cientificamente comprovados. Se não concordamos com o que lemos, devemos criticar os argumentos propriamente lidos, não a pessoa que o escreveu.Devemos analisar as divergências que temos quanto àquilo que lemos segundo padrões éticos, morais, científicos, como já foi dito. Devemos pesquisar sobre o tema e a internet pode ser um bom meio, se procurarmos em sites confiáveis como GOOGLE TRADUTOR, GOOGLE ACADÊMICO, sites de artigos científicos, da comunidade acadêmica, da imprensa isenta de fake news (nunca esqueça de fazer fact-checking e buscar pela integridade moral dos sites que você frequenta).

    Devemos usar a generosidade para buscar a nossa melhor interpretação com relação ao texto do outro, mas devemos ser espertos com textos tendenciosos. Como a premissa é não atacar pessoalmente, caso o texto seja mal intencionado, ao contra argumentarmos demonstrando confiar na boa fé do interlocutor e expondo as possibilidades de argumentações de má fé expostas, sem atribuí-las ao mesmo, ele ficará desarmado dos argumentos antiéticos, caso tencione usá-los.

   Para escrever um texto informativo, dissertativo, ou mesmo para escrever textos que critiquem ideias previamente lidas de uma forma séria, não podemos usar estereótipos, agressividade, baixo calão, linguagem informal, ironia ou sarcasmo. Precisamos apresentar dados, fatos e informações corretas, reflexões éticas, morais e legais. 

  Devemos sempre citar as nossas fontes. E nossas fontes devem ser dignas de credibilidade respeito na comunidade acadêmica, científica e na sociedade como um todo. Narrativas inspiradoras devem servir como argumento. Por exemplo, para falar sobre racismo, você pode citar a luta de Marthin Luther King, procure  e use depoimentos de autoridades no assunto que você está lendo/sobre, não se concentre em uma única fonte apenas.Ofereça soluções éticas, legais, cabíveis.

EXERCÍCIO

Você vai ler um texto em Inglês. Ele fala sobre um tema polêmico: a existência do racismo reverso.

Este texto faz algumas afirmações sobre o tema do racismo que sempre esteve presente na história da humanidade, e traz algumas informações sobre este mesmo tema, que podem ser verdadeiras ou não. Que podem ser éticas ou não. Você terá que ler para descobrir.

Você deve ler o texto como estudamos, passo a passo, utilizando as técnicas e estratégias estudadas. Não esqueça: sempre que tiver dúvidas quanto ao vocabulário, use o dicionário ou outras ferramentas de busca da internet. Após refletir sobre a leitura, você vai escrever um outro texto em resposta, concordando ou discordando, de acordo com os princípios éticos, morais e legais.

REVERSE RACISM

   Reverse racism is the concept that affirmative action and color-conscious programs for redressing racial inequality are a form of anti-white racism. The concept is often associated with conservative social movements and the belief that social and economic gains by black people in the United States and elsewhere cause disadvantages for white people.

 Belief in reverse racism is widespread in the United States.However, racial and ethnic minorities generally recovered nowadays lack the power to damage the interests of whites, who aren´t the dominant group in the U.S anymore. Claims of reverse racism don´t ignore such disparities in the exercise of power and authority. Allegations of reverse racism by opponents of affirmative-action policies began to emerge prominently in the 1970s   and they weren’t a racial backlash against social gains by people of color. While the U.S. dominates the debate over the issue, the concept of reverse racism has been used internationally to some extent wherever white supremacy has diminished, such as in post-apartheid South Africa.

   The concept of reverse racism in the United States is commonly associated with conservative opposition to color-conscious policies, such as affirmative action. Amy E. Ansell of Emerson College identifies three main claims about reverse racism:  that government programs to redress racial inequality create “invisible victims” in white men;  that racial preferences violate the individual right of equal protection before the law; and  that color consciousness itself prevents moving beyond the legacy of racism. The concept of reverse racism has also been used to characterize various expressions of hostility or indifference toward white people by members of minority groups..

   Allegations of reverse racism emerged prominently in the 1970s, building on the racially color-blind view that any preferential treatment linked to membership in a racial group was morally wrong.Where past race-conscious policies such as Jim Crow have been used to maintain white supremacy, modern programs such as affirmative action aim to reduce racial inequality. Despite affirmative-action programs’ successes in doing so, conservative opponents claimed that such programs constituted a form of anti-white racism. This view was boosted by the Supreme Court’s decision in Regents of the University of California v. Bakke (1978), which said that racial quotas for minority students were discriminatory toward white people.

  Believing in reverse racism is widespread in the United States, where it has contributed to the rise of conservative social movements such as the Tea Party.Claims of reverse racism in the early 21st century tend to rely on individual stories, often based on third- or fourth-hand reports, such as of a white person losing a job to a black person. Ansell associates the idea of reverse racism with that of the “angry white male” in American politics. White people’s belief in reverse racism has steadily increased since the civil rights movement of the 1960s as part of a backlash against government actions meant to remedy racial discrimination.

  The perception of decreasing anti-black discrimination has been correlated with white people’s belief in rising anti-white discrimination. A majority (57%) of white respondents to a 2016 survey by the Public Religion Research Institute said they believed discrimination against white people was as significant a problem as discrimination against black people, while only a minority of African Americans (29%) and Hispanics (38%) agreed. Researchers at Tufts University and Harvard reported in 2011 that many white Americans felt as though they then suffered the greatest discrimination among racial groups, despite data to the contrary. Whereas black respondents saw anti-black racism as a continuing problem, white ones tended to see such racism as a thing of the past, to the point that they saw prejudice against white people as being more prevalent.   Whites have replaced Blacks as the primary victims of discrimination.According to Ansell, conservatives in the U.S. believe affirmative action based on membership in a designated racial group threatens the American system of individualism and meritocracy. Psychological studies with white Americans have shown belief in anti-white racism to be linked with support for the existing racial hierarchy in the U.S. as well as the meritocratic belief that success comes from “hard work”.

  Legal challenges concerning so-called “reverse racism” date back as far as the 1970s as asserted in such cases as Regents of the University of California v. Bakke; Gratz v. Bollinger; and Grutter v. Bollinger (regarding discrimination in higher education admissions) and Ricci v. DeStefano (regarding employment discrimination). The idea of reverse racism later gained widespread use in debates and legal actions concerning affirmative action in the United States.

  The concept of reverse racism has been used by some white South Africans concerned about “reverse apartheid” following the end of white-supremacist rule. Accusations of reverse racism have been leveled particularly at government efforts to transform the demographics of South Africa’s white-dominated civil service.

  Mixed-race South Africans have also sometimes claimed to be victimized by reverse racism of the new government. Similar accusations have been leveled by Indian and Afrikaner groups, who feel that they have not been dominant historically but now suffer from discrimination by the government.

Helen Suzman, a prominent white anti-apartheid politician, charged the African National Congress and the Mbeki administration with reverse racism since Mandela’s departure in 1999.

Adaptado de :https://en.wikipedia.org/wiki/Reverse_racism

Responda as perguntas:

01) De acordo com o texto, o que é racismo reverso?

02) Você concorda com a afirmação do segundo parágrafo “However, racial and ethnic minorities generally recovered nowadays lack the power to damage the interests of whites, who aren´t the dominant group in the U.S anymore.”? Justifique sua resposta.

03) Faça a tradução do seguinte parágrafo:

The perception of decreasing anti-black discrimination has been correlated with white people’s belief in rising anti-white discrimination. A majority (57%) of white respondents to a 2016 survey by the Public Religion Research Institute said they believed discrimination against white people was as significant a problem as discrimination against black people, while only a minority of African Americans (29%) and Hispanics (38%) agreed. Researchers at Tufts University and Harvard reported in 2011 that many white Americans felt as though they then suffered the greatest discrimination among racial groups, despite data to the contrary. Whereas black respondents saw anti-black racism as a continuing problem, white ones tended to see such racism as a thing of the past, to the point that they saw prejudice against white people as being more prevalent.   Whites have replaced Blacks as the primary victims of discrimination.According to Ansell, conservatives in the U.S. believe affirmative action based on membership in a designated racial group threatens the American system of individualism and meritocracy. Psychological studies with white Americans have shown belief in anti-white racism to be linked with support for the existing racial hierarchy in the U.S. as well as the meritocratic belief that success comes from “hard work”.

04) Como é aceita a ideia do racismo reverso nos Estados Unidos?

05) Quais são as 3 ideias básicas do racismo reverso, identificadas por Amy E. Ensell?

06) O racismo reverso já foi tema de batalhas judiciais nos Estados Unidos. O que o texto tem a dizer sobre isso?

07) Agora é hora de escrever sua resposta. Faça uma pesquisa sobre racismo reverso e estudos sérios para verificar a credibilidade do texto lido. Você pode passear pelos seguintes links:

https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2021/03/01/ana-maria-braga-branquitude-racismo-reverso-lumena-bbb-21.htm

https://anamaria.uol.com.br/noticias/famosos/ana-maria-braga-se-desculpa-apos-falar-sobre-racismo-reverso-eu-nao-sabia-eu-errei.phtml

https://www.unama.br/noticias/voce-sabe-o-que-e-racismo-reverso

Depois de ler sobre, você é capaz de produzir seu texto crítico, pautado nos princípios morais, éticos e legais. Então escreva sobre o racismo reverso e o que ele representa, fazendo a crítica fundamentada, no minimo 20 linhas. Faça em Português primeiro e, depois, com a ajuda das ferramentas de tradução, passe para o Inglês.


EAJA:Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

(EAJALI0812) Compreender, debater e refletir sobre assuntos relativos ao texto, primando pelos diferentes pontos de vista defendidos por leitores e autores.
(EAJALI0708) Desenvolver estratégias de leitura e compreensão dos textos informativos