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História – A Primeira Guerra Mundial e o papel social das mulheres

Olá! Esta aula de História é destinada a educandos da 8ª Série da Eaja.

Temática – História – A Primeira Guerra Mundial e o papel social das mulheres. Disponível em: <https://saber.com.br/obras/Aplicacoes/Edocente/plugins/pdfjs-2.6.347-dist/web/viewer.html?file=https://saber.com.br/obras/PNLD/PNLD_2020/HISTORIA_DOC/9ANO/PNLD2020_HISTORIA_DOC_9ano_PR.pdf página 22.>. Acesso em: 03 de Novembro de 2021.

Esta aula demonstra como a Primeira Guerra Mundial representou uma importante mudança no papel social das mulheres.


Assista a videoaula abaixo, com a temática – A Primeira Guerra Mundial e o papel social das mulheres

HISTÓRIA| Eaja | 8ª SÉRIE | PROF.: ANÍSIO FILHO

A Primeira Guerra Mundial e o papel social das mulheres

A Primeira Guerra Mundial foi um vetor de importantes mudanças no Ocidente. O papel social das mulheres, elemento estruturante da sociedade, foi bastante alterado – depois da guerra a vida das mulheres não foi mais a mesma.

A participação das mulheres na guerra

As mulheres participaram diretamente do esforço de guerra em seus países. De duas formas principais: substituindo os homens em seus trabalhos e trabalhando na fabricação de armas e munições.

Com a grande demanda dos serviços militares, os homens trocaram os campos de trabalho pelos campos de batalha. As mulheres tiveram que assumir as atividades. Na França, em agosto de 1914, época de colheita, o presidente do conselho francês convocou as camponesas para que as safras não fossem perdidas. Em 1916, 44% das granjas na Bavária, região da Alemanha, eram comandadas por mulheres. Elas substituíram os homens também em atividades até então exclusivas dos rapazes, tornando-se condutoras de bonde, garçonetes em cafés, funcionárias dos correios, distribuidoras de carvão, empregadas de banco, professoras em escolas masculinas.

A partir de 1915, a indústria bélica passou a recrutar mão de obra feminina. Na França, as municionistas, como eram conhecidas as que trabalhavam nas fábricas de armamento, tornaram-se símbolo da entrada das mulheres em um setor masculino. Em 1918, cerca de 400 mil mulheres trabalhavam nas fábricas de guerra francesas.

No final de 1917, a mão de obra feminina na indústria e no comércio era 20% maior que no período anterior à guerra na França; no Reino Unido, esse número chegava a 50%. A expressividade desse número fica clara quando consideramos que no Reino Unido, antes do conflito, era mal visto que as mulheres casadas trabalhassem.

Além disso, as mulheres também foram para o front como enfermeiras. No Reino Unido, foram inclusive como auxiliares do exército – motoristas de caminhões, cozinheiras e mecânicas.

A conquista de direitos

Essa tendência de inserção das mulheres no mercado de trabalho tornou-se irreversível quando a guerra acabou. E ela foi acompanhada pelo aumento dos direitos embora em ritmos diferentes em cada país. Nos Estados Unidos, a luta feminista não parou durante a Guerra, já na Europa essa luta teve uma trégua. As britânicas, alemãs e estadunidenses conquistaram o direito ao voto ao final da Primeira Guerra, já as francesas e italianas só o obtiveram no final da Segunda Guerra. No Brasil as mulheres puderam votar no início da década de 1930.

Ao final da guerra, o reencontro com filhos e maridos sobreviventes, muitos feridos, mutilados ou traumatizados será difícil, mas feliz para muitas mulheres.

Atividades

Questão 1 – Como as mulheres participaram do esforço de guerra?

Questão 2 – De que forma a Primeira Guerra Mundial representou uma grande transformação no papel social das mulheres?


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento:(EAJAHI0830) Analisar como a Primeira Guerra influenciou profundas transformações no papel social das mulheres no ocidente.
Referências: A PRIMEIRA Guerra Mundial trouxe uma grande mudança para as mulheres. Disponível em <https://istoe.com.br/a-primeira-gu erra-mundial-trouxe-uma-grande-mudanca-para-as-mulheres/> acesso em 02 de novembro de 2021.
VAINFAS, Ronaldo. et al. História.doc, 9º ano: ensino fundamental, anos finais. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2018.