Esta atividade tem o objetivo de compreender as motivações políticas, sociais e econômicas, que culminaram na Conjuração Baiana. Ela, também, busca entender a influência das conquistas da Revolução Francesa no movimento baiano, fundamentadas nos ideais iluministas de “liberdade, igualdade e fraternidade”.

No ano de 1798, ocorreu na cidade de Salvador e Conjuração Baiana, também conhecida como Revolta dos Alfaiates. Esse movimento popular reivindicava: a libertação dos escravos, a instauração de um governo igualitário, onde as pessoas fossem vistas de acordo com a capacidade e merecimento individuais, além da instalação de uma República na Bahia e da liberdade de comércio e o aumento dos salários dos soldados. 

Vamos conhecer um pouco mais sobre esse movimento emancipatório, suas motivações e a influência, exercida pelos ideais iluministas e pela  Revolução Francesa?

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Atividade 1

Acesse o link e assista ao vídeo “Conjuração Baiana”:

Após assistir o vídeo converse com a sua família sobre os acontecimentos, que desencadearam esse movimento emancipatório.

Agora responda em seu caderno:

• Você acha justo que somente os senhores de terra e os comerciantes prosperassem?
• O que você pensa sobre o aumento dos impostos e dos produtos básicos para a alimentação, sem aumentar os salários?
• O que você pensa sobre o racismo e a escravidão?

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Atividade 2

A Conjuração Baiana foi uma das rebeliões da América portuguesa influenciadas pela Revolução Francesa e pelas ideias iluministas de “liberdade, igualdade e fraternidade”. Leia abaixo o trecho do texto “Conjuração Baiana”:

“Nos encontros, tomando como base os princípios iluministas, os líderes da Conjuração defendiam propostas democráticas”. Entre elas:

• Abolição da escravidão no Brasil;
• Fundação de uma República Democrática;
• Eliminação do preconceito racial e dignidade na sociedade baiana;
• Aumento do soldo das tropas militares baiana;
• Emancipação política de Portugal;
• Liberdade de comércio com outros países.

Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/conjuracao-baiana

Após a leitura do trecho acima, discuta com a sua família sobre as propostas democráticas que a Conjuração Baiana defendia. Escreva em seu caderno as suas percepções sobre elas.

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Atividade 3

A Conjuração Baiana não chegou a se concretizar, pois foi violentamente dizimada. Os líderes do movimento, que apenas iniciava-se, foram detidos e torturados. Isso ocorreu devido às delações feitas por Carlos Baltasar da Silveira ao governador da Bahia.

Acesse o link abaixo e leia sobre os líderes da Conjuração Baiana:

Link: https://www.sohistoria.com.br/ef2/conjuracao/p1.php

Após a leitura, reflita e responda em seu caderno:

• O governo agiu com justiça? Por quê?
• Por que os quatro réus enforcados e esquartejados foram os únicos que sofreram a pena última por crime de lesa-majestade?
• Carlos Baltasar da Silveira delatou seus companheiros, ele agiu com ética e cidadania ao fazer essa delação?

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Atividade 4

Os ideais da Conjuração Baiana eram divulgados por meio de panfletos, denominados de pasquins, com dizeres reivindicatórios e de crítica política.
Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/conjuracao-baiana

Luiz Gonzaga das Virgens e Cipriano Barata, escreveu o seguinte pasquim para a Conjuração Baiana:

“Povo, o tempo é chegado para defenderdes a vossa liberdade; o dia da nossa revolução, da nossa liberdade e da nossa felicidade está para chegar. Animai-vos que sereis felizes para sempre!”

Após a leitura e o conhecimento adquiridos nessa atividade, elabore um pasquim (utilize o pasquim acima como exemplo).

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Componentes	Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento
História	(EAJAHI0720) Compreender os movimentos e as rebeliões da América portuguesa, articulados às problemáticas locais e seus ideais tomados de empréstimo às ideias divulgadas pela Revolução Francesa.
Língua Portuguesa	(EAJALP0731) Produzir textos normativos e reivindicatórios, utilizando os modalizadores adequados. (EAJALP0747) Discutir sobre propostas de leis e realizar debates. (EAJALP0753) Planejar e contar contos da tradição oral.