| LP/HIST
Nessa atividade, vamos confrontar duas culturas: a consumista e a minimalista. Especificamente, apresentaremos e discutiremos as consequências do consumo exacerbado e, em seguida, em resposta, conversaremos sobre o minimalismo e o consumo colaborativo. Vamos lá?
Você sabe o que é a cultura consumista? Clique nos links abaixo e assista aos vídeos da professora Waydle Silva:
“A ditadura perfeita terá a aparência de uma democracia. Uma prisão sem muros na qual os prisioneiros não sonharão sequer com a fuga. Um sistema de escravatura onde graças ao consumo e divertimento os escravos terão amor à sua escravidão”. Essa citação do livro Admirável mundo novo é muito forte. Consumimos ou somos consumidos?
Então, consumismo é viver em função da mercadoria; é ser consumido por ela. É diferente do consumo, afinal, todos consumimos algo… Compramos comida, bebida, vestimenta… E isso é necessário. Outra situação é ser escravo do consumo. Por exemplo: comprar um novo celular só para estar na moda… Trocar de carro todo ano só para mostrar para as pessoas… São várias as formas de viver refém do comprar. Vamos continuar com essa conversa, escutando o filósofo Daniel Lopes.
A fala do professor amplia essa conversa. Ele fala do enfeitiçamento da mercadoria, um valor mais alto que é agregado ao produto pela marca, pelas propagandas, pelas vitrines. Quando compramos um produto pelo simples desejo, as consequências podem ser as mais diversas: do arrependimento ao endividamento.
Já viu o tanto de gente endividada e com o celular novo? Ou aquele que compra o carro maravilhoso pelo triplo do preço e depois não consegue pagar? Deve ser por conta do poder da mercadoria, que cega as pessoas. E aí, voltamos ao tema da aula: o consumismo. Porque se a pessoa não estiver consciente na hora de comprar, ela será escrava, escrava da dívida feita. Talvez seja essa uma forma de aprisionar o sujeito.
Sabe de uma coisa…. Deve haver uma forma de consumir diferente, o consumo consciente. Vamos ver um vídeo que trata exatamente disso: consumo minimalista, o contrário de consumismo. Você sabe o que é minimalismo?
O vídeo do canal “conversa fora” é muito interessante. Ele explica que a cultura minimalista é o contrário da ideia consumista. Quando pensamos naquilo que quase não usamos ( tudo aquilo que fica lá, no armário, no guarda-roupa, ocupando espaço) parece mesmo desnecessário. Seria uma forma de preencher o vazio existencial? Uma pergunta para a reflexão.
A cultura minimalista não é se livrar de todos os bens materiais, mas daqueles em excesso, sem propósito. Se a roupa estiver guardada, e se você não for utilizá-la, por que não fazer uma doação a quem precisa? Isso também pode preencher o vazio existencial – ajudar o outro é também ajudar a si mesmo.
Muitas compras são feitas por impulsos, sem necessidades reais. Às vezes, compramos e depois simplesmente descartamos, enquanto isso, há várias pessoas precisando. No vídeo, há seguinte definição de minimalismo: “minimalismo é otimização. Se livrar do que não te faz falta. Adquirir apenas o que vai te trazer felicidade e que será útil para sua vida.”. Isso pode nos fazer pensar, e esse é o propósito: refletir sobre as nossas condutas e as dos outros. O que preciso adquirir que será útil para a minha vida? Nessa mesma pegada deixada pelo consumo consciente, vamos ver um vídeo da UNBTV sobre o consumo colaborativo… Sabe o que é?
O consumo colaborativo é muito interessante! Principalmente em momentos de crise, a colaboração deveria ser o nosso alvo. Usar o transporte solidário ou compartilhado é bem diferente de usar o transporte solitário. Duas palavrinhas que, nesse contexto, muda tudo. O transporte solidário é o compartilhamento do carro, do ônibus… Se eu vou para o trabalho no Centro e meu vizinho trabalha perto do meu serviço, por que não dividir o mesmo carro?
Solidário é compartilhamento; solitário é sozinho. A mudança no significado da palavra vem de um único fonema, esse som que distingue tudo. Do fonema /t/ para /d/ mudou o significado da palavra. A nossa língua é muito interessante. Um som é capaz de mudar o significado das palavras. Voltando ao assunto… Parece que o consumo solitário não leva em consideração o outro. Na aula passada, conversamos sobre empatia, ou seja, colocar-se na posição do outro. Consumir solitariamente é uma forma de se esquecer do outro; já consumir solidariamente é conviver com o próximo; é o exercício da empatia.
O consumo compartilhado ou colaborativo ajuda a conhecer mais as pessoas: da angústia à tristeza, da felicidade aos prazeres… É uma forma de conexão com o próximo. Quando um objeto pesado é preciso ser movido: é mais fácil movê-lo sozinho ou com a ajuda das pessoas?
RECAPITULANDO…
Na aula de hoje aprendemos muito. Falamos do consumismo e suas consequências; conhecemos a cultura minimalista e, por fim, discutimos o papel do consumo colaborativo. Agora é com você!
ATIVIDADES:
1) Mão na massa! Explique para os seus familiares a diferença entre consumismo e minimalismo.
2)Por que as palavras consumismo e minimalismo terminam com o sufixo “ismo”? Explique.
3) Em seu caderno, escreva exemplos de práticas colaborativas.
4) Responda a seguinte provocação: você é consumido ou você consome o produto? Essa resposta deve ser feita em forma de um comentário argumentativo. Defenda o seu ponto de vista e, se possível, envie o texto para os seus amigos. Vamos lá? Seja criativo!
Atenção, estudante!
Esta aula foi veiculada na TV no dia 16/09/2020, quarta-feira, contemplando o eixo Ética e Cidadania. No Portal Conexão Escola, ela está apresentada em uma forma de atividade, mas você pode assistir à videoaula quando desejar, acessando-a na parte inferior da tela. Aproveite, assista e compartilhe! Vamos lá?
| História | (EAJAHI0712) Analisar os impactos da Revolução Industrial na produção e circulação de povos, produtos e culturas. (EAJAHI0713) Relacionar a primeira Revolução Industrial com o atual estágio da industrialização no mundo e o subsequente crescimento de produtividade, desemprego, consumo, meios de transporte e compartilhamentos culturais. |
| Língua Portuguesa | (EAJALP0566) Analisar palavras primitivas, derivadas e compostas, e derivadas por adição de prefixo e de sufixo. (EAJALP0679) Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas. (EAJALP0648) Apresentar teses e antíteses sobre temas polêmicos. |
EAJA – Segundo Segmento