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A Importância do Trabalho Voluntário

Nessa atividade, vamos conhecer mais sobre as práticas voluntárias. Para isso, escutaremos um psicólogo e um filósofo debatendo sobre o tema. E, mais, para entender na prática o que é o trabalho voluntário vamos ver dois exemplos, quais sejam, os Plantadores de água e os Guardiões do Meia Ponte. Ao término, o estudante é convidado a realizar uma atividade sobre o assunto tratado. Vamos lá?

Para iniciar, vamos ver o que o psicólogo Alvinan Magno tem a nos dizer sobre o tema?


Psicólogo Alvinan Magno comentando sobre o trabalho voluntário

Ele diz que o trabalho é uma ação humana sobre o meio. E quando o sujeito faz uma ação por vontade própria, sem remuneração, ele trabalha de forma voluntária. 

O psi fala que o trabalho voluntário contribui para a saúde mental. Olha que legal, a pessoa ajuda o outro e ajuda a si mesmo. 

Isso acontece porque esse trabalho nasce do desejo, da vontade, do sujeito. Então, quando alguém se propõe realizar uma atividade de espontânea vontade, ela acaba se realizando. Veja que o trabalho voluntário é totalmente diferente do trabalho por necessidade. Muitas vezes as pessoas procuram um emprego para se sustentar, mas não se realizam no que fazem. Outra coisa bem diferente é o sujeito buscar o que gosta, mesmo que sem remuneração, ajudando o outro. 

E sobre os benefícios psicológicos das práticas voluntárias, podemos destacar a diminuição do estresse, da ansiedade. E, olha,  posicionar-se voluntariamente pode ajudar a combater esses sintomas tão maléficos para a saúde mental. 

Vamos escutar, agora, alguém que pratica o serviço voluntário. A colega Meirenalva, ativista ambiental, vai nos contar um pouquinho do que faz…


Ativista Meirenalva – Plantadores de água

Olha que interessante o que foi dito no vídeo: “Nós somos voluntários. Participamos de forma espontânea, fazemos porque gostamos do que fazemos”. Esse trabalho não tem nada de obrigação e, mais, as pessoas envolvidas se alegram enquanto trabalham. 

Sem falar da necessidade, da urgência, de tratarmos o meio ambiente de uma forma sustentável. A ativista explicou que o grupo voluntariamente planta mudas de árvores perto de nascentes… E, assim, protegem nossa natureza. 

Plantadores de água… Quanto mais árvores plantadas, mais chuva, mais água. “Plantar água” é mais uma forma de usar a linguagem no sentido conotativo. A linguagem é múltipla e permite construções como essa, trazendo um sentido poético para esse grupo de voluntários. 

Acho que dá para fazer uma comparação… Do mesmo jeito que existe a linguagem literária, fictícia, repleta de jogos de linguagem, também há o trabalho voluntário, que é cheio de alegrias. E do mesmo jeito que há o trabalho formal, obrigatório, rígido, há também a linguagem no sentido denotativo, literal, do dicionário. Se fôssemos pensar em fórmula, diríamos assim: o trabalho voluntário está para a linguagem conotativa, assim como o trabalho formal está para a linguagem denotativa. Continuando nessa pegada de conhecer sempre mais, vamos ver um vídeo de outro grupo de voluntários, os Guardiões do Meia Ponte. Solta o vídeo:


Ativista Ernesto – Guardiões do Meia Ponte

O ativista Ernesto contou que o grupo Guardiões do Meia Ponte já realizou uma série de atividade. Eles já fizeram a limpeza da margem do rio Meia Ponte, também, participaram de uma ação de reflorestamento do córrego Caveirinha.

O grupo não fica apenas aguardando o poder público, mas a própria sociedade civil toma as rédeas da cidade. Se tivéssemos mais pessoas cuidando um do outro, certamente, teríamos uma vida mais sustentável.

Você percebeu que aparece o mesmo sentimento bacana que ouvimos na fala da ativista dos Plantadores de água? Nos dois exemplos que mostramos aqui há uma satisfação em realizar o serviço voluntariamente. Essas pessoas se sentem felizes por ajudar o próximo. Então, pensando no que o psicólogo disse no início da atividade… As pessoas que realizam serviços pela própria vontade se sentem parte de algo maior e, portanto, se reconectam à vida. Talvez, por isso mesmo, elas se sentem tão bem, tão positivas… Já escutamos dois depoimentos e já vimos as colaborações do psicólogo Alvinan Magno… Agora, vamos ouvir o que o filósofo João Coelho tem a acrescentar a essa discussão. (Assista do minuto 1’14’’ a 3’55’’)


Filósofo João Coelho – Trabalho Voluntário

O filósofo afirma que o trabalho voluntário acontece quando há um tempo excedente, ou seja, um tempo livre para o colaborador. Então, o trabalho voluntário acontece quando a pessoa possui condições de liberdade suficiente para exercer alguma função espontaneamente.

Às vezes as pessoas precisam se dedicar ao trabalho regular por necessidade e possuem pouco tempo para outras atividades. Olha, o filósofo também comentou sobre a diferença entre voluntarismo e voluntariado. O voluntarista acha que pode mudar a realidade de acordo com o próprio desejo, já o voluntariado não, ele sabe das dificuldades e, por isso, se dedica a uma causa. 

Percebemos que os dois depoimentos que vimos nessa aula são exemplos de práticas voluntariadas… Ambos sabem das dificuldades que é preservar o meio ambiente e, ainda assim, lutam para que a cidade seja mais sustentável. 

E nessa aula aprendemos muito sobre o trabalho voluntário. Vimos exemplos, escutamos um psicólogo e um filósofo… Agora é com você.


ATIVIDADE

A atividade é dividida em duas partes: primeiro pesquise um serviço voluntário existente em Goiás. De preferência, busque aquele que, em sua opinião, mais pode ajudar os outros. Após pesquisar, grave um áudio explicando a importância dessa prática para a população. Envie a gravação para os amigos e colegas… Seja criativo!


Este programa foi exibido na TV. Assista-o na íntegra a seguir:


TRABALHO VOLUNTÁRIO – BLOCO I

TRABALHO VOLUNTÁRIO – BLOCO II

História(EAJAHI0503) Discutir a origem do Estado e seu papel social historicamente construído pelas sociedades humanas.
(EAJAHI0507) Associar a noção de cidadania à democracia, aos princípios de respeito à diversidade cultural e aos direitos humanos.
Língua PortuguesaEAJALP0811) Identificar as múltiplas vertentes de identidades, de sociedades e de culturas presentes em textos literários, bem como autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
(EAJALP0768) Analisar o uso da linguagem denotativa e conotativa presente em textos literários.
(EAJALP0710) Comparar dados e informações de diferentes fontes (as coincidências, complementaridades e contradições).
(EAJALP0712) Compreender e posicionar-se sobre conteúdos e informações de fontes diferentes, nos contextos de produção.
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

Segundo Segmento da EAJA