Esta proposta de atividade de ARTE/MÚSICA é destinada aos estudantes do 7º ano do Ensino Fundamental.
Sons do corpo
Os sons produzidos pelo corpo humano formam uma sinfonia, uma orquestra interna que ecoa os ritmos da vida. Desde os batimentos cardíacos regulares até os suspiros involuntários, passando pela percussão dos passos ao caminhar e pelos sussurros da respiração, o corpo humano é uma fonte inesgotável de sons.
Disponível em https://pxhere.com/pt/photo/749918 Acesso em 04, abr. 2024.
A criação e manipulação desses sons podem ser exploradas de diversas maneiras, tanto em contextos artísticos quanto terapêuticos. A prática de extrair sons do próprio corpo, conhecida como “body percussion” ou percussão corporal, é uma forma de expressão artística que utiliza o corpo como instrumento musical. Nessa técnica, os praticantes exploram diferentes partes do corpo para produzir uma variedade de sons, desde batidas rítmicas com as mãos e os pés até estalos com os dedos e estalidos com a boca.
Disponível em AMORIM, Roberto Ricardo Santos de. Batucadeiros: Educação musical por meio da percussão corporal. 2016. Acesso em 04, abr. 2024.
Além da percussão corporal, há também técnicas vocais que exploram os sons produzidos pelo próprio corpo, como o canto gutural, o beatbox e os sons de respiração controlada. Essas práticas envolvem o uso criativo da voz e da respiração para criar melodias, ritmos e texturas sonoras surpreendentes.
Disponível em https://www.flickr.com/photos/nalejandro/13920143292 Acesso em 04, abr. 2024.
Os processos de criação envolvem experimentação, prática e entendimento da anatomia e fisiologia do corpo humano. Os artistas que trabalham com sons do corpo precisam desenvolver habilidades técnicas para extrair e controlar os sons de maneira precisa e expressiva. Além disso, eles exploram diferentes estilos musicais, incorporando influências culturais e pessoais em sua abordagem criativa.
Artistas de diversas áreas, como músicos, dançarinos e atores, podem se envolver com a criação e manipulação de sons do corpo. Essa prática transcende fronteiras artísticas e pode ser aplicada em uma variedade de contextos, como por exemplo performances de palco e produções teatrais.
QUESTÃO 1
Desde os batimentos cardíacos regulares até os suspiros involuntários, passando pela percussão dos passos ao caminhar e pelos sussurros da respiração, o corpo humano é uma fonte inesgotável de sons. E esses sons produzidos pelo corpo humano formam
(A) uma melodia fixa.
(B) uma sinfonia variada.
(C) ruídos aleatórios.
(D) silêncio absoluto.
QUESTÃO 2
A prática de extrair sons do próprio corpo para produzir uma variedade de sons e utilizada como instrumental musical é
(A) dança clássica.
(B) bodybuilding.
(C) percussão corporal.
(D) alongamento muscular.
QUESTÃO 3
Quais são as práticas vocais que exploram os sons do corpo?
QUESTÃO 4
Como os artistas podem explorar os sons do corpo de forma criativa?
SAIBA MAIS
Disponível em < https://youtu.be/uvfLFR7SdsM > Acesso em 08, nov. 2022.
| Autoria | Veruska Bettiol |
| Formação | Arte |
| Componente Curricular | Arte/Música |
| Habilidade | (GO-EF07AR23-B/C/D) Desenvolver e elaborar improvisações, composições, arranjos, utilizando sons de diversas fontes sonoras, inclusive instrumentos acústicos e/ou eletrônicos, expressando e interpretando ideias musicais de modo individual, coletivo e colaborativo, expandindo a criatividade, a imaginação, a expressividade e a criticidade. |
| Referências | LOPES, N.F.C. A música no desenvolvimento da leitura e escrita na educação infantil. Dissertação (Mestrado em Psicologia Educacional), Curso de Pós-graduação em Psicologia Educacional, Centro Universitário FIEO, Osasco, 2014. MICHELON, A. S. Percussão corporal: uma proposta didática a partir do ensino criativo de Murray Schafer. Trabalho de Conclusão de Conclusão–Licenciatura em Arte-Educação. Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO. Guarapuava, 2011. SIMÃO, J.P. Música corporal e o corpo do som: um estudo dos processos de ensino da percussão corporal do Barbatuques. Dissertação (Mestrado) em Educação. Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2013. |