Esta proposta de atividade de Língua Portuguesa é destinada aos estudantes do 6º Período da Educação de Jovens e Adultos – EJA.
PARÓDIAS: UM JOGO DE IDEIAS
A paródia é um processo intertextual, utilizado com uma finalidade cômica. Na verdade, a paródia é uma subversão do texto original, dando-lhe um novo sentido. Ela consiste na recriação de uma obra já existente, a partir de um ponto de vista predominantemente irônico e irreverente. Além da comicidade, a paródia também pode transmitir um teor crítico ou satírico sobre a obra parodiada, levando em conta as alterações no texto original. Uma paródia pode ser feita a partir de um poema, uma música, um filme, uma peça teatral e etc. Elas são usadas como recursos para discutir assuntos polêmicos, mas de modo descontraído.
A paródia surgiu como um gênero de composição literária no século XVI, tendo como principais representantes os compositores italianos Giovanni Pierluigi da Palestrina e Orlando di Lasso. No Brasil, de acordo com a legislação que regula os direitos autorais (lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998), todas as paródias são válidas, desde que não sejam reproduções idênticas da obra originária.
De modo irreverente, o principal objetivo de uma paródia é conduzir o leitor a fazer uma reflexão crítica a respeito do que acontece na sociedade. Apresentada em charges ou cartuns que fazem um intertexto com situações ligadas à atualidade ou ao curso histórico, a paródia faz uso de recursos gráficos para alinhar o texto a imagem.
Em tempos modernos a paródia é um dos recursos de intertextualidade mais provocativos e sua função social é usar o humor como fonte de críticas e reflexões sobre a sociedade contemporânea.
RESPONDA AS QUESTÕES
QUESTÃO 1
A paródia é um dos grandes recursos da propaganda e da publicidade. Atualmente obras de arte ou personagens consagrados pelo cinema são usados em paródias. Mencione aqui uma obra de arte ou mesmo um personagem ou herói que foram aproveitados na construção de uma paródia
QUESTÃO 2
Enquanto recurso de intertextualidade, a paródia consistente no processo de recriação de uma obra já existe. Uma paródia pode ser feita a partir de que formas de arte?
QUESTÃO 3
Vista como uma fonte inesgotável de recriação, a paródia também pode ser aproveitada por recursos gráficos. Mencione aqui alguns destes recursos.
QUESTÃO 4
Requer primazia em sua produção, pois consiste em manter um intertexto temático com o texto original, esta característica faz parte da:
(A) paródia gráfica
(B) paródia musical
(C) paródia literária
(D) paródia popular
QUESTÃO 5
Enquanto recurso de intertextualidade, a paródia apresenta um tom provocativo e sua função social é:
(A) usar o humor como fonte de críticas e reflexões
(B) usar a literatura como fonte de críticas e reflexões
(C) usar o verso como fonte de críticas e reflexões
(D) usar as palavras como fonte de críticas e reflexões
SAIBA MAIS
Com o objetivo de abordar o assunto: paródias: um jogo textual, assista ao vídeo que menciona algumas particularidades sobre o este recurso de intertextualidade.
Acesse os materiais referentes a essa atividade clicando aqui: https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/propostas_didaticas/propostas-didaticas-lingua-portuguesa-eja-8a-serie/
Autoria: | Regina Cácia |
Formação: | Letras – Língua Portuguesa |
Componente Curricular: | Língua Portuguesa |
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento: | (EJALP0621) Analisar as semelhanças e diferenças relacionadas à construção composicional, ao estilo e à temática de diferentes gêneros textuais/discursivos dos quatro campos de atuação, considerando a situação comunicativa (interlocutores, finalidade ou propósito, circulação, linguagem, organização, estrutura, tema do texto, suporte e contexto de circulação) |
Referencial teórico: | KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2011b. KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e Compreender: os sentidos do texto. 3. ed. São Paulo: 2011. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: A pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985. |