Esta proposta de atividade de Arte/Artes Visuais é destinada aos estudantes do 6º ANO do Ensino Fundamental – Anos Finais.
Disponível em https://www.canva.com/design/DAFjRiOJwI4/2XlnKOCAhzSRzRKvjPY7pQ/edit Acesso em 18, mai. 2023
O que é ser um artesão?
O artesão é o profissional que normalmente não detém uma educação técnica, mas tem o dom de, com a ajuda de instrumentos específicos e matéria-prima apropriados, criar o que se conhece como artesanato. Fabrica manualmente determinadas peças ou produtos de carpintaria, tecelagem, renda, dentre outros.
Acervo pessoal Veruska Bettiol
No contexto contemporâneo, o artesão é aquele que produz itens de carácter funcional ou decorativo, conhecidos como artesanato, a partir do qual ele obtém a sua renda.
Considerando a forma de produção, o artesão pode ser:
Artesão-artista: é aquele que por sua criatividade, originalidade, graciosidade e perícia produz peças que provocam profundo sentimento de admiração naqueles que as observam. Exemplos: talhadores, gravadores, escultores e pintores ingênuos (arte naif) etc.
Disponível em: https://pixabay.com/images/id-96088/ Acesso em 20, abr. 22.
Artesão-artesão: é aquele que trabalha em série, muitas vezes com ajuda de ferramentas e mecanismos rudimentares, produzindo dezenas de peças, centrado mais no aspecto utilitário das peças que produz que em despertar no observador o sentimento de beleza. Exemplo: Cerâmica ornamentada produzida manualmente com ou sem torno de pé.
Disponível em: https://pixabay.com/images/id-4618917/ Acesso em 20, abr. 22.
Artesão semi-industrial: é aquele que trabalhando a partir de moldes e/ ou de outros processos semi-industriais, reproduz dezenas de peças iguais. Exemplo: peças utilitárias de cerâmica produzidas de forma semi-industrial (tigelas, jarros, jóias, potes etc).
Disponível em: https://pixabay.com/images/id-64975/ Acesso em 20, abr. 22.
Embora o artesanato possa estar contido dentro de um universo maior, que é a arte, existem algumas grandes diferenças entre eles, sobretudo no modo de produção e nos objetivos com as criações. Quem trabalha com artesanato, é chamado de artesão. Já quem trabalha com a arte é chamado de artista.
Quando um artista cria uma obra, ele procura manifestar e expressar os seus sentimentos e emoções.
Disponível em: https://pixabay.com/images/id-1870442/ acesso em 25, abr. 2022.
Já o artesão está mais preocupado com a aplicação de técnicas fundamentais para obter um bom resultado e, consequentemente, boas vendas.
Disponível em: https://pixabay.com/images/id-1870442/ acesso em 25, abr. 2022.
Cada obra de arte é única e, portanto, o artista nunca fará uma igual a outra. Já o artesanato possui uma produção manufaturada em larga escala, ou seja, produz-se muitos produtos iguais para serem comercializados.
QUESTÃO 1
Quando um artista cria sua obra, procura manifestar:
(A) os seus sentimentos e emoções
(B) as suas qualidades e gostos pessoais
(C) os conceitos da história da arte
(D) a beleza das suas produções
QUESTÃO 2
O artesão é o profissional que normalmente não detém uma educação técnica, mas com a ajuda de instrumentos específicos pode produzir manualmente:
(A) alimentos orgânicos
(B) objetos e peças decorativas
(C) design de carros
(D) brinquedos eletrônicos
QUESTÃO 3
Qual a diferença entre arte e artesanato?
QUESTÃO 4
Como é chamado quem trabalha com arte? E quem trabalha com artesanato?
SAIBA MAIS – ARTE/ARTES VISUAIS- ARTISTA E ARTESÃO
| Autora | Veruska Bettiol |
| Formação | Artes Visuais |
| Componente Curricular | Arte/Artes Visuais |
| Habilidade | (GO-EF06AR07-B) Conhecer, valorizar e respeitar os artistas, tais como: artistas plásticos, ilustradores, designers, grafiteiros, artesãos e os curadores locais, estabelecendo relações com os nacionais e internacionais de forma investigativa, crítica e sensível. |
| Referências | DUARTE JUNIOR, João Francisco. Por que arte-educação?. 6.ed.- Campinas, Sp: Papirus, 2007. IAVELBERG,Rosa.Para Gostar de Aprender Arte: sala de aula e formação de professores. Porto Alegre: Artmed, 2003. OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 1987. |