Esta proposta de atividade de ARTE – TEATRO – CIRCO é destinada aos estudantes do 4º Período da Educação de Jovens e Adultos – EJA.
Imagem 1: Disponível em: Canva.com Criada em 26, set. 2023.
AÇÃO REFLEXIVA 1
- Você já foi ao Circo?
- O que mais chama sua atenção em um circo?
O CIRCO
O circo é uma forma de entretenimento que encanta pessoas de todas as idades e culturas ao redor do mundo. Sua história remonta a civilizações antigas, onde acrobatas, malabaristas e palhaços já eram celebrados por suas habilidades extraordinárias. Nesta proposta didática, exploraremos a fascinante história do circo, tanto no cenário global quanto no contexto brasileiro.
Imagem 2: Disponível em: https://images.app.goo.gl/rV4FZXd9aJFABuXG6 Acesso em 27, set. 2023.
Origens Milenares e o Circo na Antiguidade
A origem do circo é rastreada até as antigas civilizações egípcias e gregas, onde atletas e artistas apresentavam suas habilidades físicas e artísticas em espaços públicos.
Desenho do antigo Circus Maximus, em Roma, Itália, por volta de VI a.C.
Imagem 3: Disponível em: https://images.app.goo.gl/28x6wK32dnDH9yqZA Acesso em 27, set. 2023.
Os gregos, por exemplo, tinham festivais em homenagem a deuses como Dionísio, onde as representações teatrais e acrobacias eram comuns. Já os romanos popularizaram a forma como conhecemos o circo moderno, com a construção de enormes arenas, como o famoso Coliseu, onde ocorriam espetáculos envolvendo lutas de gladiadores, corridas de bigas e acrobacias.
Imagem 4: Disponível em: https://pixabay.com/images/id-5992695/ Acesso em 27, set. 2023.
A Era Moderna e o Circo Tradicional
Após o declínio do Império Romano, a tradição circense quase desapareceu na Europa. No entanto, ressurgiu durante a Idade Média com a realização de torneios e festivais itinerantes. O termo “circo” ganhou novo significado durante o século XVIII, quando o empresário britânico Philip Astley montou o primeiro circo moderno em Londres, em 1768. Astley introduziu o uso do picadeiro circular, que se tornou um elemento icônico dos circos subsequentes.
O circo tradicional, como conhecemos, começou a se desenvolver no século XIX, com a adição de elementos como palhaços, trapezistas e domadores de animais. Grandes nomes do circo mundial, como P.T. Barnum nos Estados Unidos e os irmãos Ringling, contribuíram para popularizar o entretenimento circense.
Imagem 5: Disponível em: https://pixabay.com/images/id-1295876/ Acesso em 27, set. 2023.
AÇÃO REFLEXIVA 2
- O que você pensa sobre o uso de animais nos Circos?
O Circo no Brasil
No Brasil, o circo chegou no século XIX, trazido por imigrantes europeus e artistas nacionais que se apresentavam em praças e feiras. A popularização do circo no país ocorreu no final do século XIX e início do século XX, com a criação de companhias circenses nacionais e a inclusão de elementos da cultura brasileira nas apresentações, como a capoeira e o samba.
Imagem 6: Disponível em: https://flic.kr/p/8YXHNy Foto de Filipe Costa. Acesso em 27, set. 2023.
Um dos nomes mais emblemáticos do circo brasileiro foi o palhaço Carequinha, que se tornou uma figura querida por gerações de brasileiros. O circo também se expandiu com a inclusão de animais em seus espetáculos, embora essa prática tenha diminuído ao longo dos anos devido a preocupações com o bem-estar animal.
Imagem 7: Disponível em: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/26/Desfile_Porto_da_Pedra_2016_%285172%29.jpg/800px-Desfile_Porto_da_Pedra_2016_%285172%29.jpg?20160221154546 Foto de Cristina Indio do Brasil. Acesso em 27, set. 2023.
O Circo Contemporâneo
O circo contemporâneo se distanciou dos tradicionais espetáculos de animais e focou na criatividade artística e na exploração de novas técnicas e formas de entretenimento. Com isso, surgiram companhias de circo contemporâneo de renome internacional, como o Cirque du Soleil, que combinaram acrobacias impressionantes com narrativas envolventes.
Imagem 8: Disponível em: https://flic.kr/p/8KtfBz Foto de Bytemarks. Acesso em 27, set. 2023.
A história do circo é uma jornada rica e diversificada que atravessa séculos e continentes. Do antigo Egito aos circos contemporâneos de renome mundial, o circo continuou a encantar e inspirar audiências em todo o mundo. No Brasil, essa tradição também se enraizou profundamente, incorporando elementos únicos da cultura brasileira.
A Magia do Circo
Hoje, o circo continua a evoluir, adaptando-se aos gostos e preocupações do público moderno, mas nunca perdendo sua essência de encantamento e maravilha. É uma forma de entretenimento que permanece viva, lembrando-nos da magia que pode ser encontrada sob a lona do circo, onde a imaginação e a habilidade humana se unem para criar momentos de pura diversão e admiração.
QUESTÃO 1
Como o circo tradicional evoluiu ao longo dos séculos para se tornar uma forma de entretenimento tão popular?
QUESTÃO 2
Quais são alguns dos artistas e figuras icônicas que contribuíram para a história do circo brasileiro?
QUESTÃO 3
A civilização frequentemente creditada como uma das origens do circo é a civilização
( A ) romana.
( B ) egípcia.
( C ) grega.
( D ) chinesa.
QUESTÃO 4
A contribuição de Philip Astley para o circo moderno foi a
( A ) introdução da capoeira nas apresentações.
( B ) construção do Coliseu em Londres.
( C ) criação do picadeiro circular.
( D ) fundação do Cirque du Soleil.
Autoria: | Eurim Pablo |
Formação: | Educação Física e Mestre em Performances Culturais |
Componente Curricular: | Arte/Teatro |
Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento: | (EJAAT0502) Conhecer, apreciar e distinguir diferentes manifestações teatrais locais, regionais, nacionais e mundiais historicamente construídas, considerando seus contextos sociais e culturais |
Referências: | FERREIRA, Athos Damaceno. Palcos, Salões e Picadeiros. SP: Perspectiva, 1999. ROCHA, Gilmar. A Magia do Circo. Rio de Janeiro: Lamparina, 2013. RUIZ, Roberto. Hoje tem espetáculo? Origens do circo no Brasil. RJ: Inacen, 1987. SILVA, Erminia. Circo-Teatro: Benjamim de Oliveira e a teatralidade circense no Brasil. São Paulo: Atlana, 2007. TORRES, Antonio. O Circo no Brasil. História Visual. RJ: Funarte, 1998. |