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História – As resistências à escravidão e a migração

Olá! Esta aula de História é destinada a educandos da 5ª Série da Eaja.

Temática – História – As resistências à escravidão e a migração. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunidades_quilombolas_no_Maranh%C3%A3o#/media/Ficheiro:Casas_de_taipa_no_Maranh%C3%A3o.jpg>. Acesso em: 23 de Novembro de 2021.

Esta aula identifica várias formas de resistência à escravidão no Brasil e aponta seu papel como impulsionador de movimentos migratórios do litoral para o interior do território brasileiro.


Assista a videoaula abaixo, com a temática – História – As resistências à escravidão e a migração

HISTÓRIA| Eaja | 5ª SÉRIE | PROF.: ANÍSIO FILHO

As resistências à escravidão e a migração

Os movimentos migratórios são a movimentação de pessoas de um lugar para outro. Os portugueses chegaram ao Brasil pelo seu litoral e foram, pouco a pouco, adentrando para o interior do território. A resistência à escravidão foi um dos fatores que impulsionaram os movimentos migratórios.

As resistências à escravidão

A escravidão foi a principal forma de trabalho usada pelos portugueses na exploração dos recursos da sua colônia – o Brasil. Inicialmente, os colonizadores escravizaram os povos indígenas. Com o estabelecimento do tráfico de africanos, os povos negros se tornaram a principal força de trabalho escravizada.

A escravidão, no Brasil, estabeleceu uma exploração extrema, baseada em violências cotidianas na manutenção do escravo preso ao trabalho.

Tanto os indígenas quanto os africanos criaram formas de resistência. Os índios impunham constantes ataques aos pontos conquistados pelos portugueses no interior do continente. Muitos deles foram reconquistados pelos nativos. As fugas também eram um importante instrumento de luta.

Os negros também resistiam de todas as formas. Eles organizavam festas noturnas – os batuques -, proibidas em muitas fazendas, onde desenvolviam suas referências musicais, religiosas, rítmicas, africanas. Suas manifestações religiosas eram proibidas, mas eles misturaram suas divindades com os santos católicos, dando origem ao que os estudiosos chamam de sincretismo religioso. Muitas vezes, produziam menos do que podiam no trabalho. Juntavam o que podiam de recursos para comprar sua liberdade – a alforria. E, em alguns casos, atacavam seus senhores com ações violentas.

Mas uma das formas mais importante de resistência dos escravizados africanos era a fuga. Muitos fugiam e eram capturados. Entretanto, muitos fugiam e conseguiam escapar. Esses deram origem aos quilombos. Os quilombos geralmente eram formados em pontos de difícil acesso, afastado, muito distante de povoações e cidades. Sempre próximos a algum rio ou outra fonte segura de água. Era uma espécie de povoado, geralmente no meio da mata, onde os escravizados fugidos iam chegando e ficando. Alguns quilombos cresceram consideravelmente, o mais famoso deles foi o quilombo dos Palmares, localizado no estado de Alagoas. Os quilombos deram origem a muitos povoados e cidades de hoje.

A resistência à escravidão produz a migração

A resistência à escravidão, tanto dos indígenas como dos africanos, gerou um movimento de pessoas no território brasileiro. Muitos povos indígenas foram migrando do litoral para o interior à medida que a colonização portuguesa foi avançando. Os negros, por sua vez, criaram esses pontos de povoamento em lugares distantes que são os quilombos e estabeleceram uma circulação constante entre eles e as cidades e povoados.

Atividades

Questão 1 – Quais as formas de resistência à escravidão citadas no texto?

Questão 2 – De que forma a resistência à escravidão criou a circulação de pessoas pelo território brasileiro?


Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento:(EAJAHI0421) Identificar as diferentes formas de resistências contra a escravização e colonização apontando o seu papel como propulsor de movimentos migratórios.