Olá, estudante!
Esta videoaula de Artes foi veiculada na TV no dia 16/08/2021 (Segunda-feira). Aqui no Portal Conexão Escola, ela está disponível juntamente com a proposta de atividade.
Hoje teremos a oportunidade de conhecer o museu Memorial do Cerrado, eleito em 2008 como o local mais bonito de Goiânia. O Memorial do Cerrado é um complexo científico que funciona no Campus II da PUC Goiás. E faremos uma visita a uma Aldeia indígena modelo Timbira.
Assita a videoaula abaixo, com a temática – Vamos ao Museu?
Você já foi a um Museu? Conhece aos museus de Goiânia? Hoje teremos a oportunidade de conhecer um museu incrível! O Memorial do Cerrado! Que foi eleito em 2008 como o local mais bonito de Goiânia. O Memorial do Cerrado é um complexo científico que funciona no Campus II da PUC Goiás. É um museu que retrata desde a origem do planeta Terra à chegada dos portugueses ao Brasil. E hoje faremos uma visita a uma Aldeia indígena. No Memorial do Cerrado temos uma Réplica em tamanho original de uma aldeia indígena modelo Timbira, que tem o formato circular, no qual cada casa tem um caminho de acesso ao pátio – centro de atividades da tribo.
Museu Memorial do Cerrado:
Vamos conhecer uma aldeia indígena?
Povos Timbira
Entre os vários atrativos do Museu Memorial do Cerrado está uma belíssima réplica de uma Aldeia Indígena Timbira, tradicional tribo indígena do centro-oeste. Dentro das casas dos Timbiras, também chamadas de ikré, pode-se observar como normalmente eles prendem seus objetos nas paredes, no teto ou em cestos. Eles ainda eram caçadores e coletores, ou seja, apesar de terem algumas pequenas plantações o forte da alimentação dessa população vinha da caça e da coleta de frutos do cerrado.
Timbira é o nome que designa o conjunto de povos formados por várias etnias. Quanto ao nome, segundo Curt Nimuendajú, o etnólogo pioneiro no estudo desses povos, admite que, se for de origem tupi, então pode significar “os amarrados” (tin = amarrar, pi’ra = passivo), uma referência às inúmeras fitas de palha ou faixas trançadas em algodão que usam sobre o corpo: na testa, no pescoço, nos braços, nos pulsos, abaixo dos joelhos e nos tornozelos.
Os grupos Timbira estão localizados nos estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Goiás. Podem ser identificados pelas suas características comuns, como a língua, o corte no cabelo, as rodelas auriculares, a aldeia circular e a corrida de toras. (Disponível em: https://ww2.uft.edu.br/index.php/es/ultimas-noticias/18982-exposicao-sobre-povos-timbira-inicia-nesta-quarta-feira)
No século XIX, desenvolviam-se então as grandes plantações de arroz e algodão. Essa atividade também fazia pressão sobre os Timbira, porque necessitava de escravos para as plantações e para os descaroçadouros de algodão.
Usavam cabaças como recipientes para água e alimentos, em lugar de cerâmica. Dormiam em estrados forrados com esteiras, em lugar de redes de dormir. Faziam e fazem ainda hoje uma profusão de artefatos feitos de palha trançada: cestos, esteiras, faixas.
Nas aldeias timbira, as casas se dispõem uma ao lado da outra, ao longo de um largo caminho, de modo a formar um grande círculo. De cada casa sai um caminho, mais estreito, em direção ao centro, onde está o pátio. Esse formato de aldeia fala muito sobre a cultura Timbira. Revela muito como eles se veem: “Nós e os outros”, “dentro e fora”, “masculino e feminino”, sobre a importância do coletivo.
A corrida de toras destaca-se como uma das maiores expressões do modo de viver dos Timbira, revelando uma prática de fortificação e resistência, de movimento e de relacionamento com os seres da natureza e a organização dos ciclos de vida. As corridas são feitas em diversas ocasiões e atreladas a todos os cerimoniais, diariamente, ao longo da duração do evento. Elas definem o nome dos rituais e cerimônias – que possuem uma extensa variedade, caracterizadas por toras que variam tanto em formato quanto em tipo de material, pintura e representatividade simbólica, dentre outros aspectos.
(Disponível em: http://www.arqpop.arq.ufba.br/uma-aldeia-timbira e https://museucerrado.com.br/eco-historia/memorial-do-cerrado/).
Atividades
A arte indígena é rica e cheia de elementos. Que tal criar uma linda pintura usando pigmentos naturais? – 100 mililitros de cola branca
– 25 gramas de cada um dos pigmentos naturais: açafrão, terra, pó de café e urucum
– 100 mililitros de água
– 4 potes plásticos
– 4 recipientes
– 1 colher
Como fazer
1 JUNTANDO OS INGREDIENTES
Em um recipiente, coloque 25 mililitros de cola branca, a mesma medida de água e 12,5 gramas (ou uma colher de sopa bem cheia) de urucum em pó (coloral) ou açafrão. Para conseguir tons mais escuros ou mais claros, ponha mais ou menos corante.
2 PRONTO PARA USAR
Misture tudo com a colher e coloque em um potinho para uso. Esse tipo de tinta é solúvel em água. Por isso, use de preferência em papéis, tecidos ou outras superfícies que não serão lavadas ou expostas à chuva.
CORES MAIS VIVAS
Para fugir dos tons terrosos próprios dos pigmentos naturais, use corantes alimentícios. Esses ingredientes são vendidos em lojas que comercializam materiais para fabricação de chocolate.
Professor, essa aula segue a Matriz Curricular das Habilidades Estruturantes 2021-2021. Foi elaborada no ano de 2020, com a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia da Covid-19 e segue as orientações de flexibilização curricular para o biênio 2020/2021 (Ofício Circular 147/2020 Dirped).
Habilidades estruturantes
(GO-EF69AR02) Pesquisar e analisar diferentes estilos visuais, contextualizando-os no tempo e no espaço.
GO-EF69AR34) Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
Referências
http://www.arqpop.arq.ufba.br/uma-aldeia-timbira
https://museucerrado.com.br/eco-historia/memorial-do-cerrado/
https://ww2.uft.edu.br/index.php/es/ultimas-noticias/18982-exposicao-sobre-povos-timbira-inicia-nesta-quarta-feira