Olá, estudante!
Esta videoaula de Artes Visuais foi veiculada na TV no dia 13/04/2021 (Terça-feira). Aqui no Portal Conexão Escola, ela está disponível juntamente com a proposta de atividade.
Aprendendo a gravar – descobrindo a obra do gravurista brasileiro J. Borges. E aplicando a gravura em seu caderno de desenho.
Assista a videoaula abaixo, com a temática – Caderno do Artista
Aula passada começamos a aprender sobre o caderno do artista e como esse caderno nos ajuda a desenvolvermos nossa criatividade. Já providenciou o seu caderno? Como conversamos, pode ser um caderno bem simples, inclusive feito com folhas reutilizáveis de cadernos de desenho, ou folhas de outros cadernos que você não tenha usado ainda e estavam esquecidos em sua casa.
Hoje, vamos começar a aprender uma técnica que pode te ajudar a desenvolver desenhos mais criativos e soltar ainda mais a sua capacidade de expressão. Vamos começar a conversar sobre a gravura. Você sabe o que é gravura? Gravar é fazer ranhuras, “afundar” uma superfície fazendo desenhos nela.
Em geral, são desenhos feitos em superfícies duras, como madeira, pedra e metal, com base em cortes e incisões, por exemplo, para fazer um molde. A partir daí, é possível reproduzir a figura, como se fosse uma impressão. O nome que a gravura recebe depende dos materiais que foram empregados. A xilogravura é feita em relevo sobre madeira.
A história da gravura é mais antiga do que muita gente imagina. Ela foi particularmente importante no século II, quando os chineses, por meio de pedras e madeiras, gravavam sua arte. No ocidente, a gravura teve seu início junto com o surgimento do papel, no século XIV. Porém, foi em meados do século seguinte, na Alemanha e na Itália, que a técnica começou a ganhar fama. Desenvolvido por ourives, esse método se propagou por toda a Europa. Desse período em diante, os artistas que utilizaram a gravura no ocidente começaram a ser chamados de Mestres da Gravura. Olha só que interessante!
Vamos conhecer um gravurista fantástico? José Francisco Borges nasceu em Bezerros, Pernambuco, e é considerado um dos maiores artistas populares do Brasil. Seu trabalho começou como cordelista, contando histórias e também fazendo ilustrações de imagens bem humoradas que retratavam a realidade do sertanejo. Depois descobriu seu talento como xilogravurista e assim representar temas como amor, pobreza, religiosidade, cangaço, festas populares e muitos outros. J Borges é reconhecido mundialmente como patrimônio nacional cultural de nosso país. Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=f1XrCCiqyhc&t=33s. Para conhecer mais sobre a obra e o trabalho de J. Borges.
Xilogravura de J. Borges. Disponível em: https://outraspalavras.net/poeticas/das-feiras-no-agreste-para-o-mundo/. Acessado em: 19 de fev. de 2021. | Xilogravuras de J. Borges. Disponível em: https://outraspalavras.net/poeticas/das-feiras-no-agreste-para-o-mundo/. Acessado em: 19 de fev. de 2021. |
Agora, chegou a sua vez!! Vamos gravar?! Antes de realizar essa atividade, separe o seguinte material.
- Uma bandeja de Isopor (dessas de supermercado em que vem presunto, queijo… lave a bandeja e a reutilize nessa atividade)
- Tesoura
- Lápis
- Tinta guache
- Pincel ou rolinho
Vamos ao passo a passo?!
- Faça um desenho simples, sem muitos detalhes, primeiro no papel (esse será o seu rascunho)
- Depois, refaça esse desenho na bandeja de isopor
- Faça o desenho com força, mas cuidado para não furar a bandeja!
- Use uma caneta de ponta grossa para conseguir um resultado mais interessante
- Passe tinta em todo o desenho podendo ser com um pincel ou rolinho
- Carimbe o desenho em seu caderno de desenho e bons registros!!
Até a nossa próxima aula!! =)
Professor, essa aula segue a Matriz Curricular das Habilidades Estruturantes 2021-2021. Foi elaborada no ano de 2020, com a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia da Covid-19 e segue as orientações de flexibilização curricular para o biênio 2020/2021 (Ofício Circular 147/2020 Dirped).
Habilidade Estruturante
(GO-EF07AR05-A) Distinguir, explorar, compreender e empregar diferentes formas de expressão artística, bidimensionais e tridimensionais, existentes, tais como desenhos: pinturas, gravuras, colagens, HQ, zines, memes, intervenções artísticas, dobraduras, esculturas, modelagens, instalações, vídeos, fotografias, performances, grafite, tecelagens, entre outras possibilidades expressivas. Fazer uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos, técnicas convencionais e não convencionais, enquanto componentes fundamentais para ampliar as experiências artísticas, assim como seu repertório imagético, estético e sensível nas produções em contexto.
Referências – Texto elaborado com fins pedagógicos.
Disponível em: https://outraspalavras.net/poeticas/das-feiras-no-agreste-para-o-mundo/. Acessado em: 19 de fev. de 2021.