Olá, educando (a)! Esta videoaula de Geografia foi veiculada na TV no dia 24 de Março de 2021 (Quarta-Feira). Aqui no Portal Conexão Escola, ela está disponível juntamente com a proposta de atividade.
Na aula de hoje você aprenderá sobre o os espaços geográficos de Goiás, a partir da ocupação humana. Isto quer dizer que, quando os seres humanos passam a habitar uma certa região ou área territorial, esta passa a ser alterada e um outro espaço vai sendo formado. Vamos observar como isso aconteceu em Goiás.
Assista a videoaula abaixo, com a temática – O sujeito e seu lugar no mundo: A formação dos espaços geográficos em Goiás.
A ocupação humana em Goiás e a construção dos espaços Geográficos
O espaço geográfico é o resultado da relação do homem com a natureza. Vejam como a ocupação humana em Goiás promoveu a formação dos espaços geográficos.
Começando com a ocupação humana. Até o início do século XVIII, o território goiano fazia parte da capitania de São Paulo. Naqueles tempos, a área onde hoje é o Estado de Goiás era habitada por dezenas de povos indígenas, como os Karajá, os Tapuia, os Caiapó, os Xavante e os Avá-canoeiro. As terras que hoje formam o Brasil e todas as riquezas naturais encontradas aqui pertenciam ao Rei de Portugal. Lembre-se que os portugueses colonizaram o Brasil e ocuparam essas terras a partir do ano de 1.500.
Em 1722, por ordens do reinado de Portugal, houve uma missão dos bandeirantes em adentrar o território em busca de pedras preciosas, principalmente ouro. Nessa missão, o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva partiu de São Paulo com sua tropa e encontrou jazidas de ouro nas proximidades do Rio Vermelho, onde viviam os indígenas Goyá. No ano seguinte ele se mudou para essa região e auxiliou na fundação de vários povoados. O Rio Vermelho é aquele que passa dentro da atual cidade de Goiás, antiga capital do Estado. Em 1750 se chamava Vila Boa de Goyaz. Também chamada popularmente de “Goiás-Velho”.
Os primeiros povoados de Goiás foram criados perto das minas de ouro. Com a descoberta e exploração do ouro na região, o rei de Portugal, D. João V, decidiu criar a capitania de Minas dos Goyazes, separando-a da capitania de São Paulo, no ano de 1749.
Aqui está um exemplo de espaço geográfico a partir da ocupação humana: em certo local da natureza existem os minérios, o ser humano aparece no local e começa a explorar estes minérios para seus fins econômicos, a partir disso, o local ou a área se altera e é formado um espaço geográfico. A cidade hoje conhecida por Pirenópolis foi fundada em 1730 e era chamada de Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte. O nome está se referindo às minas de ouro. Também se percebe a influência religiosa no nome desta cidade “nossa senhora do rosário”. Isso se deve ao fato da força católica aliada ao poder das conquistas territoriais.
Nessa direção os espaços geográficos de Goiás foram sendo formados, começando pela mineração, mais adiante com a ocupação por agropecuaristas (criador de gado e plantadores de lavouras). As áreas verdes, principalmente a vegetação cerrado, foram dando lugar às lavouras e aos pastos, resultando em novas paisagens das terras de Goiás. Alguns municípios goianos são “movidos e sustentados” pelas atividades agropecuárias. Por isso reafirmamos que ao chegar em determinada região ou área o ser humano se relaciona com a natureza e produz novos espaços sejam eles rurais ou urbanos.
Atividade
Copie e responda as perguntas abaixo:
Questão 1 – Explique o resultado da relação entre o ser humano e a natureza.
Questão 2 – Quais os elementos naturais que despertaram interesse dos colonizadores portugueses?
Questão 3 – Escreva o nome dos grupos indígenas mencionados no texto. Depois diga se você conhece ou ouviu falar de algum deles?
Questão 4 – Cite o exemplo de que a ocupação humana gerou espaço geográfico em Goiás.
| Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento: | (EAJAGE0502) Analisar as formações dos espaços geográficos em Goiás a partir da ocupação humana. |
| Referências: | OLIVEIRA, Ivanilton José. ARRAIS, Tadeu. Geografia de Goiás. Ensino Fundamental. São Paulo, Editora Scipione. 2ª Edição, 2011. |