SME abre VIII Simpósio da Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos
Professores que atuam na modalidade de ensino participam dos dois dias de evento
Cerca de 600 profissionais da rede municipal participaram na noite dessa terça-feira, 6, da abertura VIII Simpósio da Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos (Eaja), no auditório do Centro Universitário Alves Faria. O evento, organizado pela Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME), tem comotemática os “Processos de ensino aprendizagem: que currículo, para qual sujeito?”.
Coordenadores pedagógicos, diretores, professores das instituições educacionais e apoios técnico professores que atuam na modalidade de ensino em 59 escolas de Goiânia integraram a programação do primeiro dia. O objetivo é discutir, refletir e problematizar questões sobre os processos de ensino-aprendizagem na Eaja, adotando como objetos centrais a diversidade dos alunos.
De acordo com Éderson Saraiva, gerente de Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos da SME, o intuito é rever os currículos. “A SME trouxe a temática do Simpósio para ajudar na construção de sua Proposta Política Pedagógica. Desde 2015, realizamos grupos de trabalho, simpósios e encontros, com a finalidade de todos os profissionais da rede participarem”, afirmou.
A convidada da noite foi a Doutora em Educação de Jovens e Adultos, Edite Maria da Silva de Faria, da Universidade Federal da Bahia. “O currículo da Educação voltada para Jovens e Adultos é diverso e não existe receita pronta e acabada. O currículo é específico e deve ser construído coletivamente, lembrando que temos pessoas que foram deixados do direito de estudar”, ressaltou.
De acordo com Edite, a modalidade exige respeito. “A Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem que ser pensada além dos muros da escola. É nosso compromisso e a partir da convivência no espaço, nós profissionais podemos adquirir conhecimentos, trocar experiências e saberes”, completou a palestrante.
A professora pedagoga Sarah Rízzia Campos Luiz participou do Simpósio. Regente da turma de primeira a quarta série na Escola Municipal Alice Coutinho, a educadora entrou na Eaja este ano. “A diversidade dos alunos de Eaja é diferente dos educandos do ensino fundamental regular. Realmente, o currículo deve ser voltado para esse público e que seja flexível da realidade de cada aluno”, falou.
Segundo dia
Hoje, das 19 às 22h, no Colégio Lyceu de Goiânia, os profissionais participam do segundo e último dia de Simpósio. Divididos em grupos de trabalho por disciplinas, os professores ajudam na revisão curricular no documento “Proposta Político Pedagógica da Eaja”.
Daniela Rezende, editoria de Educação e Esporte