Sandro Mabel veste azul e se junta à campanha de conscientização sobre o autismo
Prefeito de Goiânia participa da ação promovida pela Secretaria Municipal de Educação para ampliar a inclusão e sensibilizar a comunidade estudantil. Rede municipal tem mais de 2,5 mil alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA)
O prefeito Sandro Mabel participou, nesta quarta-feira (2/4), da campanha Vista Azul, promovida pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), em alusão ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Assim como membros da comunidade escolar, ele vestiu azul em apoio à inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Mabel ressaltou a importância de uma sociedade mais sensível, que pratique o respeito e a empatia com pessoas autistas. Segundo ele, esses valores são trabalhados nas escolas municipais, mas precisam ultrapassar os muros da sala de aula e alcançar toda a comunidade.
“As escolas estão cada vez mais preparadas para receber crianças autistas, com profissionais qualificados e ambientes mais inclusivos. Nosso desafio é levar esse suporte para mais perto das famílias, garantindo acesso à educação especializada sem que precisem se deslocar para o centro da cidade. Vamos seguir investindo na inclusão para melhorar a vida de todos”, afirmou o prefeito.
Atualmente, a rede municipal de ensino conta com 2.561 estudantes com TEA, em um universo de 115 mil alunos matriculados. Para ampliar a conscientização, desde março, a SME realiza atividades nas unidades escolares, como rodas de conversa, contação de histórias, oficinas interativas e momentos de sensibilização. As ações seguem ao longo do ano, incluindo o Festival Paralímpico e outras formações sobre o tema.
A cor azul foi escolhida para representar o autismo por sua associação com o mar, que simboliza as variações de comportamento das pessoas autistas. Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a campanha Abril Azul tem o objetivo de disseminar informações sobre o TEA, combater o preconceito e promover a inclusão. O transtorno, de origem genética, afeta o desenvolvimento infantil, impactando a capacidade de interação e adaptação ao ambiente.
Fotos: Alex Malheiros
Secretaria Municipal de Educação (SME) – Prefeitura de Goiânia