Escolas desenvolvem alternativas em busca de equidade no ensino a distância
Instituições interagem em grupos de WhatsApp e entregam atividades impressas para atender alunos sem acesso a internet
A Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME) busca promover a equidade de atendimento das escolas durante a suspensão das aulas presenciais. As equipes diretivas encontram formas alternativas adequadas para cada realidade e se dedicam juntamente com todos os profissionais para levar aprendizado aos alunos da Rede.
A Escola Municipal Luzia de Souza Fiuza, localizada no Jardim Itaipu, é um exemplo de instituição que tem se dedicado a atender o maior número de alunos nesse tempo de pandemia. Além das opções ofertadas pela SME, Conexão Escola, Conexão Escola TV e o AVAH, a escola oferta outras possibilidades a fim de atender quem, por algum motivo, não consiga acessar. Por exemplo, alunos sem conexão à internet mapeados no início da pandemia por pesquisa da Secretaria.
A instituição replica as atividades dispostas nesses canais, em grupos de WhatsApp, separados por turmas e ainda a impressão de material com atividades em blocos, para os alunos sem acesso aos conteúdos disponibilizados na internet. Desta forma, atua para contribuir com a equidade do atendimento pedagógico durante a pandemia, para que todos tenham oportunidade de aprendizado nesse período.
O diretor Ledson Oliveira Araújo destaca a preocupação da equipe escolar em levar atividades, informações e aprendizado aos educandos mesmo diante do distanciamento social. A Escola criou além dos grupos de WhatsApp, uma página no Facebook para aumentar a comunicação, informar e tirar todas as dúvidas das famílias. No último dia 20, o prefeito Iris Rezende esteve presente na escola para uma ampliação de vagas e participou também da entrega de tarefas impressas.
Andréa Vitorino, diretora da Escola Municipal Castorina Bittencourt, conta que toda a equipe da instituição também está engajada em atender os alunos, de forma que nenhum fique sem acesso as aulas nesse ano tão atípico. Juntos, tomaram medidas que favorecem o ensino. A equipe gestora, com o auxílio da coordenação, disponibilizou para os alunos sem acesso à internet ou redes sociais os livros didáticos e literários para leitura e execução de atividades em casa.
As coordenadoras pedagógicas se dispuseram a comparecer à escola duas vezes por semana para acompanhar os pais e alunos que tivessem dúvidas ou dificuldades na resolução das atividades propostas. E ainda, percebendo a falta de condições de algumas famílias para terem acesso à internet, foi firmada parceria com a CUFA para doações de chips por meio do projeto Alô social. Tais atividades são disponibilizadas na plataforma AVAH e nos grupos de WhatsApp, onde as famílias, alunos e escola se comunicam e interagem, socializando as atividades propostas.
Adriene Bastos, da Editoria de Educação e Esporte
Foto: Luiz Fernando Hidalgo