Famílias e instituições reconhecem importância da Plataforma AVAH no processo de ensino aprendizagem
Plataforma apresentada em agosto é uma evolução do Conexão Escola e permite a interação entre professor e aluno
Com Ambiente Virtual de Aprendizagem Híbrida (AVAH) em funcionamento desde agosto, os alunos da rede municipal de Goiânia tem acesso aos conteúdos postados por seus professores. Famílias e instituições já começam a colher os resultados, com a utilização da plataforma, no processo ensino-aprendizagem.
Na Escola Municipal em Tempo Integral (EMTI) Juscelino Kubitscheck de Oliveira, 85% dos alunos estão acessando o AVAH e fazendo as atividades. “Houve no início, como em qualquer situação nova, estranhamento e vários desafios com manejo da técnica. Após uma semana, a equipe pedagógica já tinha se familiarizado com os recursos que a plataforma oferece”, afirma a diretora da instituição, Aparecida Teles.
A professora Déborah de Freitas Ribeiro da EMTI Juscelino Kubitscheck de Oliveira, está encantada com as possibilidades do ambiente virtual. “É um canal de comunicação incrível! Desde a suspensão das aulas não me comunicava com meus alunos. A plataforma por meio do recurso ‘envio de mensagens’ permite que professor possa dialogar com os educandos e vice-versa. Outro motivo é que ela tem uma interface simples e intuitiva. Após algumas horas explorando, o usuário já é capaz de utilizar as principais ferramentas disponíveis ali”, destaca a professora.
Na Escola Municipal Amâncio Seixo de Brito, desde o início da pandemia, a unidade continuou em contato com as famílias. “Fizemos grupos no whatsapp para cada turma, dando recados e orientações. Assim que abriu a plataforma AVAH, fomos orientando as famílias, com informativos e vídeos explicativos. O trabalho tem sido intenso, mas gratificante. A cada fala das famílias a respeito dos avanços das crianças e desejo em realizar as atividades, nos encoraja”, conta a coordenadora pedagógica, Suzane Barbosa Madeira.
Auristânia Macedo da Silva é mãe da aluna do quarto ano, Mayara Oliveira da Silva, de 9 anos, que estuda na EM Amâncio Seixo de Brito. “Minha filha se adaptou tranquilamente às aulas da plataforma. Costumo ligar o computador ou acessar pelo celular logo pela manhã e já coloco ela para fazer as atividades. Entramos diretamente no link postado no grupo de whatsapp pela escola, com CPF e senha”, comenta a mãe.
Para ajudar algumas famílias que relataram problemas no primeiro dia, Auristânia fez até um vídeo e compartilhou no grupo de whatsapp. “A maioria dos pais acessavam a plataforma no período noturno. Expliquei a eles que todos entrando no mesmo horário, a plataforma pode travar”, completa a mãe.
Importante destacar que as escolas têm autonomia para o atendimento às crianças sem acesso ao ambiente conforme seus contextos individuais.
Daniela Rezende, editoria de Educação e Esporte