Educação investiu R$ 5,5 milhões em manutenção predial em 2019
Reparos foram feitos por meio do Programa Escola Viva e beneficiaram 311 instituições de ensino durante todo o ano
Um dos precedentes para a melhoria da qualidade do ensino na rede municipal de Goiânia é o bom estado de conservação física das escolas e centros municipais de Educação Infantil (Cmei). Diante disso, pelo terceiro ano consecutivo, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME), desenvolveu o Programa Escola Viva, no qual as instituições recebem repasse de verbas destinado à manutenção predial das unidades.
Em 2019, o projeto viabilizou R$ 5,5 milhões para reparos de pintura, revisão elétrica e hidráulica, troca de telhado e demais adequações em 163 escolas e 148 Cmeis da capital, totalizando 311 unidades educacionais. Todas as instituições de ensino (exceto convênios parciais) que possuem Conselho Gestor formado receberam o repasse de verbas. O Conselho Gestor é formado por pais, professores e servidores administrativos e é responsável por fiscalizar a aplicação dos recursos destinados para as unidades.
Exemplo dos benefícios que o Escola Viva leva a cada unidade de ensino é o Cmei Nossa Senhora Aparecida, localizado no Setor São Domingos, região Noroeste. A instituição passou por reformas no pátio, nos parquinhos para crianças da primeira infância e pré-escola, construção de rampas de acessibilidade, instalação de alambrados no estacionamento, colocação de cerâmica nas áreas externas, construção de calçada, pintura geral, reforma dos banheiros e a construção de uma central de gás. O Cmei atende 120 alunos entre um e quatro anos de idade. Para a diretora da unidade, Walquíria Gomes, “houve uma mudança significativa nos espaços do Cmei, podemos dizer que é outro”.
Outra instituição que foi amplamente reformada pelo programa foi a Escola Municipal Jalles Machado de Siqueira, localizada no Jardim Bela Vista, região Sul de Goiânia. Rony William de Souza, diretor da unidade e responsável por gerir o recurso repassado pela SME, conta que refez toda a pintura externa do local, consertou duas tendas utilizadas dentro do pátio, pintou a sala de leitura, trocou o telhado e reformou as portas e janelas do banheiro masculino. A escola atende cerca de 500 alunos e possui desde a Educação Infantil (pré-escola) até o Ciclo III do Ensino Fundamental, além da modalidade de Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos (Eaja), funcionando nos períodos matutino, vespertino e noturno.
Escola Viva 2020
Para 2020, a previsão inicial é de aplicação do mesmo orçamento do ano anterior. A diferença é que algumas escolas do governo estadual foram municipalizadas, sendo assim de responsabilidade da SME, e outras instituições estão em construção, com a retomada das onze obras. Para essas, assim que os Conselhos Gestores forem formados e registrados, haverá a liberação de novo recurso do Escola Viva.
Programa Escola Acessível
O Programa Escola Acessível é uma iniciativa de cunho federal que tem por objetivo promover condições de acessibilidade ao ambiente físico, recursos didáticos e pedagógicos e à comunicação e informação nas escolas públicas de ensino regular. Em Goiânia, além dos recursos do Governo Federal, a SME disponibiliza dentro do Escola Viva as verbas para as adequações físicas das unidades de ensino.
Em 2019, todas as unidades com Conselho Gestor receberam verbas do projeto. Uma delas é a Escola Municipal de Tempo Integral Professora Maria Nosídia Palmeiras das Neves, no Residencial Barravento, região Noroeste. A unidade passou por reformas de acessibilidade que contaram com colocação de piso tátil, corrimões e fitas antiderrapante, troca de vasos sanitários e bebedouros acessíveis. A escola atende cerca de 294 alunos, em dez agrupamentos dos Ciclos I e II do Ensino Fundamental.
Escola Viva 2017 e 2018
O Programa Escola Viva foi uma das primeiras ações implementadas pela nova gestão municipal na área da Educação. Já em 2017, todas as 304 instituições, com conselho de gestão escolar, receberam repasse do projeto, totalizando quase R$ 4 milhões investidos. Em 2018, o procedimento se repetiu e todas as 304 unidades receberam verbas, com investimento do mesmo valor.
Núbia Alves, da Editoria de Educação e Esporte